Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Caiu o telão da Rio+20 e começa a avançada na confusão do “desenvolvimento sustentável”

 

VERDE: A COR NOVA DO COMUNISMO

terça-feira, 26 de junho de 2012

(Reenviado por defeito na transmissão)

"Economia verde" integrada na natureza:  grande perspetiva de "sustentabilidade" para o futuro  se abandonamos a cultura e consumo "insustentáveis",  dizem utopistas ambientalistas

"Economia verde" integrada na natureza:
grande perspetiva de "sustentabilidade" para o futuro
se abandonamos a cultura e consumo "insustentáveis",
dizem utopistas ambientalistas.
Foto: aborigem da Papua-Nova Guiné

O telão desceu. A Rio+20 terminou. Nos diversos pontos que serviram para o encontro, um exército de funcionários está desmontando os gigantescos cenários feitos para o lançamento do “desenvolvimento sustentável” e da “economia verde” como modelo para a humanidade.

Representantes governamentais e ativistas de ONGs apressaram-se rumo ao aeroporto levando a seus países a “mensagem” haurida. Viajaram, preparados para implementar as estratégias do “desenvolvimento” sustentável” e da “economia verde”.

Entretanto, poucos, muito poucos cidadãos, ficaram sabendo aonde podem nos conduzir essas estratégias que condenam o mundo que conhecemos como réu do crime de “insustentabilidade”.

E é assim que as temáticas levantadas na Rio+20 farão sua entrada nas políticas na¬cionais.

O Brasil parece ter sido escolhido como laboratório de ensaio privilegiado da “economia verde” e “sustentável”. O Código Florestal será o primeiro campo de batalha para atingir o “insustentável” agronegócio e reduzir os níveis de consumo “insustentáveis” dos brasileiros.

Os “grandes inimigos do planeta”, desmatadores, emissores de CO2, a indústria, o progresso, o consumo, etc. estarão no centro das denúncias. As atividades extrativas, as indústrias produtivas, o uso de carros, eletrodomésticos, etc., serão outros alvos da demolição.

Poderá haver também “surpresas”, tal vez pré-fabricadas, relacionadas com a crise do sistema financeiro mundial, que– habilmente manipuladas pela grande mídia – predisporão à ideia de que o sistema atual é deveras “insustentável”.

Consumo humano é "insustentável", acham ambientalistas
Foto Mercado Municipal Sao Paulo.jpg

O Brasil, e o Ocidente em geral, não querem saber de nada disso. Concordam, sim, com algumas mitigações e melhoras da qualidade de vida, para elevar o nível da cultura, da civilização e do consumo. Mas não querem saber de mais agitação ou revolução.

O ambientalismo saiu da Rio+20 em acentuada depressão por causa dessa falta de interesse no Brasil e no mundo. Esse desinteresse, aliás, se transforma em hostilidade popular nos EUA contra as políticas ambientalistas do presidente candidato à reeleição Barak Obama.

A falta de adesão do público aos sonhos ambientalistas cria na militância verde insegurança e um fundo de agressividade. É o que revelou o episódio constitucional no Paraguai.

Foi como se os governos populistas sul-americanos, afinando com o cubano, tivessem sentido o chão tremer embaixo dos pés ouvindo falar da destituição constitucional do agora ex-presidente Lugo do Paraguai..

Um povo destituir democraticamente um dos “nossos”? E se amanhã somos nós?

Os líderes autoconvocados a pôr em prática o “desenvolvimento sustentável” e a “economia verde” deixaram claro pelo sua conduta que nas novas estratégias não há muita democracia nem interesse pela vontade dos povos.

Verdes mostram conteúdo vermelho: protesto contra impeachment de Lugo
em frente à embaixada do Paraguai, Brasília. Foto Antonio Cruz-ABR

Com por arte de magia, a “Cúpula dos Povos” da Rio+20 aprovou moção de apoio ao presidente destituído e convocou a uma vigília em frente ao consulado paraguaio no Rio.

Representantes de sindicatos brasileiros enunciaram a vontade de viajar ao país vizinho para tentar garantir a permanência de Lugo no poder.

A ativista social Sandra Quintela, da Rede Jubileu Sul, como muitas outras presentes na Rio+20 se insurgiu contra a vontade das autoridades legítimas do Paraguai qualificada, em coro, de “golpe”.

Carlos Henrique Painel, um dos coordenadores da Cúpula dos Povos e membro do Fórum Brasileiro de ONGs, repetiu a voz de ordem: “é uma tentativa de golpe branco”.

O que tem a ver isto todo com o ambientalismo? Por que é que o citamos neste blog?

É, porque por trás de tudo o que aconteceu na Rio+20 pintado de cor verde, na realidade agiam militantes do socialismo vermelho. E bem mais sensíveis ao vermelho do que ao verde.

E o Paraguai foi o teste dos noves. Bastou um camarada de luta esquerdista e de Teologia da Libertação passar dificuldades que esses arautos do “desenvolvimento sustentável” e da “economia verde” esqueceram a razão aduzida para estar na reunião mundial ambientalista e saíram afobados a auxiliar o companheiro em apuros.

E a ciência em tudo isto?

Como virou costume no ambientalismo, a ciência só é aceita se serve à utopia. Senão que vá às favas.

Merece todo destaque, mais uma vez, a edição do programa “Canal Livre” deste domingo (25.06.2012) procurando fazer um balanço objetivo do grande evento, pondo de lado toda a agitação esquerdista.

Eis o programa que recomendamos a nossos leitores:

Video: Rio+20: fracasso não deterá ofensiva ambientalista

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".