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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Presidente Uribe rejeita proposta de criar “aliança militar do sul"

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Os 12 mandatários da América do Sul estarão reunidos em Brasília para a reunião que deverá institucionalizar a União das Nações Sul-Americanas (Unasur). O Celso Amorim (Defesa), disse que o conselho poderá ser lançado já na sexta-feira (23), durante a reunião constitutiva.

A Colômbia defenderá sua rejeição ao grupo. A criação de uma instância para complementar a indústria bélica da região, coordenar exercícios militares conjuntos e intercambiar efetivos de segurança entre outras coisas, são assuntos de muita expectativa e provavelmente irão gerar discórdia durante a reunião.

O presidente Uribe confirmou ontem pela rádio RCN radio, que "a Colômbia tem dificuldades para participar" (da UNASUR), porque acredita que a OEA cumpre esse propósito, além do que "nós temos o problema do terrorismo que nos obriga a ser muito cuidadosos nas tomadas de decisões".

O Brasil historicamente não mantém uma lista de organizações terroristas e resiste às pressões da Colômbia para classificar as Farc como tal. Já Hugo Chávez tem defendido dar um status de "beligerância" à guerrilha de esquerda. O colombiano disse ainda que já havia informado a Jobim que não entraria no conselho durante a visita do brasileiro a Bogotá, em abril. Segundo ele, a mesma negativa foi expressa ao presidente Lula da Silva durante a cúpula de Lima, na semana passada.

"O modelo de desenvolvimento da Colômbia não agrada alguns governos", que "pensam que o modelo correto de desenvolvimento é o modelo da hostilidade, de reviver monopólios estatais como únicos instrumentos de prosperidade". O mandatário colombiano disse ainda: “temos um modelo que prima por construir a confiança em nosso país e, por isso, estamos em dificuldades com países que tiveram uma postura, eu diria, muito política frente às FARC, enquanto nós temos uma postura de derrotar totalmente o terrorismo".


CHÁVEZ CONTRA-ATACA


As declarações de Uribe geraram reação do presidente venezuelano Hugo Chávez. "Uribe diz que prefere a Organização dos Estados Americanos (OEA), mas já sabemos o porquê, mas respeitamos o seu direito. (...) Lá estão os que querem continuar sendo lacaios indignos do império americano. Nós estamos dispostos a ser livres, soberanos e dignos", disse, em cadeia nacional obrigatória de rádio e TV.

Outro ponto: Uribe também recusou o convite do Lula da Silva para que a Colômbia presidisse o novo bloco devido à crise com seus colegas do Equador e Venezuela.

O certo é que este encontro em Brasília, que busca vida jurídica para a UNASUR, acontece justamente num momento que está marcado por diferenças ideológicas dos mandatários.


A BASE DOS EUA


Outro tema polêmico que envolve os países andinos em matéria de Defesa é a possível transferência da base militar norte-americana de Manta, no Equador, para a Colômbia, já que o presidente equatoriano, Rafael Correa, não renovará a licença para a base, que vence em 2010. O Uribe disse que essa guarnição não pode causar provocações aos vizinhos. "Nada que a Colômbia faça para derrotar o terrorismo com o apoio dos Estados Unidos, será desafiante para algum de nossos vizinhos", afirmou o mandatário. Fontes: Da Redação política do

El Tiempo e do Noticiero Digital.

Tradução – Arthur do MOVCC.


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".