Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 4 de março de 2008

Reinaldo Azevedo - Especial: Colômbia X Foro de São Paulo

Do portal MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Reinaldo Azevedo em 04 de março de 2008
Sequência de reportagens de Reinaldo Azevedo sobre o caso Colômbia X Foro de São Paulo.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

Os terroristas e a caricatura. Ah, sim: O governo do Equador vinha colaborando com os terroristas

As Farc são parte da Internacional do Terror que opera hoje na América Latina. Ela junta duas drogas: o “socialismo”, de que são entusiastas os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Corrêa (Equador) e Evo Morales (Bolívia) (C.T. - ei Reinaldo, não esqueça do LULA/PT), e a cocaína dos narcoterroristas. Toda essa gente está submetida a uma orientação política, que lhe é dada pelo Foro de São Paulo, fundado por Lula e Fidel Castro, integrado por movimentos e partidos de esquerda do continente. Ali têm assento, vejam vocês, tanto as Farc de Raúl Reyes, o pançudo morto, como o PT. Sim, o PT. O silêncio cúmplice de parte da imprensa brasileira é uma vergonha que grita.

A loucura da canalha narcocomunista acaba de produzir mais um capítulo. Na operação das forças colombianas que resultou na morte de Reyes, foram apreendidos três computadores que deixam clara a colaboração entre as Farc e o governo equatoriano. É isto mesmo que vocês leram: Rafael Correa, que se faz agora de agravado, colaborava com os narcoterroristas. O principal contato é Gustavo Larrea, ministro do Interior do Equador. Num dos documentos, fala-se da disposição do governo do país de ajudar efetivamente os bandidos na área de fronteira ocupada pela guerrilha; em outro, o próprio Reyes informa que "Larrea, em nome do presidente Correa, tem interesse em oficializar suas relações com as Farc”.

O governo do Equador, ora, ora, nega tais relações. É mesmo? Correa foi à TV, chamou o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de "mentiroso" e acusou a violação de território. Deslocou soldados para a fronteira e classificou a ação de ato de guerra. É mesmo? Não seria também um “ato de guerra” abrigar terroristas que atacam o vizinho? O aspecto mais patético da fala do delinqüente equatoriano é a afirmação de que os terroristas mortos estavam de pijama. Como se vê, a tranqüilidade era tal, não é?, que eles podiam se despir daqueles uniformes de camuflagem para vestir, sei lá eu, ceroulas de bolinhas. A idéia de que o pançudo, seqüestrador e assassino morreu vestindo uma ceroula de bolinhas deve alimentar o nosso senso de justiça contra esses homicidas.

O cerco de que o presidente Uribe é vítima é de uma canalhice formidável. Recomendam-lhe prudência. Mais: é tratado com visível má vontade, como se demonstrasse intransigência ao não ceder às chantagens do terror. Tem de suportar as censuras de “estadistas” como o também “forista” Daniel Ortega, aquele das orelhas grandes e idéias curtas. “As orelhas do outro agora são uma categoria política, Reinaldo?” Não! São uma caricatura, assim como a ceroula e bolinhas do pançudo ou os arroubos do Beiçola de Caracas.

Deus do céu! Estamos num teatro de horrores. Forças comprovadamente terroristas são tratadas por governos latino-americanos e por pelo menos um europeu — o da França — como um grupo com o qual se pode dialogar e negociar.

Uribe fez bem. Ao abrigar terroristas, fornecer-lhes apoio e manter com eles um “entendimento”, quem declarou guerra à Colômbia foi o Equador. É isto mesmo: é para buscar os facínoras onde eles estiverem. Com suas ceroulas de bolinhas.

