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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Vale reprise: Lula conta que é irmão do ditador no fim da feira das abjeções africanas

AUGUSTO NUNES, em 2009
02/07/2009 às 20:06 \ Direto ao Ponto




Se o companheiro Manuel Zelaya não for recolocado na presidência da República, advertiu o Lula da segunda-feira, “Honduras ficará numa posição de isolamento no meio de um grande contingente de democracias”. Enquanto o palanqueiro de segunda fazia de conta que lutava pela liberdade  na América Central, o Lula da terça-feira baixou na Líbia para a reunião dos países que formam a União Africana ─ meia dúzia de democracias cercadas por um oceano de ditaduras de assustar o mais medonho tirano cucaracha.
Mesmo para uma metamorfose ambulante, não seria uma mudança abrupta demais? “Quando você é convidado, não pergunta quem são os outros convidados, você vai”, desconversou. Alguém deve ter soprado que todo presidente recebe com bastante antecedência a lista dos que lhe farão companhia, sugeriu a guinada do Lula da quarta-feira. Irritado com a cobertura do encontro na Líbia, acusou a imprensa brasileira de tratar com “preconceito premeditado” os vínculos cada vez mais estreitos entre o governo brasileiro e déspotas africanos.
“Esse golpe militar foi desnecessário”, informou uma frase perdida no meio da discurseira sobre  Honduras. Existem na cabeça de Lula, portanto, golpes militares necessários. Figura nessa categoria o que transformou em dono da Líbia, desde 1969, o anfitrião Muammar Khadafi, saudado com especial carinho na abertura do discurso na festa de encerramento.  “Meu amigo, meu irmão e líder”, prostrou-se o convidado de honra diante do serial killer que, entre outras anotações no prontuário, ordenou a derrubada de um avião da PanAm em 1988.
Entusiasmado com “a persistência e a visão de ganhos cumulativos que norteia os líderes africanos”, Lula recomendou ao mundo mais paciência com ditaduras vitalícias. “Consolidar a democracia  é um processo evolutivo”, ensinou. O companheiro Omar Al-Bashir, por exemplo, é ditador do Sudão há apenas 20 anos. Antes de pensar em eleições diretas, liberdade de expressão e outras miudezas adiáveis, precisa resolver urgências muito mais inquietantes. É o caso da guerra de extermínio movida contra a província de Darfur. Só não terminou ainda porque as entidades humanitárias que ele acabou de expulsar do país insistiam em retardar a consumação do genocídio. 
Em março, o tribunal internacional de Haia decretou a prisão, por crimes contra a humanidade, do sudanês de altíssima periculosidade. Será recebido como estadista amigo caso visite o País do Carnaval.  ”O Brasil não se envolve em problemas de outros países”, recitou na Líbia o chanceler Celso Amorim. Como se Honduras fosse outra praia da Bahia que acabou de ser descoberta por colunáveis.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".