Fonte:
JULIO SEVERO
Grandes jornais como o Washington Post, Associated Press e The New York Times são forçados a publicar retratações por terem difamado O’Keefe
Kathleen Gilbert
NOVA ORLEÃES, Louisiana, EUA, 25 de setembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — A organização ACORN que vem de comunidades esquerdistas e que recentemente foi humilhada por uma série de vídeos secretos que mostram a atividade ilegal dos funcionários da organização, está agora processando a jovem dupla pró-vida que fez os vídeos.
O acusado James O’Keefe, de 25 anos, que está sendo processado junto com a parceira de investigação Hannah Giles, de 20 anos, é conhecido no meio pró-vida por conduzir operações de denúncia de crimes contra a Federação de Planejamento Familiar [a maior e mais antiga ONG aborteira dos EUA] em conjunto com a produtora Live Action Films. Numa dessas investigações, O’Keefe flagrou um funcionário dessa federação aceitando uma doação destinada ao aborto de bebês negros.
No começo deste mês, a dupla publicou vídeos de suas visitas aos escritórios da ACORN em cinco jurisdições diferentes, vestidos como cafetão e sua namorada prostituta menor de idade buscando um empréstimo. Os funcionários no vídeo deram instruções para a dupla de roupas gritantes em seu esforço de abrir um bordel secreto completo com prostitutas menores de idade de El Salvador, e lavar os fundos obtidos de forma ilegal para a futura campanha parlamentar do cafetão.
Tanto os legisladores republicanos quanto os democratas conservadores imediatamente condenaram o conteúdo dos vídeos e exigiram a cessação, de uma vez por todas, de todo financiamento para a polêmica ACORN. O grupo militante esquerdista vem enfrentando um rastro de acusações de fraudes eleitorais de grande escala, e, mais recentemente, está sob a acusação de encobrir aproximadamente 1 milhão de dólares em desvios de fundos praticados pelo irmão do fundador da ACORN, Wade Rathke.
“É evidente que a ACORN não tem a capacidade de usar fundos federais de uma maneira que seja coerente com a lei”, disse o líder minoritário John Boehner em resposta aos vídeos. “Simplificando, a ACORN não deveria receber outro centavo do dinheiro dos contribuintes do imposto de renda dos EUA”. O escritório de Boehner calcula que a ACORN recebeu mais de 53 milhões de dólares diretamente do governo federal desde 1994, e provavelmente mais indiretamente por meio de verbas federais sem restrições.
Embora a ACORN tivesse primeiramente reagido ao escândalo demitindo vários funcionários, o grupo apelou para a ofensiva ao processar O’Keefe e Giles bem como Breitbart.com LLC por publicar os vídeos.
O processo alega que a dupla violou a lei de gravação de Maryland, que exige consentimento de ambas as partes, enquanto estava filmando os funcionários do escritório da ACORN em Baltimore. O processo também se queixa de que os vídeos provocaram “extrema angústia emocional” nos funcionários da ACORN na filmagem.
A ACORN busca 1 milhão de dólares para si, 500 mil para cada queixoso individual, bem como 1 milhão em danos punitivos contra cada acusado, e um mandado contra divulgações adicionais dos vídeos.
Embora O’Keefe e Giles tenham deixado pouco espaço para se supor que ambas as partes poderiam ter consentido com as gravações, o especialista legal Ben Sheffner comentou em seu blog “Direitos Autorais e Campanhas” que o processo, apesar de tudo, provavelmente não dará em nada: o precedente de Maryland pede a aplicação da lei apenas quando os queixosos têm uma “expectativa razoável de privacidade” (ERP).
“Embora a própria lei de Maryland seja limitada, e a questão não seja inteiramente livre de dúvida, penso que é improvável que um tribunal de Maryland julgue que a ACORN e seus funcionários tivessem uma ERP nas circunstâncias aqui”, escreveu Sheffner.
Apesar das tentativas da organização de evitar ser humilhada por causa a filmagem, o outrora íntimo relacionamento da ACORN com o governo federal continua a se deteriorar.
A Receita Federal se tornou o órgão mais recente a cortar suas ligações com a ACORN, anunciando que expulsaria a organização de seu programa voluntário de assistência de impostos. Além disso, emendas despojando a ACORN de suas verbas federais foram aprovadas em medidas separadas tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. Quase que imediatamente depois que os vídeos foram publicados, a Agência de Recenseamento rompeu sua cooperação com a ACORN.
A ACORN não foi a única organização a reagir agressivamente aos vídeos: o colunista Joel Mowbray comenta que cada uma das três grandes publicações dos EUA — Washington Post, The New York Times e a Associated Press — foram forçadas a publicar retratações depois de publicarem informações enganadoras e difamatórias sobre O’Keefe.
“Ficamos pensando se os jornalistas com cara de bobos da grande imprensa percebem a ironia: o rapaz de 25 anos, que se descreve como ‘chato magricela’ com escassos recursos superou gigantes da mídia que têm os bolsos cheios”, escreveu Mowbray. “A confiança do público na grande imprensa nunca esteve tão baixa. A reação dessa mídia às revelações sobre a ACORN e seus ataques pesados contra O’Keefe só acelerarão a espiral da decadência”.
Vejas vídeos e textos de O’Keefe e Giles desmascarando a ACORN aqui.
Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:
Pro-Life "Live Action" Investigator behind ACORN Sex-Racketeering Exposé
Planned Parenthood - Racist Donations Welcome We Abort Black Babies Undercover investigator calls for congressional examination of PP
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