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Até quando se vai silenciar sobre a Internacional do Terror na América Latina? Leiam o que dizia o terrorista pançudo

Como noticiei no começo desta madrugada, o governo colombiano tem evidências de que a corja bolivariana de Rafael Correa, presidente do Equador, negocia com as Farc. Sim, o continente continuará a ignorar o óbvio e o que está aos olhos de toda gente: os movimentos de esquerda da América Latina — no caso da Colômbia, misturados ao narcoterrorismo — têm uma central para definir suas estratégias: o Foro de São Paulo.

As esquerdas, como sempre, conseguiram submeter a verdade ao ridículo, transformando-a numa espécie de delírio conspiratório. “Ah, quem fala do Foro no Brasil?” E logo respondem: “Ah, o Olavo de Carvalho, o Reinaldo, esses malucos”.

É mesmo? Lula já discursou no Foro e saudou os governos alinhados com seus princípios. O vídeo feito para o 3º Congresso do PT no ano passado mostra os países caindo sob o domínio do foro, uma espécie de Teoria do Dominó. Em 2003, o narcoterrorista morto pelas forças democráticas da Colômbia concedeu uma entrevista a Fabiano Maisonnave, da Folha. Leia trecho. Volto depois:

(...)
Folha - Vocês têm buscado contato com o governo Lula?
Reyes - Estamos tentando estabelecer -ou restabelecer- as mesmas relações que tínhamos antes, quando ele era apenas o candidato do PT à Presidência.

Folha - O sr. conheceu Lula?
Reyes - Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.

Folha - Houve uma conversa?
Reyes - Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.

Folha - Qual foi a última vez que o sr. falou com ele?
Reyes - Não me lembro exatamente. Faz uns três anos.

Folha - Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
Reyes - As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil.

Folha - O sr. pode nomear as mais importantes?
Reyes - Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas...

Folha - Quais intelectuais?
Reyes - [O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros.
(...)
Folha - Qual é a relação entre as Farc e os traficantes que compram droga dos camponeses?
Reyes - As Farc cobram imposto desses comerciantes, que compram dos camponeses. Não apenas dos que vendem coca, mas também dos que produzem grandes quantidades de soja, arroz, milho. Não se cobra dos camponeses, mas dos comerciantes.
(...)
Íntegra da entrevista aqui

Voltei

Como? Não me digam que os humanistas Frei Betto e Emir Sader eram amigos da canalha terrorista!!! Estou tão surpreso! O dito “religioso” não quer apenas o bem da humanidade segundo os princípios cristãos? O que ele faz falando com gente que seqüestra, tortura e mata? E os Emirados Sáderes? O nascoterror virou um atalho para o socialismo?

Chegou a hora de expor às claras essa coordenação continental entre as esquerdas da América Latina, que, vejam só!, podem ir do mercadismo, como a brasileira, ao terrorismo, como as Farc. Um mesmo ente as reúne. É por isso que o presidente Álvaro Uribe, que preside o país que é a verdadeira vítima desse processo, está sendo levado a se explicar. Por quê? Será porque caçou um terrorista que passava seus dias, a exemplo de seus companheiros, planejando seqüestros e assassinatos?

Vejam a posição do Itamaraty: é, para dizer pouco, pusilânime. E, por pusilânime, é, então, favorável ao terror. O governo brasileiro não disse, até agora, o óbvio: as Farc são um grupo terrorista. E não disse, entre outras razões, porque o partido do presidente divide com a organização a mesa do Foro de São Paulo. Mais do que isso: Lula é o pai da criança, junto com Fidel Castro. A mãe é a impostura esquerdopata (C.T. - e porque se o Governo Federal reconhecer qualquer um do FORO DE SÃO PAULO como grupo fora-da-lei o PT está, AUTOMATICAMENTE, extinto pois nossa Constituição Federal assim determina quando partidos políticos mantém relações com grupos fora-da-lei, Reinaldo).

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O governo brasileiro já tem uma posição: de joelhos para o terror

Cantei a bola, não foi?

