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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Será que as Forças Armadas devem pedir desculpas aos que ela perseguiu?

Fonte: GAYS DE DIREITA
QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2010


Qualquer indivíduo que estuda com afinco o regime militar é capaz de identificar as contradições nos discursos das esquerdas sobre esse período da história do Brasil.

Há alguns dias atrás, o programa Expressão Nacional, da TV Câmara, trouxe à discussão o tema “Comissão da Verdade”. Apesar de ter contado com uma quantidade desigual de participantes (um general e o resto defendendo os “direitos humanos” daqueles que nunca se importaram com isto), o programa foi muito interessante.

Destacamos a participação da cientista social e professora da Unicamp Glenda Mezarobba, a quem deixamos nossa recomendação para que faça um curso de apresentação em público, a fim de que, na sua próxima participação, não fique com a voz e as mãos tão trêmulas.

Durante o debate, Mezarobba diversas vezes argumentou, ou melhor, tentou argumentar que é ilógico um governo criar uma lei que anistia os próprios “torturadores”, falando ainda sobre a falta de senso de justiça dessa mesma lei já que não permite ninguém ser levado a julgamento. Já o General da Reserva Rocha Paiva respondeu que não foram anistiados apenas os militares, mas todos os envolvidos na luta armada, inclusive as esquerdas, que também torturaram, acrescentando ainda que o propósito da lei não era estabelecer justiça, mas sim trazer a paz.

Uma coisa que ficou evidente nesta discussão é que os militares não se opõem a uma revisão da lei da anistia, contanto que esta seja feita de maneira imparcial, punindo também as ações terroristas, assaltos, guerrilhas, “justiçamentos”, entre outros crimes promovidos pelas esquerdas. Diante de tal colocação, a postura da nossa querida cientista revela finalmente os interesses de
quem ela estava defendendo: os daqueles que tentaram promover a tomada do poder para construir um estado comunista aqui no Brasil. Talvez seja pela coerência do general que sua voz tenha ficado trêmula, pois não contava que seria dito no programa que:

  1. O terrorismo já vinha sendo praticado pelo menos dois anos antes da contra-revolução de 1964 através das chamadas “lutas camponesas”, uma versão primitiva do MST de hoje;

  2. A contra-revolução foi exigida pela sociedade, pelas entidades jornalísticas, pela Igreja Católica e pelos cidadãos, diante do comportamento excêntrico de Janio Quadros e do ativismo comunista de João Goulart, que ia e voltava para a Rússia e China, garantindo àqueles países que o processo revolucionário aqui no Brasil já estava evoluído o bastante e que a consumação da revolução seria questão de tempo;

  3. A lei da anistia não foi feita sem a consulta da oposição (MDB).

Durante o programa, tentam ainda comparar a atual situação brasileira com a de outros países, como o Chile e Argentina, onde os militares pediram desculpas pelos seus atos. Ridícula essa tentativa de comparação, mesmo porque, dentre todos países da América Latina, o Brasil foi o mais bem sucedido no que diz respeito à instauração da ordem pública. Infelizmente, durante o programa não foram divulgados durante o programa quantos subversivos foram presos no Brasil (o número de militantes de esquerda que foram parar na cadeia é o mais baixo entre todas as nações). Fizeram bem, pois, caso fossem divulgados esses números, a cientista social acabaria tendo um ataque epilético.

Assista o vídeo na íntegra:

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".