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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Por que Angelino Garzón elogia o ditador cubano?

MÍDIA SEM MÁSCARA

O Cel Villamarín Pulido apresenta uma lista de ações realizadas por Fidel Castro nas últimas décadas em apoio ao narcoterror comunista.
À evidente deslealdade de Juan Manuel Santos com mais de nove milhões de incautos que equivocados votaram em suas promessas eleitoreiras, e à sua atitude traiçoeira e inamistosa com as Forças Militares e da Polícia que o catapultaram à Presidência desde o imerecido cargo de Ministro da Defesa, somou-se a preferência de sua loquaz fórmula vice-presidencial, o camarada Angelino Garzón, saído da direção sindical do Partido Comunista, o mesmíssimo movimento político que com artimanhas de dupla moral apadrinha as FARC.
É inaceitável que este personagem mal falado e de escassa aparência da alta dignidade que representa, vá a Cuba falar em nome de todos os colombianos e, além disso, enaltecer seu idolatrado “companheiro”, um ancião terrorista e assassino como é Fidel Castro, com o conto chinês de que é um “amigo da paz na Colômbia”, quando todo mundo sabe que os fatos históricos demonstram o contrário.
O camarada Angelino esquece que o ditador cubano treinou em Cuba e fundou na ilha o grupo terrorista ELN, encabeçado pelos irmãos Vásquez Castaño e que, quando o Exército colombiano destruiu quase todas as estruturas do ELN em Anorí, Antioquia, em 1973, o bandido Fabio Vásquez Castaño foi viver em Cuba, onde Fidel o encarregou de treinar terroristas da Guatemala, El Salvador, Peru, Argentina, Uruguai, Espanha, Itália, Nicarágua, Chile e Brasil.
Também esquece o camarada Angelino, que a ditadura castrista treinou muitos terroristas do M-19 para que assassinassem a democracia e a vida em primavera na Colômbia na década dos oitenta e que, inclusive, seu governo tirano servia de ponte para que o cartel de Medellín, o M-19 e as FARC passassem coca para as Bahamas, com destino final as ruas de Manhattan, Boston, Chicago, Miami, Houston, Los Angeles, etc.
Por outro lado, o camarada Angelino esquece que o ELN nunca fechou seus escritórios em Havana, nem renunciou ao apadrinhamento do ancião terrorista cubano. Por exemplo, tropas do Batalhão Pedro Nel Ospina capturaram em 1993 o terrorista Jorge Buitrago Ramírez, cognome “Saúl”, fundador da quadrilha “Carlos Alirio Buitrago”. Este criminoso confessou que acabava de regressar de Cuba, onde esteve dois anos fazendo um curso de sindicalismo e organização de comitês de defesa popular da revolução. 
Nos computadores de Raúl Reyes está muito claro que vários bandidos das FARC vivem em Cuba, e que os embaixadores da Nicarágua e outros países com governantes peões de Fidel, creditados em Havana, têm se dedicado a procurar por todos os meios a legitimação das FARC, para dar embaixadas aos terroristas e apoiar a eventual ofensiva final contra o Estado colombiano, em um projeto que lhes permita realizar o velho sonho castrista de ver toda a América Latina afundada na miséria, na pobreza, na ignomínia e no estilo ditatorial cubano.
Surpreende o silêncio dos partidos políticos, da imprensa, das universidades e, em geral, dos que têm capacidade de gerar opinião. Enquanto isso, milhares de soldados, camponeses e familiares destas vítimas suportam esta bofetada do linguarudo vice-presidente comunista, que em permanente campanha presidencial pessoal desconhece o padecimento dos que perderam seus entes queridos em arteiras emboscadas do ELN, das FARC ou do M-19, ou dos soldados sem pernas, ou dos policiais massacrados em cruentos ataques a populações.
Ou de um estudante de escassos recursos que em 1992 obteve uma bolsa da ECOPETROL para estudar na universidade, e na mesma noite em que recebia o prêmio terminou inválido, devido a uma bomba que redes urbanas do ELN em Bogotá, pertencentes ao grupo que Fidel Castro apadrinha e a quem o estulto vice-presidente chama de “amigo da paz na Colômbia”, explodiram.
E esses mesmos bandidos foram os que explodiram o poliduto na vila de Fraguas-Antioquia, mais conhecida como Machuca, onde morreram dezenas de pessoas. Isso sem contar com o massacre que o M-19 fez no Palácio da Justiça, ou os inumeráveis crimes das FARC... Todos eles amigos de Fidel Castro que, segundo Garzón, é “amigo da paz na Colômbia”.
A única explicação válida para ver e conceber a paz desde esta óptica, é que esse turvo delineamento coincide plenamente com os postulados do Partido Comunista Colombiano e seu braço armado, as FARC, segundo os quais, a única paz possível na Colômbia é quando as FARC sejam governo. E essa é exatamente a paz em que está comprometido o tirano cubano Fidel Castro frente à Colômbia. O que dirá Santos a respeito?

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".