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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Chamem o Tuma que ele entregará alguém muito importante

Do blog ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão, segunda-feira, Junho 30, 2008

O senador Romeu Tuma (PTB-SP) ficou fulo da vida com o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Motivo: Ustra o colocou na lista de testemunhas de defesa do processo em que o Ministério Público tenta obrigá-lo a arcar até com as despesas da União com indenização de presos políticos que acusam o militar de comandar um esquema de torturas e mortes – o que o coronel nega com provas históricas e documentais.

Na época em que Ustra foi comandante do DOI-CODI paulista, entre 1970 e 1974, o então delegado Tuma era um dos homens fortes da inteligência do regime militar.

Naquele tempo, Romeu Tuma, como delegado da Polícia Civil, era o elemento de ligação entre o Comando do II Exército e o Departamento de Ordem Política e Social, órgão no qual estava lotado.

Freqüentador assíduo

O argumento de Ustra para chamar Tuma é que o então delegado acompanhava de perto aos trabalhos dos órgãos de repressão que prenderam adversários do regime, em particular integrantes de organizações armadas.

No texto de sua defesa, Brilhante Ustra lembra que o trabalho do delegado Tuma consistia em realizar inquéritos relativos às prisões realizadas pelo DOI.

Quem atuou no DOI-Codi lembra que Tuma lá comparecia praticamente todos os dias ao DOI e que teria conhecimento de tudo o que acontecia ali.

Testemunha-chave

Ustra sustenta que nunca participou de torturas nem autorizou qualquer tipo de violência contra presos políticos.

Em carta enviada à revista Época, o coronel Ustra recorda que o então delegado Tuma tinha função de registrar legalmente as prisões efetuadas pelo DOI.

Em suas palavras, se alguém foi “estraçalhado” no porão militar, Tuma também viu tudo.

Vai dar Boi, bode ou LULA?

Embora cumprisse tarefas de “inteligência” na investigação das organizações de esquerda, misteriosamente, até hoje, Romeu Tuma nunca foi denunciado por envolvimento em tortura ou assassinatos.

Atualmente filiado ao PTB, o senador Tuma integra a base parlamentar do governo Lula, de onde têm partido sinais de estímulo à reabertura de investigações dos crimes ocorridos durante a ditadura militar e também sobre o papel de Ustra à frente do DOI.

Além disso, Tuma tem um acordo “moral” com um grande sindicalista daquela época, cujo codinome era “Boi”, e que colaborava com informações estratégicas para os órgãos de repressão.

Se Tuma vier a público contar a verdadeira história do Boi, vai dar o maior bode...

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".