A reação do ministro Celso Amorim, que traz a posição oficial do governo brasileiro — e a posição oficial do governo brasileiro é de joelhos para o terrorismo — é qual? Censura à Colômbia. Isto mesmo: o Equador abriga terroristas; há evidências de que um acordo estava em curso, mas Amorim quer falar da invasão de fronteira.

Um governo que dá guarida a terroristas reconhece fronteiras? Dizer o quê? O Itamaraty, nesse caso, repete aquela que tem sido a sua política constante: apoio a delinqüentes.

Segundo Amorim, o tema principal a ser debatido pela OEA não é a proteção ao terror garantida pelo Equador ou a ameaça de guerra de Chávez. Não, não. O tema principal é a invasão da fronteira equatoriana. Ele também disse que o Brasil quer uma solução para a crise. Não se disse uma miserável palavra de censura às Farc. Nada!

Rafael Correa abriga terroristas, mas Amorim quer que a Colômbia peça desculpas sem condicionantes.

Querem saber de uma coisa? O comportamento do governo brasileiro consegue ser mais asqueroso do que o do Beiçola de Caracas.

A diplomacia brasileira nunca desceu tão baixo.

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Envie seu protesto ao Itamaraty e ao Senado contra a o apoio covarde do governo brasileiro às Farc e aos filoterroristas Chávez e Correa

Em linguagem respeitosa, envie o seu protesto ao Itamaraty contra a posição do governo brasileiro em face da agressão de que é vítima o povo colombiano. Envie os e-mails para os seguintes departamentos:

- Assessoria de Imprensa do Gabinete do ministro Celso Amorim - imprensa@mre.gov.br
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- DEA - Divisão da Organização dos Estados Americanos - dea@mre.gov.br
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- DHS - Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais - dhs@mre.gov.br
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Envie, depois, uma cópia de seu protesto para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Não é preciso mandar cópia a todos os membros. Basta que ela chegue ao senador Heráclito Fortes (DEM-PI), o presidente. O e-mail do senador é este: heraclito.fortes@senador.gov.br
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Espalhe esses endereços na rede.

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Celso Amorim Chega ao limite da estupidez. E dá mais um passo

A delinqüência teórica de Celso Amorim não tem limites. Usando o método Lula de argumentação — escolher sempre a metáfora mais rasa, mais chinfrim, mais tonta —, quando alguém “entra na sua casa”, primeiro pede desculpa e depois se vê por quê. É? Já que temos de ignorar o Direito Internacional para ficar em alegoria doméstica, vamos lá. Se Celso Amorim fosse meu vizinho e usasse a sua casa para jogar cocô, bomba ou meleca na minha, eu primeiro acionaria a Polícia. Se a Polícia não fizesse nada, eu iria lá, invadiria a sua casa e o cobriria de porrada. A minha comparação é vagabunda, mas a de Amorim também é. Estou argumentando segundo o gosto da casa. E com um detalhe: a quem Álvaro Uribe poderia apelar — cadê a polícia dessa alegoria? — para coibir as ações do filoterrorista Rafael Correa?

Sabem por que o chicaneiro de Caracas deu chilique? Porque ele sabe que tem culpa no cartório. Está com medo das informações que sairão dos laptops do Raúl Reyes, o terrorista pançudo, o que dormia no Equador com ceroulão de bolinhas.

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Foro de São Paulo 1 – O meu artigo de janeiro na VEJA

http://www.endireitar.org/content/view/228/76/

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Foro de São Paulo 2 – Merval Pereira rompe o silêncio no rádio

O mal original é o mito da revolução, conforme escrevi na revista VEJA na semana passada. Leiam lá. Afirmo que ele justifica tudo, até os mensaleiros brasileiros. Alguns jornalistas têm coragem de romper o silêncio para lembrar o óbvio: o Foro de São Paulo é a organização que junta as Farc, Chávez, Rafael Correa, Evo Morales e, ó surpresa!, o PT (C.T. - surpresa nenhuma, basta ler o que o próprio Reinaldo escreveu ali em cima, começando com "O mal original..."). As esquerdas querem criar o seu clubinho? Tudo bem! Quando se admitem terroristas e traficantes como membros, então é associação para o crime.

