Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Perplexo e sufocado

Por Arlindo Alexandre via e-mail

Há tempo me venho relacionando com pessoas que demonstram ainda possuir alguns neurônios patriotas.

Pessoas que prezam princípios, valores, democracia, liberdade e tradições culturais.

Algumas destas pessoas mantêm sites e blogs denunciando a marcha de socialização disfarçada, soturna, insidiosa dos que desconhecem a Constituição e disseminam leis na contra mão do estado democrático de direito.

Há tempos venho pensando sobre as dificuldades para juntar pessoas com os mesmos objetivos, mas que parecem assustadas com a agressividade dos antagonistas, talvez assustadas com os riscos, perseguições, infiltrações. Esta é uma guerra contra o tempo, contra o poder total que hoje se traduz em poder financeiro que gerou e comanda capimunismo.

Pessoas conscientes me têm dito sobre pequenos empresários que preferem calar-se a defender as instituições e o estado democrático de direito. Calam-se e não se comprometem para iluminar a cena e impedir avanços totalitários bandidescos contra o direito consuetudinário das nações, contra as individualidades e a excelência competitiva.

Aqui nas Américas, a UNASUL já é uma realidade para conduzir este continente ao objetivo dos “esquerdistas” – para ser politicamente correto e não dizer comunistas, como seria mais correto e menos político. Mais ainda quando a correção política é um sofisma. É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que encontrar um político correto na atualidade.

Aqui no Brasil, onde o crime organizado é protegido por organizações que se proclamam defensoras dos direitos humanos com o beneplácito dos governantes;

. onde o território é retalhado entre indivíduos e empresas estrangeiras, comprometendo a soberania;

. onde se criam leis que promovem o racismo;

. onde os crimes cometidos por membros do governo são arquivados e os responsáveis blindados;

. onde se desfiguram traços culturais e se mantém uma escola que promove ineptos;

. onde as negociatas e o desvio do dinheiro público é a regra e não exceção punida com cadeia;

. onde movimentos terroristas à margem da lei recebem verbas públicas, como o mst e outros apoiados por missionários internacionais;

. onde o partido do governo tem como objetivo a socialização, nos dias em que o socialismo se provou um sistema criminoso com um rastro histórico de sangue, medo e pobreza;

. organizar-se contra a marcha dos acontecimentos, organizar-se para tomar o poder e corrigir erros históricos, organizar-se para defender a pátria e os direitos dos nacionais, corresponde a defender-se de assaltantes, defender a própria casa contra ladrões, defender a própria família contra a violência institucionalizada.

Por que então, os que conhecem os fatos, percebem a presença do Foro São Paulo, entendem como se aplicam as lições de Antonio Gramsci, têm tanta dificuldade de unir-se e agir num sentido coerente?

A inferência a mais que me chega é que estamos todos controlados de modo subliminar, por uma mídia controlada por alienígenas poderosos. Tradicionalmente podemos observar como se criam “necessidades” artificiais. Como se mobiliza a gente para uma economia descartável: com natais, dia das mães, dos pais, da criança, páscoa, dia do namorado, eventos como a parada gay, direitos exdrúxulos, racismo, mobilização de etnias, mobilização de grupos ideológicos radicais, tudo batizado sob a bandeira dos “direitos humanos”- irresponsabilidade e mais violência.

Ou será que estamos em cima do muro e aí vamos ficar esperando o estreitamento do cerco totalitário, aproveitando mais um dia de vida e pretensa liberdade? Quando Julio Verne escreveu sobre balões, viagens submarinas, viagem à lua, aplaudimos o resultado final do engenho humano que hoje nos permite visitar o mundo, museus, idéias, sem sair de casa. O fato é que diante da telinha do computador viramos uns bundões: apreciamos a marcha dos acontecimentos na dúbia “segurança” do lar, enquanto uma bala perdida da guerra lá fora não nos atingir.

Desconfiamos das razões, dos bons motivos e até deixamos de acreditar em nossa mesma possibilidade, porque a liberdade de expressar o pensamento pode entrar em choque com forças poderosas que vigiam com olho do “big brother” imaginado por George Orwell, que diferente de Julio Verne, pintou o rebanho controlado e robotizado nos guetos.

Acho que ainda não comemos pastilhas feitas com restos mortais humanos. Mas estou certo de que a indústria química, há muito, implanta medos e controla algumas de nossas escolhas vendendo toneladas de comprimidos contra a dor de cabeça e o resfriado. Automáticamente - e não deliberada e racionalmente, - “escolhemos”: o que comer, vestir, fazer contra a nossa própria natureza, contra a liberdade, contra a livre iniciativa.

Esquecemos ou abrimos mão (por mêdo ou precaução?) de agir como cidadãos, de defender o nosso território. Será que já estamos convencidos de que é inútil defender a propria casa e a propria familia? Será que já estamos robotizados a ponto de mover-nos sem perceber os riscos do terreno, sem capacidade de reagir?

Se é assim, viramos zumbis! Os formadores de opinião, os pais, os educadores, os ministros religiosos, os políticos, os profissionais liberais, os intelectuais, os empresários fracassaram e também foram contaminados por uma inteligência externa que invadiu as nossas instituições, igrejas, lares, repartições e cérebros para realizar o mundo do big brother de Orwell.

Como a natureza sempre resistiu e sobreviveu, resta esperar que comportamentos naturais possam aflorar para superar esta debilidade mental que nos acovarda.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".