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terça-feira, 14 de setembro de 2010

O GRANDE CULPADO - O Plano de Stalin para Iniciar a Segunda Guerra Mundial

ANATOLLI POVIST LIET
SEXTA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2010

Título original: The Chief Culprit Stalin´s Grand Design to Start World War II
Autor: Viktor Suvorov
Tradução: Flora Salles
Editora: Amarilys
Assunto: História
Edição: 1ª
Ano: 2010
Páginas: 456

Sinopse: Neste livro, questiona-se o modo como a União Soviética agiu antes e durante a Segunda Guerra Mundial e o papel de Joseph Stálin em toda a trama. O autor estudou as facetas desse ditador, um líder obcecado pela revolução comunista internacional a qualquer preço. Viktor Suvorov baseia-se em documentos dos arquivos da ex-URSS para trazer à tona os bastidores do conflito, apontando contradições nas narrativas históricas mais célebres sobre o período da Segunda Guerra Mundial. No processo, revela o perfil de um gênio maquiavélico, um líder obcecado pela revolução comunista internacional a qualquer preço. Repleto de evidências incontestáveis, O grande culpado certamente provocará discussões entre os historiadores do mundo inteiro.

Do prefácio"Hitler tinha uma bandeira vermelha. Stálin tinha uma bandeira vermelha. Hitler governava em nome da classe operária, e seu partido se chamava Partido dos Trabalhadores. Stálin também governava em nome da classe operária; seu sistema tinha o nome oficial de Ditadura do Proletariado. Hitler odiava a democracia e lutava contra ela. Stálin odiava a democracia e lutava contra ela. Hitler construia o socialismo. E Stálin construia o socialismo. Sob o título do socialismo, Hitler via uma sociedade sem classes. E Stálin, sob o título do socialismo, via uma sociedade sem classes. No seio das duas sociedades sem classes construídas por Hitler e Stálin floresceu a escravidão, no mais puro sentido da palavra."

Comentários: O escritor Viktor Suvorov, ex-oficial da espionagem soviética, examina documentos soviéticos recém-divulgados e reavalia o material histórico existente a fim de analisar o projeto estratégico de Stálin para conquistar a Europa e as razões por trás de seu controverso apoio à Alemanha nazista. Explica que toda a estratégia de Stálin visava à Segunda Guerra Mundial, com base na crença de Lênin de que se a Primeira Guerra Mundial não provocasse uma revolução comunista mundial, esta apenas seria alcançada com uma segunda grande guerra. Stálin viu, na Alemanha nazista, um poderoso instrumento para enfrentar e enfraquecer os países capitalistas, abrindo caminho para os exércitos soviéticos, que depois conquistaram toda a Europa. Suvorov revela como Stálin conspirou com o governo da Alemanha para burlar o Tratado de Versalhes, que proibia o rearmamento alemão. Secretamente, a União Soviética treinou engenheiros e oficiais alemães, fornecendo-lhes bases e fábricas para a guerra. O autor também chama a atenção para o pacto de não agressão de 1939 entre a União Soviética e a Alemanha, o que deu permissão para Hitler prosseguir com seus planos de invadir a Polônia, fomentando a guerra na Europa.

Suvorov desmascara a teoria de que Stálin foi enganado por Hitler e de que a União Soviética foi vítima da agressão nazista. Em vez disso, ele afirma, com todos os fatos e argumentos, que Stálin não temia Hitler nem nele confiava cegamente. O autor sustenta que, após a Alemanha ocupar a Polônia, derrotar a França e preparar-se para invadir a Grã-Bretanha, os serviços de espionagem de Hitler descobriram que a União Soviética preparava-se para uma grande guerra contra a Alemanha. Essa descoberta, afirma Suvorov, levou a Alemanha à guerra preventiva, isto é, a invadir antecipadamente a URSS. Stálin emerge das páginas deste livro como um gênio diabólico, obcecado pela idéia da revolução comunista mundial a qualquer preço – um líder que cortejou Hitler e a Alemanha, no esforço de conquistar o mundo. O grande culpado contrataria as tradicionais teorias sobre os planos soviéticos antes da invasão alemã e defende uma nova visão das reais intenções de Stálin.


Sobre o autor: Viktor Suvorov é o pseudônimo de Vladimir Bogdanovitch Rezun, nascido na União Soviética. Ele é autor de dezoito livros, incluindo três de ficção. Todos foram publicados em mais de trinta idiomas. Na Rússia e na Polônia, foram vendidos mais um milhão de cópias. Suvorov foi um oficial do exército soviético e serviu na inteligência militar (GRU). Em 1978, quando estava em Genebra sob a imunidade de diplomata soviético, desertou com a mulher e dois filhos no Reino Unido, onde trabalhou como analista de inteligência e palestrante. Mora incógnito na Inglaterra, uma vez que foi sentenciado à morte pela corte militar soviética e a Rússia atual recusa-se a perdoá-lo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".