Mesmo assim, impera o silêncio a respeito. Ontem, falando a Carlos Alberto Sardenberg, na CBN, o jornalista Merval Pereira, colunista de O Globo, tratou do assunto. Para ouvir a conversa, clique aqui.


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Foro de São Paulo 3 – O que eu disse e o que eles disseram

No post lá do ato, o de nº 9, fica evidente que os delinqüentes Hugo Chávez e Rafael Correa usam os reféns das Farc para fazer política. E isso os tonra nada menos do que parceiros do terror. Vamos fazer uma experiência? Coloquem no Google o nome de alguns analistas do jornalismo “nem-nem” (a turma do nem isso nem aquilo) e tentem saber como os luminares tratavam as “negociações” de Chávez com as Farc para libertar reféns no fim do ano passado e início deste. Bem, aqui no blog, eu escrevia coisas como esta:

No dia 27 de dezembro de 2008:

Não. Não é a primeira vez que a estupidez toma conta do mundo, de vários atores ao mesmo tempo, das mais variadas tendências e com moralidades as mais diversas. Refiro-me à “concertação” internacional (como diria Tarso Genro), liderada por Hugo Chávez, para libertar os reféns feitos pelas Farc. Comecemos pelo óbvio: todas as hostilidades do bufão de Caracas, até hoje, foram dirigidas contra o governo constitucional da Colômbia; jamais contra a guerrilha. O ditador venezuelano diz querer conversar com o líder dos narcoterroristas. Chávez (C.T. - e LULA) são aliados dos bandidos, não é negociador coisa nenhuma. Ao governo da Colômbia, dada a pressão internacional energúmena, bucéfala, estúpida, não restou outra saída a não ser aceitar essa “negociação”, que contará com observadores de outros países, inclusive do Brasil. Fazer o quê? Mas é um absurdo sem medida. As Farc, que vivem do tráfico de drogas, do seqüestro, do assassinato, da chantagem, da violência, tornam-se, assim, vejam só, interlocutoras de governo legalmente constituídos. Ora, a negociação só caminhou para este terreno porque os bandidos, incluindo Chávez, viram no episódio um momento excepcional para fazer seu proselitismo. E é justamente a apologia da bandidagem política que Chávez pretende fazer.

No dia 1º de janeiro, sobre a participação de Marco Aurélio Garcia na pantomima chavista para “libertar” os reféns.

A delinqüência moral das Farc e de Hugo Chávez, nesse episódio da libertação que não houve dos reféns, está à altura dos trajes de Marco Aurélio Top Top Garcia para visitar o coração das trevas. Parecia um desses caudilhos latino-americanos do século passado, com seu ar enfatuado, conferindo-se ares de grande negociador de causas mundiais. O ridículo deste senhor não conhece limites. É mais um desses trastes sem superego que superpovoam o governo Lula. É nojento. Sim, certas coisas são de dar medo. O mundo assiste, impassível, a um espetáculo degradante, que transforma a vida de três pessoas – e também a dos demais reféns, que não entraram nessa “negociação” – em matéria do mais vagabundo proselitismo. Sabemos o que fazem nesse meio o Brasil e a Argentina, por exemplo. Mas não a França. Para proteger uma cidadã que também tem nacionalidade francesa, Nicolas Sarkozy comete um erro grave, indigno de sua trajetória até aqui.

Essa “negociação”, por enquanto calculadamente emperrada, é uma barbaridade: trata-se de um assalto à legalidade, ao bom senso, ao estado democrático de direito, à civilidade. Os países que aceitaram ser “observadores” dessa pantomima estão legitimando o terrorismo e igualando narcotraficantes ao governo legal e constitucional da Colômbia. É o que faz, por exemplo, uma nota do Itamaraty ao lamentar o insucesso da operação.

