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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Amazônia verde sob a ameaça branca

Enviado por e-mail pelo Arlindo Montenegro

Sergio Kapustan

Masao Goto Filho / e-SIM Na foto ao lado o general Lessa, que mobilizou as atenções da platéia sobre a grandiosidade de Roraima

Controlar a "invasão branca" de ONGs, principalmente estrangeiras, assegurar o controle da água e explorar ricas jazidas de minérios – grande parte em reservas indígenas e praticamente inacessíveis devido a legislação em vigor – e povoar as zonas de fronteira, para garantir a integridade do território nacional sem agredir o meio ambiente.
Esses foram os principais temas debatidos no seminário "A realidade da Amazônia – Soberania ameaçada, farsa?', realizado ontem, no clube Espéria. Segundo os participantes, o evento foi considerado um marco por mobilizar e entusiasmar setores da sociedade civil organizada em defesa da Amazônia e da soberania brasileira.


De acordo com o general Luiz Gonzaga S. Lessa, ex-comandante militar da região, de 5 milhões de quilômetros quadrados espalhados em nove estados, organizações e governos estrangeiros fazem campanha internacional aberta para retirar a Amazônia do controle brasileiro.

A população indígena é de cerca de 350 mil índios. As terras indígenas representam 12% do território brasileiro. Para ele, a política da Funai (Fundação Nacional do Índio) isolou os índios. "Há um imenso vazio demográfico que precisa ser explorado, mas não a todo custo", afirmou o militar, ao abrir o evento.


Em sua explanação, Lessa divulgou um estudo da ONG Contas Abertas, com base no Sistema Integrado de Administração Financeiras (Siafi), que mostra o vertiginoso aumento de organizações não-governamentais, entre 2001 a 2006, atuando dentro do País.

De 22 mil, em 2002, elas pularam para cerca de 260 mil em 2006. Em 2007, o número subiu para 276 mil e 100 mil trabalham na Amazônia. A população indígena é estimada em 350 mil índios, ou seja, há 3,5 índios para cada ONG . "Há uma verdadeira invasão branca na Amazônia sem ninguém dar um tiro sequer. Trata-se de um neo colonialismo que estamos aceitando voluntariamente", denunciou o general.

Riqueza natural – Ao defender a soberania nacional, Lessa afirmou que o Brasil detém hoje 20% da água doce da superfície do planeta e 80% dela encontra-se na bacia amazônica. "Fala-se que a próxima guerra mundial será pelo controle da água. Veja a sua importância estratégica mundial", chamou a atenção.

O general falou também sobre a polêmica em torno da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, na divisa do Brasil com a Venezuela, que possui 12 vezes o tamanho da cidade de São Paulo e inúmeras riquezas, como o urânio, abundante e inexplorado. "Roraima, que tem sua superfície ocupada por reservas indígenas em quase 50%, representa o grande embate internacional contra o Brasil", afirmou.

Políticas públicas – Em sua fala, o líder dos índios macuxis, Jonas de Souza Marcolino, da Raposa Serra do Sol, responsabilizou a Funai, entidades religiosas e ONGs de isolarem os povos indígenas.

"Muitas ONGs têm influência negativa sobre a massa indígena", contou o índio, sob forte aplauso. "O que ocorre em Roraima é uma destruição de nossos valores nacionais. O estado expulsa os brasileiros e deixa lá os estrangeiros".

Zona de Fronteira – Terceiro orador a falar, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) afirmou que a demarcação de reservas em zona fronteiriça representa um risco à segurança nacional.

Durante o seminário, foram citados três focos de guerrilha das FARC, na divisa do Brasil com a Colômbia, e sua aliança com o narcotráfico. "A edificação de vilas e cidades é uma forma racional de ocupação de nossas fronteiras, que estão abandonadas", afirmou.

Lição imprópria – Último palestrante, o professor Denis Rosenfield, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e articulista do Diário do Comércio, disse que a comunidade internacional, principalmente européia, não tem o direito de cobrar o Brasil. Segundo Rosenfield, a Europa conservou só 0,3% de suas florestas nativas. "Querem nos ensinar a lição, quando eles é que devem aprender".

O prefeito de Paracaima (RO) e líder da Associação de Arrozeiros da reserva Raposo Serra do Sol, Paulo César Quartiero, que chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado de porte ilegal de explosivos e formação de quadrilha, também defendeu a soberania. "Está na hora de termos um plano de desenvolvimento da Amazônia que dê oportunidades a todos e proteja nossa fronteiras", afirmou.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".