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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Cuba: 48 anos de conivência mórbida e criminosa

Do portal MÍDIA SEM MÁSCARA
por Graça Salgueiro em 09 de julho de 2007

Resumo: Em 13 de agosto Fidel Castro completou 81 anos, mais da metade vividos como dono da vida e da morte de cada cubano nascido ou por nascer.

© 2007 MidiaSemMascara.org

Há 48 anos Cuba vive sob um regime ditatorial despótico, dominada por um único psicopata e assassino frio, Fidel Castro. Há 48 anos Cuba parou no tempo, isolou-se do mundo civilizado e inventou guerras contra povos, enviando seus filhos para morrerem sem sentido feito buchas de canhão. Há 48 anos o mundo assiste indiferente a esta tirania sangrenta e nada faz, nada diz, como se nada tivesse a ver com isso.

Em fins de julho do ano passado o ditador Fidel, diante de uma doença grave e misteriosa passou o comando da Ilha a seu irmão Raúl, ratificando que ali vigora uma ditadura hereditária, do mesmo modo que ocorre na Coréia do Norte. Exilados mundo afora comemoraram e houve quem sonhasse com uma “mudança”, uma maior abertura à democracia acreditando que Raúl era mais “brando e flexível” do que Fidel.

Nunca tive ilusões, desde que assisti um vídeo onde estava gravado os momentos em que dois aviões do “Hermanos al Rescate” foram barbaramente abatidos em águas internacionais pelo regime cubano, em 24 de fevereiro de 1996. Neste vídeo, ouve-se as vozes esganiçadas e histéricas dos pilotos informando que haviam localizado as naves e solicitando permissão para disparar. A resposta é clara: “Atirem, atirem!” gritava de Havana o militar, subordinado a Raúl Castro. Em 25 de julho de 1996, o Conselho de Segurança da ONU condena Cuba pela violação dos direitos humanos e assassinato dos quatro jovens pilotos do “Hermanos al Rescate” mas, quem soube disso? Quem se importou com mais este crime cometido pelo ditador cubano?

Com Raúl no comando da nação, ao contrário das previsões que muitos fizeram a repressão aumentou, as perseguições aos opositores recrudesceram, a nova lei sobre a internet praticamente exclui do uso o cubano comum, a economia continuou a favor da Nomenklatura e a fome e a miséria, que já eram crônicas, continuam fazendo suas vítimas diárias. A calamidade nos hospitais para o cubano “a pé”, aquele que se opõe ao regime, é caso de polícia; no entanto, o Brasil e o mundo continuam defendendo como “logro da revolução”, as maravilhas da medicina cubana e enviando jovens comunistas, selecionados a dedo pelo regime, para estudarem na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM).

Por que tanta gente em tantos países ainda defendem, fazem acordos comerciais com a Ilha e falam maravilhas de uma revolução criminosa? Um regime que já afugentou mais de 2 milhões de pessoas de sua pátria amada e faz com que tantos outros arrisquem suas vidas para fugir de Cuba, deveria, no mínimo, suscitar dúvidas de que há algo de errado aí. Um país onde o sonho de toda criança quando crescer é ser “turista estrangeiro” (porque tem direitos que o cubano comum não tem) em vez de “ser como Che”, como lhes é ensinado desde os primeiros anos de vida, não pode ser um país que proclama a igualdade entre todos os seus habitantes.

Em 13 de agosto Fidel Castro completará 81 anos, mais da metade vividos como dono da vida e da morte de cada cubano nascido ou por nascer. O mundo inteiro certamente festejará e muitos rastejarão como bichos peçonhentos subservientes aos caprichos de um monstro, como se alguma honraria merecesse quem tantas mortes e desgraça causou a um povo indefeso, amordaçado, encarcerado dentro do próprio país.

Não só no Brasil mas em quase toda a América Latina as notícias que chegam de Cuba são convenientemente filtradas, de modo que o público continue acreditando nas mentiras que tanto o ditador cubano quanto os presidentes dos países governados por comunistas (delcarados ou disfarçados, como o sr. Lula) divulgam como sendo a realidade. Já passou da hora de se derrubar esta máscara horrenda, de se endeusar monstros assassinos, como Fidel e Guevara, e de se ficar bajulando um regime sanguinário e tirano.