"Insucesso”? Depende. O que se queria? Libertar os reféns? Não necessariamente. Isso é mero pretexto. A vida dessas pessoas é apenas instrumental. O objetivo do ditador venezuelano é retirar autoridade de Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, transformando-o, vejam que ironia, num REFÉM POLÍTICO EM SEU PRÓPRIO PAÍS. Por que afirmo isso? Observem que o coronel amigo dos terroristas atribuiu ao outro o insucesso da operação. O presidente teria de ficar trancado em palácio e dar livre trânsito às Farc, que passariam, então, a governar a Colômbia em parceria com... Chávez. Só assim três – e apenas três – pessoas seriam libertadas, restando, ademais, a dúvida se o garoto Emmanuel, filho de Clara Rojas, nascido em cativeiro, está mesmo entre elas.

Chávez tripudia sobre o desespero dos familiares, que se agarram, como seria de se esperar, à sua mediação. Nunca – notem bem: nunca – um governante usou de instrumento tão sujo, tão asqueroso, para, “pacificamente”, se meter na política interna de um outro país. Isso quando a Venezuela é, na América Latina, o segundo país com o maior número de reféns – perde justamente para a Colômbia, onde há a guerrilha. Caracas é a capital mais violenta do continente, com o maior número de assassinatos por 100 mil habitantes. E o meliante se atreve a enfiar o nariz em assuntos alheios!

Ao comentar o “insucesso” da negociação, além de atacar Uribe, o ditador da Venezuela afirmou que pode recorrer a outros métodos para libertar os reféns se os pacíficos falharem. O que terá querido dizer o bandido? Vai criar alguma força de assalto para invadir um país estrangeiro? Vai entrar em confronto armado com seus coleguinhas narcoterroristas?

Nem o Irã, que é a matriz do terrorista Hezbollah, que atua no Líbano, assumiu, em relação àquela força, o papel que Chávez se atribui nas “conversações” com as Farc. Sob o silêncio cúmplice e abestalhado do mundo. Pobres reféns! Para arremate de todos os males, ainda contam com a clarividente colaboração de Marco Aurélio Top Top Garcia, a ilustração bufa do coração das trevas.

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Foro de São Paulo 4 – Esclarecido o segredo da ceroula de bolinhas

Por que diabos um guerrilheiro dormiria de pijama, que estou chamando de “ceroula de bolinhas”? Está tudo esclarecido. Ontem, o chefe da Polícia Nacional da Colômbia, general Oscar Naranjo, demonstrou, com imagens, que o acampamento dos terroristas do Equador não era uma cabaninha improvisada, não. Tratava-se mesmo de uma instalação para longa permanência, o que evidencia a conivência do governo equatoriano com as Farc. Mas Celso Amorim, já sabemos, quer um pedido de desculpas da Colômbia.

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Foro de São Paulo 6 – A questão do urânio. E os vídeos

Se vocês clicarem aqui, terão acesso a vários vídeos sobre o episódio, inclusive àquele em que o chefe da Polícia Nacional da Colômbia, general Oscar Naranjo, relata que, no computador de Raúl Reyes, há um documento demonstrando que as Farc estavam interessadas em comprar 50 quilos de urânio. Urânio? Urânio pra quê?

Sabe-se que o material serve à fabricação das chamadas “armas sujas”. Fariam elas mesmas as ditas-cujas? Duvido. Mas isso daria à organização o status de player internacional no mundo do terror. (C.T. - lembremos que o PT mantém relações com o Partido Baath do SADDAM HUSSEIN e, portanto, através do FORO DE SÃO PAULO não seria impossível este urânio ir para as mãos daqueles outros dementes também). Naranjo observa, e está correto, que o episódio demonstra que combater as Farc não é mais um problema apenas da Colômbia. O interesse é do continente e, de fato, de todo o mundo.

