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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Antes o Tio Sam que o tiro no sanco...

Do portal ÚLTIMO SEGUNDO
01/07
- 23:35 - BBC Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que quer explicações dos Estados Unidos sobre a Quarta Frota da marinha americana, que reapareceu nas águas da América Latina quase 60 anos após ter sido desativada. "Pedi ao ministro (das Relações Exteriores) Celso Amorim que pedisse à secretária de Estado americana (Condoleezza Rice) informações sobre os objetivos desta Quarta Frota", disse Lula, em entrevista coletiva no encerramento da 35ª Reunião de Cúpula do Mercosul, na cidade argentina de San Miguel de Tucumán.

A Quarta Frota da marinha dos Estados Unidos, criada em 1943 diante da ameaça nazista, havia sido desativada em 1950. A partir desta terça-feira, a unidade voltou a realizar operações nos mares da América Latina.

"Nós agora descobrimos petróleo em toda a costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa, e nós, obviamente, queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica desta Quarta Frota", afirmou Lula.

"Nós vivemos numa região totalmente pacífica", disse o presidente, ao afirmar que a única guerra na região é contra a pobreza e a fome.

"Se fosse frota de navios de alimentos, de navios de sementes, seria até razoável. Mas eu penso que isso o ministro Celso Amorim haverá de ter uma resposta da Condoleezza", disse.

Críticas
A reativação da Quarta Frota provocou críticas de líderes latino-americanos, como o cubano Fidel Castro e o presidente da Bolívia, Evo Morales.

Lula falou sobre o tema ao ser questionado sobre declarações feitas durante a reunião de cúpula pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que condenou essa presença da marinha americana na região.

Alguns analistas afirmam que o objetivo da medida seria controlar países da região com governos considerados "incômodos" por Washington, especialmente a Venezuela.

Porta-vozes militares americanos afirmam que a reativação da Quarta Frota não significa uma mudança de estratégia do país.

Segundo os Estados Unidos, trata-se de um ajuste operacional sem intenções agressivas, para melhorar a capacidade operativa no combate ao narcotráfico, manejo de desastres naturais e trabalhos de cooperação.

Comentários do BLOG DO CLAUSEWITZ

1º- Ante a inevitável recolonização à qual seremos submetidos, quer queiramos ou não, prefiro ser recolonizado por uma cultura superior, a dos USA...

2º- A quarta frota norte-americana, desativada desde 1950, reiniciou ontem suas atividades e será comandada por um contra-almirante e terá sua base em Mayport, Flórida...

3º- Essa força tarefa naval estará subordinada ao Comando Sul, com sede em Miami e será composta por 11 navios, entre eles 1 porta-aviões e 1 submarino nuclear...

4º- Essa decisão ocorre em um momento complexo na América do Sul, em que a instabilidade na região deixou de se resumir às FARC...

5º- A construção de um "big base" militar na Colômbia seria também um dos motivos de alvoroço por parte dos ditadores bolivarianos, pois consta que um dos objetivos da base é a substituição da base militar de Manta, cuja renovação de permissão de permanência no Equador não foi assinada e termina no próximo ano...

6º- Na AméricaLatina, os EUA já possuem bases militares em Guantánamo (Cuba), Aruba(Curaçao), Manta (Equador), Comapala (El Salvador), Comayagua (Honduras) e oaeroporto Mariscal Estigarribia (Paraguai)...

7º- Já mandei uma cartinha ao McCain que apesar de minha casa não comportar uma base militar, estou ao dispor daquele país para sentar a lenha na bolivarianada... antes que elles comecem a nos sentar a lenha...

Comentário do Cavaleiro do Templo: adiciono outra oferta aos americanos

8º- Estou autorizado a oferecer uma área com 440 mil metros quadrados por míseros 10 milhões de reias caso a base queira se instalar em Vitória, capital do ES.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".