Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Um delinqüente no Ministério da Justiça

CONDE LOPPEUX DE LA VILLANUEVA (CAVALEIRO CONDE)
SÁBADO, JANEIRO 17, 2009


A decisão do Ministro da Justiça Tarso Genro de conceder asilo político ao assassino foragido da polícia italiana, Cesare Battisti, demonstra o alto grau de delinqüência a que chegou a nossa república. Na verdade, essa não foi a primeira e talvez não será a última ação vergonhosa desse governo. De ficha criminal, o governo Lula entende muito bem. O caso particularmente chocou a justiça e a sociedade italiana, já que o Ministério da Justiça, ao arrepio do sistema democrático, e ignorando que existe um Estado de Direito na Itália, fez valer seu viés ideológico em detrimento do bom senso e da justiça.

Cesare Batisti foi sentenciado à prisão perpétua na Itália por matar quatro pessoas, entre 1978 e 1979, quando participava de um grupo de extrema-esquerda em seu país. Sem contar que uma de suas vítimas, um rapaz de 15 anos, ficou paraplégica, depois do atentado que matou seu pai. O criminoso fugiu para a França, nos anos 80, e acabou sendo preso no Brasil, em 2007. No entanto, o que seria um procedimento legítimo de extradição de um criminoso comum acabou por se tornar um atrito diplomático com a Itália. O Brasil agora é porto seguro para a delinqüência, contanto que tenha invólucro ideológico esquerdista. A inversão de valores é notória: o Ministro da Justiça que dá status de perseguido político a um assassino frio e psicopata é o mesmo que deportou inocentes atletas cubanos foragidos da ditadura de Fidel Castro.

Isso revela uma faceta curiosa da esquerda revolucionária: a ideologia e o utilitarismo político estão acima da moral e da justiça. Na prática, o que caracteriza a validade do ato não são em si os seus pressupostos morais intrínsecos, e sim a motivação política de acordo com a cartilha comunista. Ou seja, dentro da consciência moralmente deformada do Ministro da Justiça, um terrorista matar quatro pessoas é apenas um ato “político”, um incidente menor, dentro da causa revolucionária em jogo. Quanto mais próxima da causa, mais nobre, mais justificável, ainda que isso custe o preço assombroso e covarde de morte de inocentes. O mesmo princípio se aplica a outras pérolas de Tarso Genro, como o caso de tratar honestos arrozeiros de Roraima em bandidos, na nefasta história de Raposa Serra do Sol. Como eles são a “classe exploradora” dos proprietários de terra, nada melhor do que usar a Polícia Federal (e transformá-la numa Tcheka soviética) para desalojá-los em favor de Ongs indígenas, transformando a disputa numa “luta de classes” entre brasileiros e índios.

Porém, a lógica do governo brasileiro atual não se limita apenas no âmbito da justiça. Na diplomacia, o Brasil se alinha a regimes totalitários como Cuba, China e o mundo islâmico fundamentalista para endossar o genocídio em Darfur, no Sudão. O massacre causou a morte de 400 mil cristãos sudaneses e outros milhões de refugiados, sob o beneplácito do governo islâmico local. O governo brasileiro se aliou aos países que boicotaram as exigências das nações democráticas no sentido de intervir na matança que assola o país. Em outras palavras, o Brasil, um país democrático, se aliou às piores ditaduras do planeta, para abafar a matança desenfreada de um país africano. E por que razão? Pelo mesmo viés ideológico que move todo o governo brasileiro. O viés revolucionário e totalitário de ódio aos valores democráticos e aos direitos humanos.

A diplomacia que endossa massacre de civis no Sudão defende a ação do Hamas contra o Estado judeu. De fato, a inversão de valores não seria maior: um país que é atacado incansavelmente pelo grupo terrorista palestino é pressionado a não reagir, por conta da matança de civis. O governo brasileiro, títere do genocídio no Sudão, agora se “lembra” de civis, principalmente quando crianças palestinas são cadáveres úteis da propaganda do Hamas.

A questão é que o próprio Hamas expõe seus civis como escudo humano dos mísseis israelenses e uma boa parte da mídia brasileira e mundial simplesmente se cala perante o assunto. Claro, a “causa palestina” está acima de certas verdades inconvenientes ou mentiras convenientes. O governo brasileiro não faria melhor: condena a ação justa de Israel, criando atritos diplomáticos desnecessários com os judeus; intervém num conflito que não diz respeito ao país; e dá sólido apoio ao grupo terrorista islâmico. Entretanto, a esquerda brasileira e mundial segue uma lógica, no mínimo, esquizofrênica: quem é inimigo dos EUA é seu amigo. Logo, não interessa se o islã terrorista quer destruir o sistema de liberdades do mundo ocidental ou se o mesmo odeia a própria esquerda. Se os muçulmanos destruírem as democracias, grande parte dos comunistas e socialistas está solidária no crime.

A lógica de colocar a ideologia em primeiro lugar, acima de valores éticos e morais fundamentais que regem o bom senso, é a que mobilizou, em outras fases da história, gente como Hitler, Lênin, Stálin e outros facínoras criminosos. Tarso Genro apenas se revelou mais uma vez. Que se pode esperar de um trotskista, que no fundo da sua alma, a “moral” dele, "iluminada" pelos caminhos da revolução, não é a “nossa” reles moral "burguesa"? O nível de banditismo do ministro em transformar tudo em disputa ideológica é prenúncio que tipo de futuro nos espera neste país dominado pelo PT: o ocaso de uma justiça totalitária, imoral, sem leis, sem escrúpulos e doentia.


Cavaleiro do Templo: ontem o Olavo de Carvalho, em seu programa TRUEOUTSPEAK, fez uma notável associação que define a delinquência deste desgoverno. Os boxeadores cubanos, quando pediram asilo ao Brasil, foram IMEDIATAMENTE devolvidos para o regime assassino de civis de Cuba.  Qual o crime que eles comterram? NENHUM!!! Mas quando um assassino condenado chega ao Brasil vindo de um outro país o Brasil garante a sua "segurança" contra as leis. Qual o crime dele? MATAR EM NOME DA REVOLUÇÃO!!! O que estes casos provam para quem ainda tem dúvida? Que o Brasil do PT é aliado de assassinos (no mínimo os assassinos da maldita ideologia do terror, a esquerdopatia). Se você mata alguém em nome da revolução, é santo e seu paraíso na terra chama-se BRASIL. Pensem nisto se vocês têm filhos. É o que eles vão colher como fruto da nossa inépcia contra o estado do crime.

Um comentário:

Anônimo disse...

Srs, fico tranquilo em ver que esta analise bate extamente com a minha, esse governo quer instalar mesmo o comunismo no Brasil e pensa que esta todo mundo dormindo.
Eles são extremamente bandidos perigoos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".