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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Criação de empregos cai 78% até junho

Fonte: GAZETA DO POVO
Publicado em 17/07/2009 | FOLHAPRESS


Foram criadas apenas 300 mil novas vagas no primeiro semestre deste ano, contra 1,3 milhão em 2008. Queda foi puxada pela indústria


Brasília - O número de empregos criados no país no primeiro semestre deste ano ficou 1,06 milhão abaixo do que foi registrado no mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho, foram gerados 300 mil postos de trabalho com carteira assinada, contra 1,36 milhão nos primeiros seis meses de 2008.

A queda, de 78%, foi puxada pela piora no desempenho da indústria e fez com que o saldo apurado na primeira metade deste ano fosse o mais baixo desde 1999, quando começam as estatísticas apuradas pelo Ministério do Trabalho. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistema pelo qual as empresas informam o governo sobre o número de pessoas demitidas e admitidas a cada mês. Em junho, o total de admissões superou as demissões em 119,5 mil.

Embora tenha sido o quinto mês seguido de saldo positivo, o desempenho do mercado de trabalho formal ficou abaixo do observado em maio, quando foram criadas 131,6 mil vagas. A queda ocorrida no mês passado surpreendeu o governo, que esperava uma expansão. Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o recuo foi consequência de um resultado mais fraco da indústria.

“O setor industrial é o que mais demora a se recuperar porque tem um foco muito forte no mercado externo”, diz, numa referência aos resultados melhores nas empresas focadas no mercado doméstico.

No mês passado foram abertas 2 mil vagas com carteira assinada na indústria. Com isso, o saldo acumulado no semestre ficou negativo em 144,5 mil. Em compensação, no setor de serviços a criação de empregos ficou em 235,4 mil nos primeiros seis meses do ano.

Para o economista Fábio Romão, da LCA Consultores, o resultado da indústria em junho decepcionou, ficando bem abaixo da média observada nesta década, de 25,5 mil novas vagas abertas no mês. Isso mostra, diz, que a recuperação do mercado de trabalho será mais lenta do que o esperado.

Romão ressalta que os segmentos industriais que mais têm tido dificuldade em voltar a empregar – como nas áreas de metalurgia, mecânica e transportes – são os mais ligados à produção de bens de consumo duráveis. “São setores que dependem muito de crédito e do nível de confiança dos consumidores, que ainda não se restabeleceram completamente”, afirma.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".