Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A afirmação do feminismo resulta em decadência civilizacional e em desordem social

Fonte: PERSPECTIVAS
Segunda-feira, 15 Fevereiro 2010



“La feminista radical es la más machista y retrógrada de las mujeres, porque reclama privilegios frente a un nuevo supermacho: el Estado democrático”.

Diego de los Santos, eurodeputado e deputado espanhol, fundador do Partido Andalucista



Sobre
este postal que traduz um artigo do conhecido blogger norueguês, Fjordman:


O feminismo está directamente ligado ao gayzismo. Muitas das líderes feministas ― e todas as mais conhecidas ― são lésbicas. O lesbianismo (como o gayzismo em geral) é uma distorção da ordem do ser, sendo que a ordem do ser humano consiste numa unidade psicossomática (com razão, intuição e instinto, e não apenas um ser instintivo que faz do desejo sexual subjectivo (em contraponto à sexualidade objectiva) o próprio princípio da sua identidade).


Não há nenhum veredicto pseudo-científico de uma qualquer “autoridade de direito” ― neste caso, a associação americana de psicologia (APA) ― que possa colocar em causa a verdade de facto inerente à própria Ordem do Ser. A propagação da desordem do ser através das religiões políticas (neste caso, o Marxismo Cultural) tem como consequência a desordem da sociedade e a sua decadência e putrefacção aceleradas.

Feminismo

O feminismo, o gayzismo e o desconstrucionismo histórico-ideológico são produto da Teoria do Discurso que foi introduzida no seguimento da constatação científica do absurdo do marxismo económico e político. A Teoria do Discurso surge no desenvolvimento mais recente do pensamento racionalizado (e não racional) da Escola de Frankfurt, através de gente como o pedófilo francês Foucault e o ininteligível Derrida.


A este desenvolvimento mais recente do Marxismo Cultural ― que se afirmou definitivamente depois da queda do muro de Berlim ― proveniente da Escola de Frankfurt de Adorno e Marcuse (entre outros), é comum chamar-se de Politicamente Correcto. O Politicamente Correcto consiste na simplificação do discurso do Marxismo Cultural da Escola de Frankfurt e da sua Teoria Crítica, por forma a que esse discurso seja assimilável pelo cidadão mais básico (o chamado de “selvagem actual”, dependente inteiramente da Técnica) através do apelo aos instintos primários do ser humano, e negando-se outras estruturas da realidade como a Ordem do Ser e a Transcendência.


O Politicamente Correcto é a evolução semântica dos símbolos do Materialismo Histórico que já tinha sido morto e enterrado; é a evolução na continuidade do marxismo/leninismo/estalinismo, e como tal, deve ser combatido com o mesmo tipo de “armas” que derrubaram o comunismo: o senso-comum. O senso-comum, que decorre da Ordem do Ser, é o maior inimigo da mente revolucionária.


Contudo, o autor do texto (o Fjordman) transcrito no postal do Reflexões Masculinas, faz parte do problema e não da solução, por mais que ele tente o diagnóstico para a desordem crescente nas sociedades da Europa do norte (e de outros países do ocidente, como o Canadá). E ele faz parte do problema porque ele próprio é um liberal no sentido da crítica às religiões em geral que levou à secularização massiva das sociedades do norte da Europa.


Uma sociedade massivamente secularizada, como é o caso da Noruega, é terreno lavrado para a imposição do islamismo a médio/longo prazo, e não há nada que possa impedir essa afirmação islâmica senão através de uma nova versão do Heimkehr nazi ― e já para não falar no horror do Vernichtung. Desde logo porque a reposição da população será maioritariamente islâmica porque a taxa de natalidade da mulher islâmica imigrante é incomparavelmente superior à da mulher norueguesa ― exactamente devido a essa secularização massiva da sociedade e ao feminismo abortista.


Sobre a derrota antecipada e inexorável do pensamento secularista/liberal, p.f. ler este artigo de Olavo de Carvalho.


« (…) a lógica do liberalismo político leva-o a tolerar ideias ou movimentos que têm como finalidade destruí-lo. A partir daí, perante a ameaça, o liberalismo está condenado, quer a tornar-se autoritário, isto é, a negar-se ― provisória ou duradouramente ― a si mesmo, quer a ceder o lugar à força totalitária colocada no poder por meio de eleições legais (Alemanha, 1933) »

Edgar Morin (“Pour sortir du XX siècle”, 1981)

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".