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quinta-feira, 27 de março de 2008

Foro de São Paulo vs. Álvaro Uribe

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Alejandro Peña Esclusa em 26 de março de 2008

Resumo: Se Hugo Chávez, Rafael Correa, Evo Morales e Daniel Ortega chegaram ao poder com o apoio do Foro de São Paulo, como esperar que se alegrem quando o governo colombiano golpeia duramente a um de seus sócios?

© 2008 MidiaSemMascara.org

Em 1º de março passado, as Forças Militares e Policiais da Colômbia levaram a cabo a “Operação Fenix” que deu baixa a Raúl Reyes, o segundo no comando das FARC, grupo narco-terrorista que delinqüe em vários países da região.

Porém – para surpresa da comunidade internacional –, em vez de se decretar um dia de júbilo continental, pela neutralização de um dos homens mais perigosos da história do crime organizado, três países romperam relações com a Colômbia em protesto pela operação. Como explicar semelhante contradição?

A resposta encontra-se não somente nos computadores das FARC, apreendidos durante a “Operação Fenix”, mas em uma reunião realizada dezoito anos atrás – em julho de 1990 – na cidade de São Paulo, quando os partidos de esquerda e os movimentos subversivos da região se encontraram para redefinir seus objetivos, depois da queda do Muro de Berlim e da desintegração da União Soviética.

Essa astuta jogada – convocada por Fidel Castro e Lula da Silva – serviu para que o comunismo continuasse vivo na Ibero-América e para firmar um pacto de apoio mútuo entre os assistentes a essa reunião, que desde então se repetiu, ano após ano, sob a denomiação de “Foro de São Paulo”.

A comunidade internacional reage com estupor ante as revelações obtidas nos computadores de Reyes, sobre os vínculos das FARC com Hugo Chávez e Rafael Correa; porém, para os que seguiram acompanhando o Foro de São Paulo, trata-se de uma mera confirmação policial do que politicamente era um fato evidente e notório.

Iludidos com o provável desaparecimento do comunismo em 1989, os partidos políticos, os organismos de inteligência e os meios de comunicação, fizeram caso omisso das denúncias bem fundamentadas de indivíduos como o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho e este humilde servidor.

Segundo a informação obtida dos computadores de Reyes, as FARC doaram 50 mil dólares à campanha de Hugo Chávez e, - já na Presidência – Chávez lhes deu 300 milhões de dólares. Entretanto, há dez anos – em 1998 – a Comissão Nacional Anti-drogas da Venezuela menosprezou publicamente minhas denúncias sobre o financiamento da narco-guerrilha colombiana ao então candidato Chávez. E, há oito anos – em junho de 2000 – o diretor da Disip, Jesús Urdaneta Hernández, renunciou a seu cargo, negando-se a cumprir a ordem de Chávez de entregar 300 mil dólares à guerrilha.

Quanto a Rafael Correa, em 6 de outubro de 2006 – há quase dois anos – escrevi uma Carta aberta ao povo equatoriano onde assegurava, textualmente, que “Correa não representa o interesse dos equatorianos, mas o de uma organização criada por Fidel Castro, denominada Foro de São Paulo, e à qual pertencem Hugo Chávez, Evo Morales e as FARC colombianas”.

A crise de março de 2008 não acabou. Se Hugo Chávez, Rafael Correa, Evo Morales e Daniel Ortega chegaram ao poder com o apoio do Foro de São Paulo, como esperar que se alegrem quando o governo colombiano golpeia duramente a um de seus sócios? Ao contrário, farão todo o possível para destituir Álvaro Uribe e para reconstruir as capacidades operacionais das FARC.

Fonte: http://noticierodigital.com/forum/viewtopic.php?t=358668

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".