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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Jesus Cristo, Judas e Lula

Fonte: JULIO SEVERO
28 de outubro de 2009


Lula declarou que no Brasil Jesus teria de fazer aliança com Judas. Por meio de quem Lula veio a conhecer esse “Jesus” que se entrega a sujas alianças políticas?



Julio Severo


Engana-se quem acha que Lula não pensa em Jesus Cristo. Recentemente, ele disse: “Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”.


Se é verdade que o Jesus que a maioria da sociedade conhece é resultado da percepção que é transmitida pelas grandes religiões cristãs, então Lula está cercado de líderes cristãos que lhe espelham um Jesus bem diferente do Jesus do Evangelho. Lula vê os lideres marxistas da CNBB, os bispos e pastores evangélicos oportunistas ávidos de concessões e outros privilégios e deve imaginar: “Se essa gente aí diz seguir Jesus, então Jesus deve ser como eles!”


O Evangelho conta que a atitude de Jesus em seus únicos momentos diante das autoridades políticas era o silêncio. Falar o que com políticos? Eles se julgam deuses e donos da verdade. Diante da arrogância, a suprema sabedoria se cala, porque sabe que o dia da suprema justiça chegará.


Quando fez referência ao governante de sua época, Jesus se limitou a chamá-lo de “raposa” — um título bem apropriado para a vasta maioria dos políticos brasileiros. Uma raposa é esperta e usa tal esperteza para alcançar suas maldades. Uma raposa política se aliaria a Judas e a qualquer outra criatura para alcançar suas maldades.


Uma raposa religiosa não agiria de forma diferente, preferindo entrar em alianças políticas com Pilatos, Herodes, Acabes e outros do que perder oportunidades financeiras. Por isso, Jesus chamava os líderes religiosos de hipócritas.


O Jesus que Lula conhece está na face das raposas religiosas que o cercam. É com o testemunho delas que Lula chegou à conclusão de que “Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”.


Ao espelharem tal Jesus, conscientemente ou não, as raposas religiosas acabam se tornando os Judas modernos, traindo Jesus e seu Evangelho de salvação.


É com esses Judas que Lula e seu partido estão aliançados. É nesses Judas que Lula tem sua percepção de quem é Jesus e do que faria Jesus na política brasileira.


Com o testemunho que Lula viu e vê na marxista CNBB, IURD, Caio Fábio e outros, será de estranhar se um dia desses ele aparecer declarando a idéia bizarra de que Jesus poderia se aliar com o próprio diabo?


Fonte:
www.juliosevero.com


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".