JULIO SEVERO
28 de junho de 2012
Julio Severo
Em outubro de 2010 a apresentadora Xuxa Meneghel entrou com processo contra o Google exigindo que o site de busca não mostrasse nenhum link de sites que a relacionassem com as palavras “pornografia” e “pedofilia”.
Mas o Superior Tribunal de Justiça deu vitória ao Google por entender que “os sites de busca não podem ser obrigados a limitar resultados, já que são apenas o meio de acesso ao conteúdo e não os responsáveis pela publicação”.
“Imagens e vídeos em que ela apareça nua ou encenando atos sexuais não poderão ser retirados dos resultados da pesquisa”, diz a Folha de S. Paulo. Esse acervo pornográfico de Xuxa, hoje amplamente acessível pela internet, tem sido uma pedra nas ambições da apresentadora, que quer uma imagem internacional de ídolo das crianças.
Há, obviamente, uma incompatibilidade e incoerência enorme entre ídolo pornográfico e ídolo infantil. Nem Xuxa consegue conciliar esses dois papéis. Por isso, hoje, ela luta para esconder seu passado, especialmente seu filme de pedofilia.
Xuxa em cena de sexo com menino de 12 anos no filme pedofílico “Amor Estranho Amor”
Quando se busca no Google, por exemplo, “Xuxa” e “pedofilia”, essas palavras levam ao filme “Amor Estranho Amor”, filmado em 1979, em que a apresentadora aparece tendo relações sexuais com um menino de 12 anos.
Quanto mais Xuxa luta para tentar apagar o filme pró-pedofilia, mais versões piratas se espalham pela internet.
No final de sua carreira, Xuxa vê sua fama ganhando força graças a um passado de erotismo, pornografia e pedofilia.
E ela está perdendo sua luta contra seu passado, que está fazendo mais sucesso do que nunca.
Em contraste, sua campanha “Não Bata, Eduque” não tem enfrentado igual resistência. Desde o governo Lula, de quem ela recebeu apoio, até a Rede Globo, que também apoia sua campanha, Xuxa tem sido a principal voz na luta governamental e midiática para criminalizar o direito dos pais disciplinarem fisicamente seus filhos.
Xuxa fazendo propaganda de seu filme de pedofilia
A mulher com passado imoral se julga com moral para impor sobre pais e mães suas convicções pessoais como se fossem melhores do que os valores que ela, o governo petista e a Globo têm. Para eles, não é só “Não Bata, Eduque”, mas também “Não Ame as Crianças, Aborte-as” ou “Não Proteja as Crianças, Eduque-as no Homossexualismo”. Esse é o amor que eles têm pelas crianças.
Varada, cintada ou palmada poderia resolver esses excessos imorais na infância dos que hoje dominam o Brasil através do governo e da mídia. Com esse recurso moral, eles poderiam ter se tornado muito melhores do que são hoje para o Brasil e suas crianças.
Uma infância com disciplina e limites poderia ter dado para Xuxa a integridade moral de evitar um passado sujo do qual ela não se envergonha, do qual ela nunca pediu perdão para as crianças do Brasil, mas faz tudo para apagar a fim de não prejudicar sua carreira.
Eu gostaria que todos os sites que têm fotos de nudez e pedofilia da Xuxa fossem fechados. Mas minha motivação é diferente. Não é proteger a carreira dela. É proteger as crianças, e do monstro que a pornografia alimenta em abusadores de mulheres, de esposas e de crianças.
Pornografia, seja da Xuxa ou não, é sujeira. Portanto, o que a Xuxa deveria fazer é abandonar sua campanha contra palmadas e lançar uma campanha contra a sujeira da pornografia, mostrando seus malefícios para todos, inclusive para moças oportunistas que posam nuas em troca de dinheiro e fama suja.
Assim, o público veria que a luta dela contra a pornografia não é para proteger sua carreira e fama, mas para proteger crianças e adolescentes do próprio passado podre que rendeu muito dinheiro a ela.
Fonte: www.juliosevero.com
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