Amorim já sabia disso quando concedeu ontem aquela entrevista estúpida? Já. E, não obstante, não deu um pio a respeito.

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Foro de São Paulo 9 – Chávez e Correa desrespeitam Resolução 1373 do Conselho de Segurança da ONU

Editorial da Folha de hoje censura o governo da Colômbia, embora reconheça que as Farc formam uma “súcia”. “Súcia” é pouco. Trata-se de uma organização terrorista. Alguém criticou os Estados Unidos quando o país foi buscar os terroristas do 11 de Setembro no Afeganistão? Ademais, Venezuela e Equador desrespeitam a Resolução 1373 da ONU. Esses dois países é que têm de ser denunciados.

No dia 28 de setembro de 2001, por unanimidade, foi adotada a resolução com o objetivo de suprimir o financiamento ao terrorismo. ATENÇÃO: o texto prevê que aqueles que colaboram com o terror devem ser levados a julgamento.

Segue, abaixo, trecho da resolução. Volto em seguida:

"Agindo de acordo com o capítulo VII do estatuto da Organização das Nações Unidas,

"1. Decide que todos os Estados membros deverão:
"(a) Impedir e suprimir o financiamento de atos terroristas;
"(b) Criminalizar a provisão ou a coleta intencional, por quaisquer meios, direta ou indiretamente, de fundos por seus cidadãos ou em seus territórios com a intenção de que estes fundos sejam usados, ou que se saiba que estes fundos são usados para a prática de atos terroristas
"(c) Congelar sem demora fundos ou outros ativos financeiros ou recursos econômicos de pessoas que cometam ou tentam cometer atos terroristas ou participem ou facilitem a execução de atos terroristas; de entidades de propriedade ou controladas direta ou indiretamente por estas pessoas; e de pessoas e entidades que ajam em favor ou orientadas por tais pessoas e entidades, incluindo fundos oriundos ou gerados de bens de propriedade ou que sejam controlados direta ou indiretamente por tais pessoas e pessoas/entidades associadas;
"(d) Proibir seus cidadãos ou quaisquer pessoas ou entidades em seu território de disponibilizar fundos, ativos financeiros, recursos econômicos, serviços financeiros ou correlatos, direta ou indiretamente, para beneficiar pessoas que cometem ou tentam cometer, participem ou facilitem a execução de atos terroristas, de entidades de propriedade ou controladas, direta ou indiretamente, por tais pessoas e pessoas/entidades que ajam em favor ou orientadas por tais pessoas:

"2.Decide que os Estados membros também deverão:
"(a) Abster-se de fornecer qualquer forma de apoio, ativo ou passivo, a entidades ou pessoas envolvidas em atos terroristas, incluindo a supressão de recrutamento de membros de grupos terroristas e eliminando o fornecimento de armas para os terroristas;
"(b) Tomar as medidas necessárias para impedir a execução de atos terroristas, inclusive informando, antecipadamente, outros Estados membros através de troca de informações;
"(c) Negar refúgio seguro para aqueles que financiem, planejem, apóiem ou cometam atos terroristas,;
"(d) Impedir que aqueles que financiam, planejam, facilitam ou cometem atos terroristas usem seus respectivos territórios para propósitos contra outros Estados membros ou seus cidadãos;
"(e) Garantir que qualquer pessoa que participe no financiamento, planejamento, preparação ou execução de atos terroristas ou que apóie tais atos seja julgada e garanta que, além de outras medidas contrárias, tais atos terroristas sejam considerados como graves delitos criminais pelas leis de cada país, e que a gravidade de tais atos se reflita na pena a eles imputada.
"(f) Apoiar um ao outro no processo de investigações ou procedimentos criminais relacionadas com o financiamento ou apoio a atos terroristas, inclusive colaborando no processo de obter evidências que sejam necessárias para estes procedimentos;
"(g) Impedir a movimentação de terroristas ou de grupos terroristas através de eficientes controles de fronteira e controle na emissão de documentos de identidade e passaportes, e através de medidas que impeçam a falsificação e o uso fraudulento de documentos de identidade e de viagem.

