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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Chávez rompe com a Colômbia

Sim, não foi a VENEZUELA que rompeu com a Colômbia, é o SOCIOPATA VENEZUELANO FABRICADO PELO LULA ATRAVÉS DO FORO DE SÃO PAULO E QUE VOTARIA NA DILMA quem rompeu com o país do gigante Álvaro Uribe.




Vamos lá:

O GLOBO


Hugo Chávez anuncia rompimento das relações da Venezuela com a Colômbia


22/07 às 16h57
 O GloboAgências internacionais
Hugo Chávez recebe Maradona em Caracas - AP
CARACAS -O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta quinta-feira o rompimento das relações com a Colômbia, após acusações de Bogotá de que seu país tolera a presença de guerrilheiros em seu território. Pouco depois, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou o fechamento da embaixada no país vizinho e deu 72 horas para que os diplomatas colombianos façam o mesmo e deixem Caracas.
O assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse que o Brasil vai ajudar na reaproximação entre Venezuela e Colômbia. Ao lado do técnico da seleção argentina de futebol, Diego Maradona, que visita Caracas, Chávez chamou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de "doente" e ordenou "um alerta máximo" ao longo da fronteira entre os dois países. A Colômbia classificou a decisão venezuelana como um "erro histórico".
- Não temos outra escolha senão, por dignidade, romper totalmente nossas relações com a nossa nação irmã Colômbia - afirmou Chávez, em declarações transmitidas pela televisão estatal. - Uribe é um doente e está cheio de ódio. Alerto a comunidade internacional de que nós não aceitaremos nenhum tipo de agressão nem de violações à nossa soberania. Eu teria que ir chorando para uma guerra na Colômbia, mas teria que ir.
Segundo o presidente venezuelano, as acusações da Colômbia são uma "agressão" inspirada pelos Estados Unidos.
- Vamos jogar futebol - continuou o presidente, em um pronunciamento pouco usual ao lado do técnico da seleção argentina, que visita a capital venezuelana.
Colômbia apresenta provas da presença de grupos guerrilheiros no território venezuelano (leia o artigo com vídeos AQUI no NOTALATINA):
Através de seu embaixador na Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Alfonso Hoyos, a Colômbia lamentou a decisão de Chávez.
- É lamentável esse erro histórico. O governo da Venezuela deveria romper relações com os grupos que sequestram, assassinam e que se dedicam ao narcotráfico, e não com um governo legitimamente constituído - disse o diplomata, em Washington, ao canal de TV colombiano Caracol.
Hoyos afirmou que, apresar disso, a Colômbia continuará utilizando todos os mecanismos diplomáticos possíveis para conseguir uma solução ao que chamou de tolerância da Venezuela à presença de líderes da guerrilha em seu território.
Na quarta-feira, a Colômbia já havia chamado de volta seu embaixador na Venezuela para consultas, repetindo o que Chávez fizera com seu representante diplomático em Bogotá.
Em reunião extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, nesta quinta, Bogotá prometeu apresentar evidências que sustentem as acusações de que a Venezuela tolera a presença de rebeldes colombianos em seu território.
Bogotá diz ter provas de que comandantes de guerrilhas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) estão se escondendo na floresta no lado venezuelano da fronteira e planejando ataques a partir de lá.
O governo Chávez nega as acusações, dizendo que se destinam a minar os esforços para melhorar os laços bilaterais antes da posse de Juan Manuel Santos, presidente eleito da Colômbia, no dia 7 de agosto.
As recentes acusações colombianas dificultaram ainda mais as relações bilaterais, já abaladas pelo acordo de 2009 em que Bogotá autoriza forças americanas a usar bases militares colombianas. Chávez afirma que o pacto militar ameaça o seu país e pode ser o início de uma invasão feita pelos Estados Unidos.

Chávez quer desviar atenção para questões externas

22/07/2010 - 16:50 (Valéria Maniero)
Depois de ter se desentendido com vários países, entre eles, Estados Unidos, Espanha, Peru e Colômbia, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou hoje que rompeu relações com este último, após acusações de tolerar a presença de guerrilheiros em seu território. Quando a situação dentro de um país não vai bem, é da natureza dos regimes autoritários procurar adversários externos, diz o vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Marcos de Azambuja.

Para ele, Chávez persevera no erro. E os venezuelanos pagam a conta: enquanto a economia dos países da América Latina crescem em 2010, se recuperando da crise, a Venezuela deve continuar em recessão neste ano. A Cepal projeta retração de 3%.

- Era previsível. É aquela velha tática dos governos personalistas de desviar a atenção para questões externas para tirar o foco dos problemas internos. Como se o desabastecimento, a crise de energia e a inflação não fossem problemas, mas sim Uribe. Ou seja, o inimigo não está dentro, mas fora. Como ele está terminando o mandato, faz essa gesticulação. Mas é um gesto de bravata a preço de banana - diz Azambuja.

Isolar-se do mundo e virar as costas para o seu principal vizinho, de quem é grande comprador, não é a saída.

- Diplomacia não significa que um país ama o outro, mas que tem relações, que as portas estão abertas para o diálogo. Na América Latina, casos de rompimento são raros - afirma.

3 comentários:

G. Salgueiro disse...

Ei, bonitinho, gracias pelo "enxerto"!!! :-))
E gracias também pelo dos vídeos, mas só vou ver amanhã, porque hoje estou super cansada.
Beijão!
MG

Anônimo disse...

Graça Salseiro deve estar cansada. Ela se mostra uma mulher muito forte e corajosa, mas também tem o direito de se cansar, lutando por resultados que não se apresentam nem de leve. Que tenacidade!

Cavaleiro do Templo disse...

Sim. Tenacidade é coisa para poucos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".