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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O gayzismo e os me®dia

MÍDIA SEM MÁSCARA

A partir do momento em que o gayzismo parte da validação absoluta de um determinado comportamento (praxis), para uma doutrina específica, é obrigado a desconstruir teoricamente o real.
Como é possível que o parlamento inglês não tenha liberdade para discutir em plenário a liberdade de expressão? Como é possível que o partido conservador inglês não consiga conservar a instituição do casamento, quando defende agora a extensão do casamento a parceiros do mesmo sexo? As respostas estão numa nova espécie de ideologia (o gayzismo ou homossexualismo) que está a ser integrada em um novo projecto totalitário abrangente.
O que se está a passar na Europa é uma guerra de informação (nos me®dia, mas não só) que paulatinamente vai retirando a liberdade de expressão não só aos cidadãos em geral, mas também às próprias instituições ditas democráticas. A guerra pelo controlo da informação tem origem em uma aliança estratégica entre a elite política (ou melhor: a “ruling class”) e a ideologia gayzista. Em primeiro lugar, procuramos saber o que é ideologia gayzista; em segundo lugar, saber por que a ideologia gayzista interessa às elites; e por último, saber quais as possíveis consequências da actual deriva totalitária na Europa.
Do ponto de vista informacional, uma ideologia é um sistema de ideias feito para controlar, acolher e recusar a informação. Uma ideologia não é apenas uma teoria, mas é sobretudo uma doutrina.
Com a história relativamente recente do nazismo e do comunismo, a população europeia está, grosso modo, vacinada contra estes dois tipos de totalitarismo: hoje, os partidos comunistas tendem a desaparecer e os partidos nazis são uma ínfima minoria. Por isso, e afastados os espectros destes dois tipos de totalitarismo, uma determinada facção da elite europeia e globalista vê com bons olhos a incorporação da ideologia gayzista nos seus planos de acção política, porque esta ideologia contribui, de facto, para a alienação identitária e atomização da sociedade, abrindo assim o caminho para a instauração de um novo tipo de totalitarismo.

Os gayzistas (ou seja, os militantes da ideologia gayzista) têm um problema: a sua ideologia baseia-se num determinado comportamento — a ideologia gayzista parte da praxis para a doutrina, ao contrário das ideologias tradicionais que partem da doutrina para a praxis. Nesta inversão da acção política reside a necessidade do gayzismo de se infiltrar nos partidos políticos tradicionais, e é assim que vemos, por exemplo, a gayzista Isabel Moreira eleita deputada independente pelo Partido Socialista, e o partido conservador britânico minado por dentro pela militância gayzista infiltrada.
A partir do momento em que o gayzismo parte da validação absoluta de um determinado comportamento (praxis), para uma doutrina específica, é obrigado a desconstruir teoricamente o real — já não se trata apenas e só de uma desconstrução da História ou de ideias (como faziam as ideologias tradicionais), mas agora é já a própria desconstrução da realidade concreta e objectiva. Esta desconstrução da realidade passa necessariamente pela erradicação da identidade do indivíduo comum, negando-lhe não só a liberdade de expressão em nome de uma pretensa igualdade, mas também a sua própria história pessoal através da destruição da instituição da filiação.
Como toda a ideologia, o gayzismo pretende sempre evitar, a todo o custo, que a informação o atinja. Para isso, o gayzismo afasta a informação e afasta-se desta. A ideologia gayzista (como todas as outras) faz implodir a informação, e verificamos isso mesmo quando qualquer informação contrária à ideologia gayzista é imediatamente alvo de insultos (“Homófobo! Intolerante! Ignorante! Atrasado mental!”) — e isto para que a informação não faça explodir a ideologia gayzista.
A ideologia gayzista não seria um problema maior se não estivesse hoje a ser utilizada e instrumentalizada pelos herdeiros políticos dos totalitarismos do século XX. Quando o partido conservador inglês (já minado por dentro) defende o “casamento” gay, e quando a liberdade de expressão não pode ser objecto de discussão livre no parlamento inglês, percebemos a dimensão do problema. A ameaça totalitária que devemos temer já não é o nazismo ou o comunismo, mas antes “devemos temer o que não conhecemos, e conhecer o mais depressa possível o que hoje devemos temer” (Gianfranco Sanguinetti).

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
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Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".