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terça-feira, 4 de março de 2008

URGE LIBERTAR-SE DE CHÁVEZ

Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Alejandro Peña Esclusa
Ex-Candidato a Presidente da Venezuela, Presidente da Organização Fuerza Solidaria, Consultor do FDR

Caracas, 3 de março de 2008

Os fatos ocorridos durante as últimas 72 horas, demonstram sem deixar dúvidas o que venho denunciando desde o ano de 1995: que Chávez é – e sempre foi – um agente da guerrilha colombiana.

Se bem que até há poucos meses Chávez havia dissimulado sua relação com as FARC, hoje a manifesta pública e descaradamente, ao ponto de estar disposto a enviar à morte milhares de venezuelanos, em uma guerra inútil e injustificada com a Colômbia, só para vingar a morte de seu aliado e amigo Raúl Reyes.

Muitos pensam que uma guerra com a Colômbia é improvável e que o envio de tropas à fronteira é mais uma palhaçada de Chávez; porém, não se pode deixá-lo a seu livre arbítrio. Sua permanência no poder constitui um risco permanente, sobretudo pelo estado irracional em que se encontra.

Em seu estado de ânimo, Chávez é capaz de cometer ações sumamente perigosas, desde agitar seus sócios do Foro de São Paulo para cercar a Colômbia, até fornecer armamento de ponta à guerrilha, para que leve a cabo um ataque de retaliação pela morte de Reyes.

Em outras palavras, embora Uribe queira evitar uma confrontação, é possível que Chávez não lhe deixe outro caminho. Como venho explicando em meus últimos artigos, muito antes que esta crise estourasse, existem mecanismos democráticos e constitucionais para libertar-se de Chávez, porém isso necessita de um grande acordo nacional, seguido de mobilizações populares generalizadas. As novas circunstâncias obrigam a acelerar o processo de sua saída.

Por sua parte, os militares venezuelanos terão que tomar uma decisão: morrer absurdamente na fronteira para defender os interesses das FARC, ou exigir que Chávez deponha sua atitude belicista.

Artigos relacionados:

1 ¡Ni un día más! – disponível em http://www.fuerzasolidaria.org/WebFS/Escritos?NiUnDiaMas.htm

2. Mecanismo de reemplazo – disponivel em http://www.fuerzasolidaria.org/WebFS/Escritos/MecanismoDeReemplazo.htm

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".