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segunda-feira, 16 de março de 2009

O General Cesário

POR E-MAIL (sic)

Bem diferentemente do que se usa supor em certos círculos, oficiais das três Armas soem ser agudos analistas políticos.

O gen.Azevedo não foge à regra, antes se destaca por justapor à acuidade analítica, a hombridade desabrida ao dizer o que é necessário - doa a quem doer.

Daí que seus textos usam ser bons termômetros das circunstâncias, estas que compreendem também o pensar da Reserva.

Neste artigo apoia e alinha-se aos três oficiais generais que duramente condenaram os maquiavélicos estatutos da END.

A partir da constatação das armadilhas deste plano, tão cinicamente apresentado aos Altos Comandos, cabe-nos tentar entender como seus autores vêem os militares:

- débeis mentais crônicos ou apenas desfibrados morais, prontos a baixar as calças à qualquer pressão das "autoridades"?

Como a primeira hipótese vai por terra pela crítica acurada - pertinente e demolidora - resta testar a segunda.
Teste este, aliás, em andamento.

Oficiais que o conhecem bem, são unânimes em assegurar a impecável integridade e elevada competência do gen.Enzo, bem como sua equilibrada disposição a negociar acordos.

A nós outros da periferia ignorante - e portanto, sob risco de atuar injustiças graves - acodem suposições inquietantes.

Nossas circunstâncias, grosso modo, lembram aquelas presentes ao fim da década de '30, entre uma Inglaterra disposta a concessões pela paz a qualquer custo e a Alemanha liderada por um psicopata. Como lá, temos aqui uma pressão sobre militares - e povo consciente - por símiles caboclos de Adolfinho, que à demência característica da esquerdopatia, somam uma canalhice sem limites.

À época, o funesto acordo firmado por Neville Chamberlain ensejou o terrivel vaticínio de Churchil:
"Ele tinha que escolher entre a vergonha e a guerra; escolheu a vergonha, e terá também a guerra."
Parece-me que para nós, a opção será entre os riscos de conflito imposto pelo DEVER - evidente, claro e manifesto! - e a escravidão com desonra e vergonha.

Que Deus nos dê luzes.

M.
 

O General Cesário


Ternuma Regional Brasília


Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira


Recentemente, lemos comentários próximos da inconsequência referidos aos três Oficiais - Generais que haviam elaborado uma avaliação que fora apresentada na última reunião do Alto - Comando do Exército, e considerada negativa à END.


De fato, por detrás de um utópico elenco de melhorias e capacitações militares, tudo imaginado para um futuro nebuloso e incerto, e sem qualquer referência financeira, sinalizava que havia algo de podre no reino do MD.


Realmente, aqueles Oficiais vislumbraram na fatídica END, que o auspicioso presente, era de grego, pois contém perdas irreversíveis para o Estamento Militar, implicando, não apenas na sua subordinação total, mas pior, na sua subserviência inconteste em prol de pretensas autoridades.


Trazidos à baila alguns trechos da END, concordamos que a mesma, extraídas suas pretensões de super potência (eis que faltam recursos até para a alimentação da tropa) é um tiro no pé, e incursiona e solapa a autoridade militar e retira sua capacidade de gerir recursos financeiros, de prever e prover suas necessidades em armamento e equipamento. Ou seja, o documento é cheio de armadilhas, e não trata de capacitação, e sim de subordinação.


Assim, é flagrante que a END sepultará de vez a autoridade dos Comandantes de Força (apesar dos elogios à END do Comandante da Marinha publicados na imprensa, rebatendo as observações dos três Generais), e no Ministério da Defesa, sob sua vigência, o Segmento Militar exercerá um papel coadjuvante ou de "cabo da faxina".


Podemos citar outros argumentos levantados com propriedade pelos Oficiais e, ao final concluímos que eles estão cobertos de razão. Contudo, alguns criticaram a atitude daqueles Chefes Militares, alegando que a adotaram, pois dois estavam passando para a reserva e ao final da carreira teriam criado "coragem".


Hoje, tomamos conhecimento das veementes palavras de despedida do CML do General Cesário. Nelas, entre outras referências, defende com ardor a Contra - Revolução de 31 de Março de 1964, relembrado por ele como um "acontecimento memorável". Presente e entrevistado a respeito, o conciliador Exmo Sr Comandante do Exercito, sentenciou: "Manifestou a participação dele como cadete. É o sentimento que tem. O Movimento de 31 de Março de 1964 pertence à História".


No entanto, para a Comissão de Anistia, para os trêfegos terroristas premiados com polpudas indenizações e para os que combateram à Subversão e à quebra da Ordem Pública, como o perseguido Cel Ustra, esta é uma historia bem atual, e conforme assinalou o escritor Julio Severo, transcrito em artigo recente  "Nem Tudo Esta Dominado I" de Geraldo Almendra:


    - "O Regime Militar de 64 é a muleta moral dos intelectuais - eles o acusam de todos os crimes para melhor acobertarem os próprios... a esquerda, com o objetivo de demonizar os militares, transformou o falacioso conceito de direitos humanos num dogma divino. Como se vê, a criminalização paranóica dos militares só atende a um objetivo - esconder que os intelectuais de esquerda forjaram um país muito pior que o deles."


Sobre o General Cesário, cumpre recordar que sempre manteve uma atitude firme contra a "esquerdalha" que nos cerca, que sempre defendeu e prestigiou as Forças Armadas, que procurou manter o CML livre da corja que nós conhecemos.


É do domínio militar que teve no seu comando a hombridade de comemorar a Revolução, de relembrar a Intentona Comunista (chegando a exarar importante e histórica Ordem do Dia, em conjunto com o Gen. Castro, então Chefe do DEP), isto para citar apenas os acontecimentos mais transparentes e que chegaram ao nosso conhecimento. Certamente, existem outros, nos quais o General Cesário imprimiu, com muito desassombro, sua postura de chefe e defensor da dignidade e da honra militar.


Finalizando, recordem que o crápula do Governador do RJ, considerou o General Cesário "persona non grata", pois nunca conseguiu subordiná - lo às suas torpes pretensões.


Portanto, após acompanhar a trajetória do ilustre militar, resta - nos em sua despedida do CML cumprimentá - lo e augurar - lhe muitas felicidades, na certeza de que ele lutou um bom combate.

 

Brasília, DF, 14 de março de 20

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".