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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ANALFABETISMO FUNCIONAL POLÍTICO

Fonte: ViVerdeNovo
DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2010


Por Arlindo Montenegro



Necessitamos superar o analfabetismo funcional político que mobilizado pela propaganda massiva, subliminar, continuada, confunde as pessoas


A notável articulista Maria Lucia Victor Barbosa, publicou ontem no Alerta Total, sob o título “Oposição Necessária”, uma reflexão substancial e esclarecedora, sobre as políticas do estado petista brasileiro, em sua guerra rumo ao totalitarismo. O último parágrafo é uma constatação, comum a todos os brasileiros: “... não contamos com nenhuma liderança, nenhum partido, nenhuma instituição, nenhum dos Poderes para se opor às deturpações, à corrupção, ao culto da personalidade de caráter autoritário do governo Lula da Silva.”

Nosso ponto de partida é a última frase do referido artigo: “Estamos necessitando urgentemente de oposição, sem ela periga nossa frágil democracia”. E onde está a oposição que necessitamos? Quem é o porta-voz? Que instituição, que jornal, que radio, que televisão defende o Brasil e os interesses dos brasileiros que constroem a riqueza da nação? Essa mídia defende os nossos interesses ou o interesse da ONU?

Todos os dias, há muitos anos centenas de blogs mantidos pela paixão dos que estão acima do analfabetismo funcional político, advertem, denunciam, publicam, tentam campanhas, promovem manifestações. E tudo parece seguir a regra daquele joguinho de “batalha naval”: os tiros no espaço vazio, se repetem. É difícil acertar um alvo escondido, camuflado, principalmente quando o outro jogador blefa e rouba, mente e não segue as regras.

Já que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, vamos continuar, até encontrar o alvo. Necessitamos superar o analfabetismo funcional político que mobilizado pela propaganda massiva, subliminar, continuada, confunde as pessoas. Durante anos o Foro de São Paulo, tem dado as cartas. E meia duzia de gatos pingados sabe o que significa essa instituição internacional comunista. E outra meia dúzia relaciona com os projetos criminosos da Nova Ordem Mundial, do Governo Mundial sediado na ONU.

A midia escrita, radiofônica e tv omite. Quando toca fica no mingau da beirada. E ainda há quem compre jornal, revista e veja tv. Mas a informação em todos os seus macabros aspectos fica com os blogueiros, que distribuem de graça prá quem quiser. Raros, comportados, têm algum patrocínio. Maioria vive na penúria, com dificuldade para pagar as contas mensais da sobrevivência.

Os empresários, estudantes, professores, profissionais liberais e a nação que se identifica como contrária aos abusos do totalitarismo, os anti comunistas melhor informados precisam sacudir o ranço do personalismo, os vícios do “quem manda aqui sou eu”. Precisam aprender a livrar-se da armadilhas da contra informação estratégica dos poderosos do mundo. “Todos são iguais perante a Lei. Que Lei? A Constituição ou as Leis Internacionais que descaracterizam a vontade da nação? Vale o combinado em casa ou arrumar a casa do jeito como os internacionalistas estrangeiros decidem?

Vale defender os interesses dos nacionais ou defender regras internacionais que nos submetem à vontade dos exploradores? Pra que eleger governantes locais? Se a ONU manda, acima da Constituição, então vamos deixar que a ONU indique os gerentes do Brasil. Até mais econômico. Chega de ficar martelando em independência, soberania, bem estar, riquezas nacionais, defesa dos pobres, justiça, distribuição de renda, estado democrático de direito... isto só dá em fritura mental!

No momento estamos confusos ante a perspectiva de eleger novos governantes. Todos os que se apresentam são figurinhas carimbadas. Tanto a guerrilheira rancorosa e fingida, como a inocente das matas ou outros melancias, obedecem e defendem o mesmo catecismo internacionalista. A nação vai continuar pobre, doente, insegura, analfabeta, sem Deus, pendurada nos bancos, temendo os traficantes e as agressões dos militantes sem terra e sem teto.

Varias iniciativas individuais, voluntárias, apolíticas, são desenvolvidas nos campos da educação, iniciativas de empresários contra a miséria endêmica, reeducação de jovens contra a marginalização, ajuda caridosa a enfermos, velhos, gestantes, recém nascidos, pequenas empresas rurais, reciclagem, artesanatos, independentes de verbas públicas, eficientes, gratificantes e o que é melhor, aproximando as pessoas em grupos seguros e confiantes.

O mesmo não se pode dizer do que agem como formadores de opinião. Nem com aqueles que tentam mostrar um caminho aos analfabetos funcionais da história e das estruturas políticas que nos impõem para massacrar as últimas liberdades. Os políticos profissionais de direita(?) que me perdoem, os identifico em ilhas, algumas fanáticas até, clubes fechados, vaidades e comodismo, aspirando um milagre como o nordestino aspira a chuva. Foram incapazes de ativar um movimento nacional unificado.

Os blogueiros tomaram a iniciativa e a ferramenta os tem limitado ao monólogo apaixonado e informação e documentação off road. É preciso buscar o diálogo, a meta, espalhar o discurso de corpo presente nas escolas, entre pais, nas igrejas, nos clubes, na forma mais criativa, para restaurar a esperança e a dignidade. É preciso uma cruzada para superar o analfabetismo funcional em política.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".