Quem nunca viveu numa ditadura comunista de fato, não é capaz de avaliar em toda sua dimensão os horrores provocados pela supressão absoluta da liberdade, a perda do direito de ir e vir, de ter amigos, de ler o que quer ou de assistir o programa de televisão que deseje.

Há na dissidência cubana exilada nos Estados Unidos, pessoas que trabalham bravamente para mostrar ao mundo os frutos dessa revolução e desmontar esses falsos mitos. São muitos escritores, jornalistas, pessoas que, a seu modo e dentro das suas possibilidades tentam sacudir as consciências dos povos livres para esta realidade funesta. Selecionei três extraordinários cubanos, todos meus amigos pessoais, para homenagear e divulgar, pela excelência dos seus abnegados trabalhos .

Pablo Carvajal, proprietário do site PayoLibre, que informa diariamente sobre os presos-políticos que já passam dos 300, a maioria por ser cristão e não aceitar os ditames de um regime comunista. As mentiras propagadas pelo regime cubano de que não há presos-políticos na ilha, são desmascaradas fartamente e com provas, inclusive denunciando os abusos e torturas a que são submetidas aquelas pobres vítimas.

Pedro Corzo, presidente do Instituto de la Memoria Historica Cubana contra el Totalitarismo, documentarista que já produziu 5 documentários sobre os crimes de Fidel e do seu regime desde o início da revolução. Esses vídeos são de uma riqueza extraordinária, pois além de trazer depoimentos de ex-presos políticos, de sobreviventes e de ex-comandantes que participaram da guerrilha em Sierra Maestra, apresentam películas filmadas na época, onde se pode ver dentre outras preciosidades, os fuzilamentos ocorridos em La Cabaña, muitos deles sob o comando de Guevara. O mais recente deles chama-se “Assassinaram Camilo?”, que tenta desvendar os mistérios que envolveram o desaparecimento do Comandante Camilo Cienfuegos, uma provável vítima de Castro por seu magnetismo pessoal e grande popularidade, que não aprovava o comunismo nascente e que claramente fazia sombra ao “grande líder”. Estes documentários estão à venda no site da entidade ou através de pedidos pelo e-mail instituto@cubamemorial.com.

E, finalmente, Agustin Blazquez, tido por muitos como o maior cineasta de curtas sobre a realidade cubana, autor de uma série de vídeos intitulados “Cobrindo Cuba”. Agustin, ao contrário de Pedro Corzo, retrata a realidade cubana na atualidade. Os ataques brutais sofridos pelo guitarrista concertista Carlos Molina e sua família, através das turbas raivosas dos CDR (Comando de Defensa de la Revolución), são tratadas em um desses vídeos, o “Cubriendo Cuba 5: Acto de Repudio”. O número 3 da série retrata a saga de Elian, o garoto que foi utilizado de forma vil e desumana pelo regime castrista para afirmar a sua revolução. A série completa de “Cobrindo Cuba” pode ser adquirida através deste site: http://www.cubacollectibles.com/Merchant2/merchant.mvc.

Em 31 de maio deste ano, Agustin foi convidado a participar do “II Palm Beach International Latin Film Festival”, um festival que é tido como o “oscar latino” e era um dos favoritos ao prêmio; entretanto, os mesmos cúmplices do velho tirano preferiram premiar outro autor, porque Agustin fala de uma verdade incômoda e que tem de ser mantida debaixo do tapete, mesmo sabendo o custo em vidas humanas que isto acarreta. É esta conivência mórbida e criminosa que não é mais aceitável, por nenhum ângulo que se queria analisar. Tudo isto tem que ser denunciado, incessantemente, diuturnamente por todas as pessoas de bem. Os cubanos merecem nosso respeito e não lhes fazemos favor nenhum em divulgar os crimes e atrocidades cometidos na Ilha há quase meio século: é dever de cada um de nós que gozamos de liberdade, que amamos a liberdade e que desejamos que todos os povos da terra tenham os mesmos direitos que nós temos.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".