"3.Convoca todos os Estados membros a:
"(a) Encontrar meios de intensificar e acelerar a troca de informações operacionais, especialmente as referentes a ações ou movimentações de terroristas ou redes de terrorismo; documentos de viagem falsos ou forjados; tráfico de armas, de explosivos ou de material bélico; uso de tecnologias de comunicação por grupos terroristas; e a ameaça representada pela posse de armamentos de destruição de massa por grupos terroristas;
"(b) Trocar informações de acordo com as leis nacionais e internacionais e cooperar administrativa e judicialmente para impedir a execução de atos terroristas;
"(c) Cooperar, em particular, através de acordos e planos bilaterais e multilaterais para impedir e suprimir ataques terroristas e punir os responsáveis por tais atos;
"(d) Tornar-se membro, o mais rapidamente possível, de todas as convenções e protocolos internacionais relevantes relacionados ao terrorismo, inclusive a Convenção Internacional para a Supressão de Financiamento ao Terrorismo de 9 de dezembro de 1999;
"(e) Aumentar a cooperação e implantar de forma total as convenções e protocolos internacionais relevantes relacionados com o terrorismo e com as resoluções 1269 (1999) e 1368 (20010 do Conselho de Segurança;
"(f) Tomar as medidas adequadas em conformidade com o previsto em leis nacionais e internacionais, incluindo padrões internacionais de direitos humanos, antes de conceder condição de refugiado, com o propósito de assegurar que aquele que solicita refúgio não tenha planejado, facilitado ou participado da execução de atos terroristas;
"(g) Assegurar, em conformidade com leis internacionais, que a condição de refugiado não seja violada por executores, organizadores ou facilitadores de atos terroristas, e que alegações de ordem política não sejam usadas para recusar os pedidos de extradição dos supostos terroristas;

"4. Observa com preocupação a estreita ligação entre o terrorismo internacional e o crime organizado transnacional, drogas ilícitas, lavagem de dinheiro, o tráfico ilegal de armas e a movimentação ilegal de material nuclear, substâncias químicas e biológicas e outras igualmente mortais, e sob este aspecto enfatiza a necessidade de aprimorar a coordenação de esforços a nível nacional, sub-regional, regional e internacional que fortaleçam uma resposta mundial a esta ameaça contra a segurança internacional;

"5. Declara que atos, métodos e práticas de terrorismo são contrários aos propósitos e princípios da Organização das Nações Unidas e que o conhecimento de financiamento, do planejamento e a incitação de atos terroristas também são contrários aos propósitos e princípios da Organização das Nações Unidas;

"6.Decide estabelecer, de acordo com a norma 28 de suas normas de procedimento, o Comitê do Conselho de Segurança, composto de todos os membros do Conselho, para monitorar a implantação desta resolução, com a ajuda de especialistas, e convoca todos os Estados membros a informar a este Conselho as medidas tomadas para a implantação desta resolução, no prazo de 90 dias a partir da data da adoção desta resolução, e a seguir em datas a serem propostas pelo Comitê;

Voltei

Hugo Chávez e Rafael Correa não apenas deixaram de cumprir a sua parte no combate ao terror, como decidiram, eles próprios, promovê-lo, apoiá-lo e financiá-lo. Delinqüentes, nessa história, são os dois bandoleiros. Eles, sim, deveriam estar sendo condenados por Celso Amorim. Acontece que o Brasil não considera as Farcs terroristas, mas um grupo de resistência. Uma resistência que seqüestra, tortura, mata e pratica tráfico de drogas. Aliada do PT no Foro de São Paulo.

