Segunda-feira, 15 Fevereiro 2010
“La feminista radical es la más machista y retrógrada de las mujeres, porque reclama privilegios frente a un nuevo supermacho: el Estado democrático”.
― Diego de los Santos, eurodeputado e deputado espanhol, fundador do Partido Andalucista
Sobre este postal que traduz um artigo do conhecido blogger norueguês, Fjordman:
O feminismo está directamente ligado ao gayzismo. Muitas das líderes feministas ― e todas as mais conhecidas ― são lésbicas. O lesbianismo (como o gayzismo em geral) é uma distorção da ordem do ser, sendo que a ordem do ser humano consiste numa unidade psicossomática (com razão, intuição e instinto, e não apenas um ser instintivo que faz do desejo sexual subjectivo (em contraponto à sexualidade objectiva) o próprio princípio da sua identidade).
Não há nenhum veredicto pseudo-científico de uma qualquer “autoridade de direito” ― neste caso, a associação americana de psicologia (APA) ― que possa colocar em causa a verdade de facto inerente à própria Ordem do Ser. A propagação da desordem do ser através das religiões políticas (neste caso, o Marxismo Cultural) tem como consequência a desordem da sociedade e a sua decadência e putrefacção aceleradas.
O feminismo, o gayzismo e o desconstrucionismo histórico-ideológico são produto da Teoria do Discurso que foi introduzida no seguimento da constatação científica do absurdo do marxismo económico e político. A Teoria do Discurso surge no desenvolvimento mais recente do pensamento racionalizado (e não racional) da Escola de Frankfurt, através de gente como o pedófilo francês Foucault e o ininteligível Derrida.
A este desenvolvimento mais recente do Marxismo Cultural ― que se afirmou definitivamente depois da queda do muro de Berlim ― proveniente da Escola de Frankfurt de Adorno e Marcuse (entre outros), é comum chamar-se de Politicamente Correcto. O Politicamente Correcto consiste na simplificação do discurso do Marxismo Cultural da Escola de Frankfurt e da sua Teoria Crítica, por forma a que esse discurso seja assimilável pelo cidadão mais básico (o chamado de “selvagem actual”, dependente inteiramente da Técnica) através do apelo aos instintos primários do ser humano, e negando-se outras estruturas da realidade como a Ordem do Ser e a Transcendência.
O Politicamente Correcto é a evolução semântica dos símbolos do Materialismo Histórico que já tinha sido morto e enterrado; é a evolução na continuidade do marxismo/leninismo/estalinismo, e como tal, deve ser combatido com o mesmo tipo de “armas” que derrubaram o comunismo: o senso-comum. O senso-comum, que decorre da Ordem do Ser, é o maior inimigo da mente revolucionária.
Contudo, o autor do texto (o Fjordman) transcrito no postal do Reflexões Masculinas, faz parte do problema e não da solução, por mais que ele tente o diagnóstico para a desordem crescente nas sociedades da Europa do norte (e de outros países do ocidente, como o Canadá). E ele faz parte do problema porque ele próprio é um liberal no sentido da crítica às religiões em geral que levou à secularização massiva das sociedades do norte da Europa.
Uma sociedade massivamente secularizada, como é o caso da Noruega, é terreno lavrado para a imposição do islamismo a médio/longo prazo, e não há nada que possa impedir essa afirmação islâmica senão através de uma nova versão do Heimkehr nazi ― e já para não falar no horror do Vernichtung. Desde logo porque a reposição da população será maioritariamente islâmica porque a taxa de natalidade da mulher islâmica imigrante é incomparavelmente superior à da mulher norueguesa ― exactamente devido a essa secularização massiva da sociedade e ao feminismo abortista.
Sobre a derrota antecipada e inexorável do pensamento secularista/liberal, p.f. ler este artigo de Olavo de Carvalho.
« (…) a lógica do liberalismo político leva-o a tolerar ideias ou movimentos que têm como finalidade destruí-lo. A partir daí, perante a ameaça, o liberalismo está condenado, quer a tornar-se autoritário, isto é, a negar-se ― provisória ou duradouramente ― a si mesmo, quer a ceder o lugar à força totalitária colocada no poder por meio de eleições legais (Alemanha, 1933) »
— Edgar Morin (“Pour sortir du XX siècle”, 1981)
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