Sobre grupos, atitudes e atividades
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sic)
Esta semana que termina realizei duas apresentações no Rio de Janeiro.
As duas em ambientes supostamente favorável às propostas liberais-democratas, onde todos se dizem "contra-comunistas". Cultos. Nível superior, empresários, militares, radialistas, de vários estados do Brasil.
Maior problema, já lugar comum: todos "politicamente corretos" e com o "senso comum modificado". Resultado: falam o que as esquerdas querem que falem, pensam como querem que pensem e reagem a qualquer sugestão de posicionamento como seria, conseqüentemente, de se esperar: duvidam da realidade que deixamos clara em sua frente, evitam encarar suas próprias fraquezas escondendo a cabeça na areia como avestruzes. E pensam que estão reagindo contra o socialismo.
Não compreendem, na maioria - há sempre as brilhantes exceções - que o que enfrentamos é uma "revolução cultural", que se passa dentro de suas próprias cabeças, balizando seus comportamentos. Não conseguem perceber que até mesmo os movimentos de expressão de revolta que têm vontade de realizar são predizíveis e esperados. Não percebem que por trás do que os invoca há um discurso de lindas palavras, suaves, cheias "de amor", um ensaio libertário, do anarco-comunismo que hoje é movimento transversal a todas as movimentações socialistas, facilitando sua comunicação como vazos comunicantes e levando a todas as seis linhas de socialismo que lutam pela tomada de poder no país o suporte da militância e da mobilização popular, no que são mestres.
A recuperação da sociedade só terá lugar no momento em que as pessoas se conscientizarem realmente que estão doentes e que precisam aprender a lidar com essa doença chamada socialismo.
Convidar os palestrantes que o grupo organizador convidou, sem qualquer exceção ainda que pese o carinho ao "rústico" Gen. Torres de Mello, demonstra que não conseguem nem perceber o que está se passando em suas cabeças, quanto mais o que se passa no país.
Jorge
A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame.
Olavo de Carvalho, íntegra
aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
"
Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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