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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Países europeus querem elevar cada vez mais a idade de aposentadoria

JULIO SEVERO
17 de setembro de 2010

Thaddeus M. Baklinski
COLÔNIA, Alemanha, 13 de agosto de 2010 (Notícias Pró-Família) — O principal economista do Instituto de Colônia para a Pesquisa Econômica (ICPE), um instituto econômico conservador da Alemanha, disse que os baixos índices de natalidade e a crescente expectativa de vida levarão a medidas que exigirão que os cidadãos trabalhem até completarem 70 anos antes que eles possam se qualificar para receber aposentadoria.
Michael Huether disse para o jornal alemão Rheinische Post na terça-feira que os planos atuais de levantar a idade de aposentadoria para 67 anos podem não ser o suficiente para aliviar a crescente crise demográfica dos índices de natalidade declinantes e populações idosas.
“Quando olhamos para a crescente expectativa de vida e índices de natalidade declinantes na Alemanha, uma idade de aposentadoria de 70 anos deve ser considerada”, disse Huether.
“Não devemos parar de levantar a [idade de] aposentadoria em 2029, mas em vez disso continuar aumentando depois dessa data”.
Em 2007, o governo alemão decidiu aumentar a idade legal de aposentadoria de 65 para 67 gradualmente de 2012 até 2029.
Deutsche Welle noticiou que o grupo de pressão política Sozialverband Deutschland (SoVD) condenou a ideia de Huether como insanidade e que um aumento na idade de aposentadoria começando com 65 seria um “corte efetivo de aposentadoria”.
De forma semelhante, a França tem empreendido legislação polêmica para mudar o sistema francês de aposentadoria e levantar a idade de aposentadoria de 60 para 62.
Eric Woerth, ministro do trabalho da França, apresentou o projeto de lei ao ministério em meados de junho e então o entregou à Assembleia Nacional. A votação deverá ocorrer em setembro.
A AFP noticiou que a redação da lei é impopular e que os sindicatos trabalhistas estão determinados a se opor ao plano de reforma da aposentadoria.
“O risco de descontentamento social depois das férias de verão não se dissipou”, disse Dominique Barbet, analista do BNP Paribas, de acordo com a AFP.
Convulsões sociais e declínio econômico como consequência de populações cada vez mais reduzidas e cada vez mais velhas estão sendo explorados pelos pesquisadores e mostrados em documentários, de forma especial “Demographic Winter: the decline of the human Family” (Inverno Demográfico: o declínio da família humana) e sua sequência “Demographic Bomb: demography is destiny” (Bomba Demográfica: demografia é destino).
A frase “inverno demográfico” se refere ao fenômeno atual de um rápido declínio mundial nas taxas de natalidade. Os documentários argumentam fortemente a favor da posição de que a perda de milhões devido às campanhas de controle populacional vem significando uma perda insubstituível de milhões de produtores e consumidores que, se tivessem nascido, estariam participando e sustentando a economia global de hoje.
“‘Inverno Demográfico’ predisse a crise financeira de 2008 para dentro de 12 meses. ‘A Bomba Demográfica’ revela como isso é só o começo”, alertou McLerran.
“Estamos rumando para um inverno demográfico que ameaça ter catastróficas consequências sociais e econômicas”, disse o produtor do filme. “Os efeitos serão graves, durarão muito tempo e já estão se manifestando em boa parte da Europa”.
Aliás, um relatório divulgado em 2008 pelo Eurostat, o serviço estatístico da União Europeia, mostrou que em 2015, o número de mortes na Europa ultrapassará o número de nascimentos. Em 2060, a proporção de pessoas em idade de trabalho para pessoas com mais de 65 será de dois a um.
O relatório mostrou que o crescimento populacional dos 27 países membros da Europa continuará até 2035; depois disso a população começará a declinar drasticamente de um número prognosticado de 521 milhões para 506 milhões em 2060.
O declínio populacional de forma alguma é endêmico na Europa, já que a maioria dos países “desenvolvidos” têm índices de natalidade bem abaixo dos níveis de substituição.
A Divisão de Demografia e Estatísticas do Canadá anunciou um relatório em maio que prediz que o número de idosos ultrapassará o número de crianças com menos de 14 anos de idade no Canadá pela primeira vez entre 2015 e 2021.
As projeções populacionais de StatsCan para 2009 e 2036 dizem que a população do Canadá envelhecerá rapidamente até 2031, época em que a geração inteira do auge da natalidade completará 65 anos.
Veja artigos relacionados de LSN:
ONU afirma que pela primeira vez na história haverá mais idosos do que crianças em 2045http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2010/01/onu-afirma-que-pela-primeira-vez-na.html
New Documentary Exposes Link Between Failing Global Economy and Demographic Winter http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/jun/09063011.html
New Stats: Europe Facing Demographic Winter, Growing Political, Economic Tensions http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/aug/08082906.html
Germany Faces Economic Downturn with Plummeting Birth Rate and Aging Population http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/nov/09112010.html
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10081301
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".