Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

SOBRE AS DESCULPAS ÀS VÍTIMAS DO REGIME MILITAR

Do portal FAROL DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Jorge Baptista Ribeiro, Fundador do FDR e Coordenador da FTRD


Clicando em O Jornal do Comércio, o leitor poderá se inteirar da íntegra da notícia, sob o título “Governo pede desculpas às vítimas do regime militar”. Encontrará um texto, sem encadeamento lógico e pleno de divergências e incoerências, mas propositalmente elaborado para estimular os seus neurônios a produzirem uma confusão mental subconsciente que ponha dúvidas em suas certezas conscientes. E quando dúvidas pululam numa cabeça em conflito, nada mais simples do que preencher esses espaços com conotativos tais que o “Respeitável Público”, já alquebrado nas suas trincheiras mentais, placidamente, os considere como verdades irretorquíveis, inclusive, respaldadas pelo Direito Consuetudinário e pareceres de “especialistas” encomendados, de forma que “entre les deux, o embuste e a verdade, “votre coeur balance”.

Com bastante clareza e inegável propriedade, o filósofo Olavo de Carvalho, didaticamente, resume essa técnica, bastante utilizada na guerra psicológica revolucionária, num seu artigo publicado em: 

< http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=6445 >. Entretanto, como o site Mídia Sem Máscara encontra-se fora do ar, em reparo técnico, para solucionar os problemas decorrentes da ação de um hacker. em anexo, segue cópia do artigo supracitado, intitulado: “
Engenharia da confusão (Cavaleiro do Templo: ou clique aqui).

Por oportunas, algumas considerações se impõem quando se trata de uma luta revolucionária cruel e diabólica que, através os séculos, intenta a criação de um homem novo, totalmente diferente daquele que nos dá conta a tradição humana e cristã. Em “1984”, Orwell e em “Uma nova visita ao homem feliz”, Aldous Huxley, nos mostraram o poderio da ciência de domesticação dos povos que é a Psicopolítica, mais conhecida como lavagem cerebral, praticada pelos profissionais agentes do credo vermelho. Tanto usada para subjugação das massas quanto para transformar as convicções de um indivíduo e escravizar a sua psique aos desígnios comunistas. 

Para os que desejarem se aprofundar nesse assunto peço vênia para indicar quatro esclarecedoras leituras:

1 – “A Multidão” - obra do filósofo francês Gustave Le Bon que em 1896 já apontava que a maioria das revoluções era feita com sucesso, trocando-se o significado das palavras e com isto promovendo-se uma enorme confusão de idéias em pessoas que, atônitas, repetiam sem pensar, certas instruções premeditadas para favorecerem a causa revolucionária, sem perceberem seus verdadeiros objetivos

2 - “Psicopolítica – Técnica da lavagem cerebral” de Kennet Goff, um ex-comunista norte-americano que se sentindo trapaceado por seus instrutores comunistas, ainda em tempo, tornou-se um fervoroso combatente anticomunista. Goff louva sua obra no que lhe fora ensinado, entre maio de 1936 e outubro de 1939 nas escolas clandestinas dos Estados Unidos, na sua maior parte, instruções extraídas do “Manual Comunista de Adestramento para a Guerra Psicológica”.

3 - Entrevista com Yuri Alexandrovitch Bezmenov - Ex-Agente da KGB – disponibilizada em: 
- Depoimento que mostra seu trabalho a serviço da KGB para cooptar intelectuais formadores de opinião, artistas e diplomatas para que estes se transformassem em agentes orgânicos. 

4 - “Técnicas de Persuasão – Da propaganda à lavagem cerebral – J A C Brown – Editora Zahar
O autor, formado em Psiquiatria pela Universidade de Edimburgo e diretor do Instituto de Psiquiatria Social, de Londres, nesse livro, especialmente se dirige aos jovens que desejam pensar livremente, aconselhando que se informem, raciocinando com apoio em provas racionais. Adverte também que as tentativas de modificar opiniões alheias são tão antigas quanto a palavra humana, mas a evolução das ciências humanas, aperfeiçoou de tal forma as técnicas de persuasão que todos devem se cuidar para não sujeitar o seu livre pensar à desonestas manipulações e disfarçados processos da Guerra Psicológica que se valem das vulnerabilidades humanas para deformar raciocínios. 

Ao finalizar, quero deixar bem claro que nem é obra do acaso e muito menos mera coincidência o fato do caro leitor encontrar no texto da notícia do Jornal do Comércio divergências entre as falas do comandante Supremo da Forças Armadas e seus comparsas ideológicos. Tudo faz parte da estratégia da Guerra Psicológica que muitos não percebem e ainda debocham de uma minoria que procura fazer a parte que lhe toca como patriota que não deseja para o seu país a adoção de um regime alienígena e totalitário.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".