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Foro de São Paulo 10 – Rafael Correa admite contato com os terroristas e dá uma desculpa esfarrapada

No post nº 3 desta série, recupero dois textos que escrevi à época em que o ditador venezuelano Hugo Chávez negociava a “libertação” de reféns em poder das Farc. Acusei, então, quase de modo solitário (podem pesquisar), que estávamos diante de um conluio, de uma sociedade, de um acordo de interesses entre os terroristas e o ditador. E, sim, VEA também fez a coisa certa em reportagem. Os dados de um dos laptops de Raúl Reyes, o pançudo morto, não deixam dúvida: Chávez e Rafael Correa, presidente do Equador, são aliados e ativos colaboradores dos terroristas.

A autoridade equatoriana que negociava com as Farc é Gustavo Larrea, ministro do Interior, conforme se noticiou aqui na madrugada de ontem. Venezuela e Equador dizem que os documentos são falsos. É mesmo? Foi preciso que a Colômbia divulgasse o achado para que Larrea e o próprio Correa admitissem que, de fato, negociavam com o terror. Mas agora vem a parte mais interessante: eles afirmam que os contatos com as Farc tinham o objetivo de libertar 12 reféns. Foram adiante: depois da ação da Colômbia, dizem, as negociações não tiveram mais como progredir. Viram só? O real culpado pelos seqüestros praticados pelas Farc seria... Uribe!!! Atenção: em um dos documentos, os terroristas dizem que Correa, de fato, precisava aparecer como tendo libertado ao menos uma pessoa. É a prova provada de que os refèns são mero material de proselitismo dos dois bandidos.

Deixem-me ver se entendi: quer dizer que Larrea negociava a libertação de reféns, mas ao arrepio do governo da Colômbia, é isso? Na surdina, sem que ninguém soubesse? É uma piada.

Entenderam? Os reféns não servem apenas à extorsão e a chantagem das Farc, mas também são joguetes nas mãos de Chávez e Corrêa. Não obstante, o que o Brasil espera que a OEA (Organização dos Estados Americans) debata hoje? O fato de dois países darem apoio logístico ao terror? A exploração política imunda da desgraça dos inocentes seqüestrados? Não! Amorim foi muito claro: ele quer que o governo Uribe peça desculpas: “Correa, perdão por ter matado terroristas do meu país, que você abrigava no seu para que praticassem atentados no meu”. É pura delinqüência.

Esses documentos, que o governo da Colômbia disse estar disposto a submeter a uma perícia internacional, da OEA, põem as coisas em pratos limpos. Explica-se, agora, a reação irada do Beiçola de Caracas diante da morte de Raúl Reyes: ele sabia que seus crimes viriam à tona. Está mais do que evidente, agora, o caráter das tais “missões humanitárias” propostas por Chávez. O governo brasileiro (veja posts de ontem) também exibe as mãos sujas no episódio. Nicolas Sarkozy, presidente da França, prova que, em questões internacionais, não passa, por enquanto, de um bobo alegre.

O Foro

Por que este post está numa seqüência que traz no título a expressão “Foro de São Paulo”? Porque resta evidente que o presidente Álvaro Uribe está enfrentando um alinhamento de países que lhes são hostis. Vai da hostilidade soft, revelada ontem, uma vez mais, pelo ministro Celso Amorim, à hostilidade armada — a das Farc, apoiada por Rafael Correa e financiada por Hugo Chávez.

O Foro (veja texto que publiquei na VEJA a respeito, no post nº 1) tem hoje influência nos governos da Argentina — dinheiro venezuelano financiou a campanha de Cristina Kirchner —, Uruguai, Brasil, Bolívia, Equador e Venezuela e é integrado por praticamente todos os partidos de esquerda da América Latina. Uribe não faz parte da turma. E, por isso, querem derrubá-lo. Inútil: pesquisa de opinião demonstra que 83% dos colombianos apoiaram o ato do governo. Para saber mais a respeito, clique aqui.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".