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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ruralista critica ideais "pseudossocialistas" do PT. "Pseudo" onde, amigo?

Fonte: MÍDIA A MAIS
18 de fevereiro de 2010


...como levar a sério o futuro de um país onde até os ruralistas aparentemente são simpáticos ao socialismo (sem aspas)?


OPNDH - Plano Nacional de Direitos Humanos - da administração Lula não serviu tanto para comprovar os objetivos da extrema esquerda que ganha cada vez mais espaço no governo (isso todo mundo já sabia), e sim mais para exibir a absoluta incapacidade que as oposições têm em pensar o país estrategicamente.

Assim que o PNDH veio à tona (a bem da verdade, sem trazer lá muitas novidades para quem está familiarizado à agenda totalitária do PT), surgiram de todos os lados as reações dos setores atingidos: católicos apavorados com o casamento gay e o aborto; ruralistas prevendo perder suas terras; advogados preocupados com o surgimento de "justiças paralelas"; uma meia dúzia de jornalistas temendo brevemente ir para a cadeia em decorrência de suas opiniões.


De nenhum lado, a "reação" veio na amplitude que deveria. Nenhum desses setores parece ter percebido que a ameaça é extensa, dirigida a todo cidadão brasileiro, e pouco importa combater cada um em sua "área" se o inimigo age globalmente. Mas os católicos pouco se importam com as invasões de terra, assim como os advogados desprezam a questão do aborto, e os jornalistas acham que a maioria dos outros grupos é composta de fanáticos reacionários. Não é difícil se prever a força que terá uma "reação" como esta frente ao poder da máquina pública e da militância profissionalizada.


Mas o circo não acaba aí. Num artigo na Folha de S.Paulo de 17 de fevereiro (
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1702201008.htm) CESÁRIO RAMALHO DA SILVA, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e diretor do Departamento de Agronegócio da Fiesp, resolveu criticar os ideais "pseudossocialistas" do PNDH.


Cabem aqui três perguntas ao ruralista:


1
. A crítica é direcionada aos ideais "pseudossocialistas" apenas, ou também valeria caso os ideais apresentados fossem "socialistas" de fato?

2. O que falta para que os ideais do PT e da esquerda no poder possam ser considerados verdadeiramente "socialistas"?

3. Usar o prefixo "pseudo" para caracterizar o alucinado socialismo contido no PNDH evita o constrangimento em relação ao fato de que o presidente atual da FIESP é filiado ao Partido Socialista Basileiro?


E uma pergunta aos leitores: como levar a sério o futuro de um país onde até os ruralistas aparentemente são simpáticos ao socialismo (sem aspas)?

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".