por Gianna Jessen em 21 de março de 2008
Sabe-se que "um dos problemas" dos abortos é que às vezes o bebê nasce vivo e tem de ser morto fora do útero — muitas vezes sufocado na placenta ou, então, jogado ao lixo. (C.T. - vocês sabiam disto? Quem não sabia, ficou sabendo agora)
Contudo, há casos em que o bebê não só nasceu vivo, mas também sobreviveu. O texto a seguir é o testemunho de uma menina que sobreviveu ao aborto. Esse depoimento foi feito na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, em 22 de abril de 1996.
Gianna Jessen |
Fui adotada e tenho paralisia cerebral. A minha mãe verdadeira tinha 17 anos e estava grávida de sete meses e meio quando decidiu fazer um aborto por solução salina. Eu sou a pessoa que ela abortou. Mas em vez de morrer, sobrevivi.
Felizmente para mim, o médico aborteiro não estava na clínica quando nasci com vida, às 6h da madrugada de 6 de abril de 1977. Nasci prematura: a minha morte não estava prevista para antes das 9h, altura em que o aborteiro deveria começar a trabalhar. Tenho a certeza de que não estaria aqui hoje no caso de o aborteiro estar na clínica, pois o seu trabalho é matar — não é salvar. Algumas pessoas disseram que eu sou um aborto de carniceiro, um aborto falhado.
Houve muitas pessoas que presenciaram o meu nascimento: a minha mãe e outras moças novas que estavam na clínica à espera da morte de seus bebês. Disseram-me que isso foi um momento de histeria. Próximo estava uma enfermeira que aparentemente chamou a emergência médica e eles transferiram-me para um hospital.
Fiquei naquele hospital mais ou menos três meses. No princípio não havia muita esperança, pois eu pesava somente 900g. Hoje, já sobreviveram bebês menores que eu.
Certa vez um médico disse-me que eu tinha um grande desejo de viver e que eu lutava pela minha vida. Acabei por sobreviver e sair do hospital sendo entregue a uma babá. A minha paralisia cerebral foi atribuída ao aborto.
Disseram à minha babá que era muito duvidoso que eu chegasse a engatinhar ou andar. Nesse ponto, eu não me conseguia sentar sem ajuda. Graças às orações e à dedicação da minha babá e, mais tarde, de muitas outras pessoas, acabei aprendendo a sentar-me sozinha, a engatinhar e a ficar de pé. Comecei a andar com muletas pouco antes dos 4 anos. Fui legalmente adotada pela filha da minha babá, Diana De Paul, alguns meses depois de começar a andar. O serviço de assistência social não me permitia ser adotada antes disso.
Continuei a fisioterapia por causa da minha deficiência e, depois de quatro intervenções cirúrgicas, posso agora andar sem ajuda. Nem sempre é fácil. Algumas vezes caio, embora depois de cair durante 19 anos tenha aprendido a cair graciosamente.
Estou contente por estar viva. Quase morri. Todos os dias agradeço a Deus pela vida. Eu não me considero um subproduto da concepção, uma massa de tecidos, ou qualquer um dos títulos que dão às crianças em gestação. Eu não considero que as pessoas concebidas sejam alguma dessas coisas.
Conheci outras pessoas que sobreviveram a um aborto. Todas são gratas pelo dom da vida. Há alguns meses atrás, conheci outra menina que sobreviveu a um aborto por solução salina. Chama-se Sara. Tem dois anos e tem também paralisia cerebral. Ela é cega e tem muitas cicatrizes. O aborteiro, além de injetar a solução no útero da mãe, injeta também no bebê. A Sara foi injetada na cabeça. Eu pude ver em que parte da cabeça isso lhe foi feito. Quando falo, faço-o não somente por mim, mas por todos os outros sobreviventes, como a Sara, e por aqueles que ainda não podem falar…
Hoje, um bebê só é bebê quando vem na altura certa. Quando a altura não é certa, é um monte de tecidos ou outra coisa qualquer. Um bebê é um bebê quando um aborto espontâneo ocorre aos 2, 3 ou 4 meses. Um bebê é tecido ou massa de células quando o aborto é provocado aos 2, 3 ou 4 meses. Porque isso é assim? Eu não vejo diferença nenhuma. Que diferença vêem os senhores? Muitos fecham os olhos…
Para defender a vida a melhor coisa que eu lhes posso mostrar é a minha vida. É um grande dom. Matar não é a solução para nenhum problema ou situação. Mostrem-me que matar é solução.
Há uma citação na parte de cima de um dos edifícios do Capitólio que diz: "Aquilo que é moralmente errado não pode ser politicamente correto". O aborto é moralmente errado. O nosso país está derramando o sangue de inocentes. Os Estados Unidos estão matando o seu futuro.
Toda vida tem valor. Toda a vida é um dom do nosso Criador. Temos de receber e cuidar dos dons que nos foram dados. Temos de honrar o direito à vida.
Comentário do Cavaleiro do Templo: este blog tem como uma de suas finalidades tentar abrir os olhos dos tornados cegos pela PROPAGANDA CANALHA DAS MÍDIAS TRADICIONAIS, lugar onde "florescem" as maiores imbecilidades de toda a humanidade atualmente. Dominada pelos esquerdopatas (não só no Brasil como se pode ver aqui), tipos de criaturas que se parecem muito com seres humanos mas estão mais para monstros, vide a adoração por ideologias assassinas de milhões de pessoas, não se faz de rogada ao defender abertamente (e vender esta idéia), o abortismo, como solução para o que quer que seja. Digo mais: prefiro PERDER ACESSOS A ESTE BLOG com o que vou repetir aqui: Mostrem-me que matar é solução seus canalhas. Com tantos meios de prevenção à gravidez indesejada, não é possível defender em todo e qualquer caso o aborto como querem estes adoradores de assassinos e de assassinatos.Divulgação e adaptação ao português do Brasil: www.juliosevero.com
Fonte: Algarve pela Vida
3 comentários:
Parabéns, gostei muito do artigo! É revoltante saber que há assassinos soltos, abortando (matando) com autorização do Estado!
Continue com sua cruzada!
Abraços
Ei Caio, meu irmão, tudo bem rapaz? Pois é, estou sem paciência com esta corja de salafrários que querem impor às pessoas de bem (mas culpadas pois não se meterem na política, o que deixou quase que exclusivamente bandidos na direção da nação) os seus projetos SOCIOPATAS de destruição de tudo que a humanidade construiu ao longo dos séculos.
O mal objetivo existe e é isto aí que estamos vendo no Brasil, na América Latina e em grande parte deste mundo.
Você sabia que por exemplo nas Olimíadas da China os turistas não poderão entrar com bíblias no país? Portanto, devemos BOICOTAR esta merda!!! Eu não vou ver NADA na TV destes jogos, nada, absolutamente nada!!!
Abraços e obrigado.
Cavaleiro do Templo
O vídeo com o depoimento de Gianna Jessen (primeira parte) foi legendado para português por mim e colocado no You Tube com o título "Gianna Jessen - sobrevivente de um aborto". No vídeo podemos ver toda sua emoção ao contar sua história.
Daniel Pinheiro
Postar um comentário