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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A derrota do chavismo está anunciada

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
Por Antonio Sanchez Garcia – Notícias 24 horas

Desde que Marx y Engels proclamaram seu grito de guerra a favor do comunismo se passaram cento e sessenta anos. Desde então o regime que invocaram se impôs na Rússia e nos países submetidos à órbita soviética - atrás da invasão de suas tropas ao término de Segunda Guerra Mundial - na China, no Vietnã, Coréia e finalmente em Cuba. Entre 1917 e 1959 o comunismo conseguiu apoderar-se da metade do planeta.

Três feitos se sobressaem nessa cruzada de pouco mais de quarenta anos triunfantes e uma vida em termos de meio século: em nenhuma parte o comunismo se impôs pela vontade da maioria dos cidadãos e pela livre decisão de seus fatores sociais. As ditaduras totalitárias do marxismo e todas suas vertentes – leninismo, maoísmo ou castrismo – se impuseram pela força das armas e da violência exercida por pequenas vanguardas sobre vastas populações inermes. Nenhuma foi por via pacífica, constitucional, eleitoral. Todas aconteceram mediante a insurgência, o assalto de armas, o engano, a simulação e a fraude.

Esse é o primeiro risco que é preciso destacar dos regimes do socialismo totalitário: foram filhos da violência e do terror. Jamais da livre vontade dos cidadãos.

O segundo risco que é preciso ressaltar a respeito, é que todos esses regimes totalitários impostos a força e contra a vontade majoritária só puderam manter-se mediante a prática institucionalizada do terror, da perseguição e da violação dos direitos humanos, com um saldo em vidas de mais de cem milhões de cadáveres. Foram regimes policiais, terroristas, carcerários. Inclementes na hora de esmagar aos seus súditos e impor-lhes um pensamento único atrás de uma única religião: a do caudilho dominante e do estado posto a seu serviço. Chamaram-se Stalin, Mao, Kim Il Sun o Fidel Castro.

E a terceira e mais destacável das características, é que todos eles fracassaram cruelmente em cumprir com a promessa utópica que eles fizeram de promover a igualdade, a liberdade plena e a prosperidade de seus cidadãos. Não fizeram outra coisa senão universalizar a miséria, humilhar as maiorias e submetê-las à despótica vontade de algumas centenas de funcionários – da nomenklatura – que se apropriaram do estado, de seus bens e de sua produtividade, submetendo e convertendo todos em escravos do sistema.

Uns mais outros menos, mas todos implodiram terminando no mais espantoso dos fracassos. De todos, ainda sobrevivem Cuba e Coréia do Norte. Sumidos na fome, na humilhação e na miséria.

Como poderiam os venezuelanos, libertários desde sempre e por vocação histórica, se submeterem de bom grado a quem tenta convertê-los em escravos de um déspota? Como poderiam os venezuelanos renunciar ao exercício de seus direitos, às propriedades que adquiram como fruto de seus trabalhos e ao desejo de um futuro certo e seguro para eles, seus filhos e netos?

Por isso eles irão massivamente e unitariamente às urnas neste próximo 2 de dezembro para rechaçar com vigor, lucidez e coragem à absurda e insólita pretensão do regime que quer oprimí-los na ignomínia. O NÃO já é maioria expressiva em grande do país. Neste próximo domingo será esmagadoramente majoritário.

A fraude terá perna curta: A derrota do chavismo está cantada. Que não lhes ocorra burlar essa vontade. Porque nada vão conseguir com isto: a falsa vitória seria uma vitória pírrica que os arrastará ao abismo. Sairão tosqueados.

Antonio Sanchez Garcia – Mestre em Filosofia, e professor investigador do Instituto Max Planck, Starnberg, Alemanha.,

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".