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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Fórum Social dos Juizes, encontro ideológico de magistrados em Belém

OBSERVATÓRIO DA INTELIGÊNCIA
10 de fevereiro de 2009


A propósito das mensagens recebidas sobre o IX Fórum Social Mundial, metamorfose do Movimento Comunista Internacional liderado pela falida ex-URSS, realizado  nos  últimos  dias de janeiro em Belém do Pará, onde, na surdina, aconteceu o Fórum Mundial dos Juízes, destacamos a seguinte:

Diga-me com quem andas...

Que a Cidade de Belém sediou o Fórum Social Mundial (FSM), realizado em janeiro próximo, todos sabem. Poucos sabem, porém,  que, paralelamente ao FSM,  desenvolvia-se o Fórum Mundial dos Juízes (FMJ), na mesma cidade, na mesma data. Posto que fosse difícil imaginar magistrados  confraternizando com sem-terra, sem-teto, sem-trabalho, sem-terra-indigena-demarcada e demais espécimes sem-par do gênero sem-vergonha, o certo é que eles estavam lá, inaugurando talvez uma nova espécie do mesmo gênero: os sem-juízo.

Tratou-se de evento que reunia a fina flor do comunismo jurídico, pelo menos  é o que pude depreender da Carta de Belém,  moção na qual se enumeraram as conclusões do encontro. Não sou especialista em bolchevista, mas farejo facilmente  um "vermelhinho"  pela toada do palavrório. Na tal Carta, defendem, por exemplo, que o juiz tenha um "perfil humanista" e saiba conciliar razão e sentimento para construir uma "sociedade mais justa"; e expressam compromisso com uma "sociedade livre, fraterna, igualitária, pluralista", construída em ambiente sadio e comprometida com a "defesa efetiva dos direitos fundamentais", reconhecidos na Constituição e Tratados internacionais.
  
As expressões que destaquei podem ser encontradas em discursos dos mais variados matizes,  mas é na fala de um esquerdistas que elas ganham corpo e virulência. Chego a crer que eles seriam incapazes de discorrer sobre qualquer tema, caso fossem privados de pronunciar  tais expressões, além de outras como: "elite dominante", "capital espoliativo", "interesses imperialistas",  "minorias oprimidas", e tantas outras cantilenas bem ao gosto das viúvas do Muro de Berlim.

Chamaram-me a atenção, todavia, os dois últimos itens da Carta de Belém (itens 17 e 18): "Afirmam a necessidade da interpretação técnico-jurídica da lei de anistia para que se apurem efetivamente os crimes contra a humanidade, perpetrados pelos agentes do estado durante o período da Ditadura Militar"; e "Afirmam a necessidade de que o Ministério Público promova a persecução criminal necessária para a responsabilização dos autores de crimes contra a humanidade praticados durante a Ditadura Militar no Brasil, com a criação de força tarefa para este fim".

Deveras, já tive oportunidade de afirmar alhures que "há cinco lustros a esquerda empenha-se em convencer o povo brasileiro de que seus terroristas foram verdadeiros heróis, de  que lutaram pela liberdade democrática do país. Cuida-se da mais absurda  mentira, pois qualquer pessoa com um mínimo de honestidade intelectual sabe que a esquerda preparava-se para levantar-se  em armas contra o regime democrático, com o objetivo de  implantar  o comunismo no Brasil, regime que desdenha os mais elementares princípios de liberdade. No entanto, semelhantes aleivosias  vicejaram feito erva daninha, em detrimento da verdade" (http://www.puggina.org/).

Eu já sabia da eficiência da esquerda em dar verossimilhança aos seus embustes. Não imaginava, todavia, que os membros da magistratura, que supostamente seriam  dotados de discernimento superior, viessem a fazer coro com as teorias dos nossos terroristas (Cavaleiro do Templo: depois de aberta a porta das instituições de ensino para estes canalhas esquerdopatas fiquem sabendo que NADA MAIS SERÁ COMO ANTES. Tudo ficará MUITO PIOR! Afastem seus filhos destes discursos de ordem das escolas de todos os níveis, ninguém jamais conseguirá a "justiça" enquanto a busca for utópica, enquanto as palavras de ordem levem as pessoas a entenderem que É POSSÍVEL O PARAÍSO NA TERRA!!!). Mas não só por isso. Ao afirmarem a necessidade de rever  a interpretação técnico-jurídica da lei de anistia, findam por encampar a tese do golpe; golpe  "jurídico", no caso. O malsinado Fórum revela que uma quota da magistratura  sucumbiu ao discurso da Hidra Vermelha de Lerna.

Não pude deixar de observar, outrossim,  que, na página oficial do encontro, defendem seus participantes o seguinte: "Quanto à concessão de refúgio concedida pelo ministro da Justiça Tarso Genro ao ESCRITOR italiano Cesare Battisti, condenado por vários crimes na Itália, Capaldo disse não acreditar que a relação entre os dois países será abalada".  (Destaquei)

Ou seja, quando se trata de terrorista (escritor!!!)  internacional, ligados aos movimentos comunistas, a questão é "política". Certamente porque Cesare Battisiti, a exemplos de excrescências como os famigerados terroristas Carlos Lamarca, Carlos MarighellaChe Guevara (vulgo "porco fedorento"), e Fidel Castro (um psicopata boquirroto),   são figuras idolatradas por nossa intelectualidade. Mas, quando a questão é processar os militares que, com coragem e denodo, impediram que este país se transformasse numa China, o problema passa a ser de "interpretação técnico-jurídica". 

Certamente os magistrados não ignoram que a Nação segue governada por uma camarilha  de subversivos, cujo "glorioso" passado de crimes atesta de assalto a bancos a sequestro de diplomatas, passando  por assassinatos covardes o mais possível. Certamente os magistrados não ignoram que o FSM, do qual o FMJ parecer ter sido uma de suas oficinas, contou com a honrosa participação das Farc, grupo de terroristas narco-traficantes.

Portanto, senhores magistrados do FMJ, digam-me com quem andam e...


Márcio Luís Chila Freyesleben
Procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".