Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Cai aprovação às medidas do governo no combate à inflação

Do portal do ESTADÃO
Da Redação, segunda-feira, 30 de junho de 2008

Pesquisa Ibope revela ainda que o pessimismo com a inflação no 2º semestre é o pior da série

BRASÍLIA - A alta da inflação já mexe com a avaliação do governo Lula, pelo menos no que diz respeito à forma como a alta dos preços tem sido combatida. Pesquisa Ibope - encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta segunda-feira - revela que a avaliação positiva do governo permaneceu estável em junho, em 58%. Contudo, a forma como a inflação tem sido combatida pelo governo (aprovação no combate aos preços) caiu de 51% para 41%. Na mesma medida cresceu a desaprovação ao combate à alta dos preços - de 43% para 53%.

Veja também:

link CNI/Ibope: cai aprovação do governo no combate à fome

link Avaliação positiva do governo fica em 58%, diz CNI/Ibope

A política econômica do governo para reduzir a pressão de alta sobre a inflação tem sido a elevação da Selic, a taxa básica de juros da economia, que desde março já subiu 1 ponto porcentual - de 11,25% para 12,25% ao ano. A pesquisa mostrou, portanto, que a aprovação à atual taxa de juros caiu de 39% para 31%.

Pessimismo com inflação é o maior da série histórica do Ibope

A população também está pessimista quanto à eficácia do aumento de juros no combate à inflação. A pesquisa mostra que 65% dos entrevistados acreditam que os preços vão aumentar muito no segundo semestre - é o maior patamar da série histórica do Ibope - e apenas 12% acreditam que ela diminuirá. Para 18%, a inflação não mudará nos seis próximos meses.

A pesquisa mostrou que a expectativa de aumento da inflação é o principal motivo de preocupação de todos os entrevistados. Isso influiu, segundo o diretor da CNI, Marco Antonio Guarita, no aumento da percepção pessimista da população em relação ao desemprego e à renda - dois itens que causam impacto direto na vida das pessoas.

A apuração do Ibope mostra também que a aprovação no combate ao desemprego caiu de 55% para 52%, enquanto a desaprovação subiu de 41% para 45%. No campo econômico, outro aspecto negativo foi a queda na aprovação sobre impostos - de 35% para 31% - e a desaprovação subiu de 60% para 63%.

O pessimismo atinge também as perspectivas sobre o desemprego. Subiu de 42% para 52% o total de entrevistados que acreditam que o desemprego aumentará muito no segundo semestre. Apenas 24% acreditam em queda do desemprego e para 21% os números do desemprego continuaram estáveis nos seis próximos meses.

O fato é que a pesquisa revelou que o brasileiro está percebendo mudanças no horizonte da economia, sobretudo em relação à inflação. Guarita diz, porém, que ainda é recente a expectativa das pessoas em relação à alta da inflação e que isso não teria influenciado a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na pesquisa, a avaliação negativa do governo passou de 11%, registrados em março, para 12% em junho, e a desaprovação ao presidente subiu de 22%, registrados em março, para 24%, em junho.

Os dados são da pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apresentada nesta segunda-feira. O Ibope entrevistou 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 22 e 23 de junho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Comentário do Cavaleiro do Templo: estes dados mostram o que Olavo de Carvalho fala a algum tempo: o brasileiro é DINHEIRISTA e SEXISTA. Só pensa em dinheiro e sexo. Para nós, apenas se mexerem no nosso bolso ou se nos castrarem é que a coisa fica ruim. Termos 50 mil mortes por ano não mexe com a população NEM FAZ A POPULARIDADE DO PRESIMENTE CAIR. A existência do FORO DE SÃO PAULO, entidade criada por LULA e as FARC também não afeta a vida do brasileiro. O MST fazer o que quer também não causa espanto. Pelo menos espero que com a alta da inflação, reflexo de políticas de um governo de ineptos (todo este governo é, de cima até embaixo), o brasileiro fique pelo menos chateado com o LULA-LAU.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".