Do portal ESCOLA SEM PARTIDO
Acabei de tirar minha filha, de 14 anos, do Colégio Pentágono/COC (unidade Morumbi - São Paulo) em protesto contra o método pedagógico "porno-marxista" adotado pela escola no ensino médio este ano. O sistema COC, que começou como cursinho pré-vestibular há cerca de 40 anos em Ribeirão Preto-SP, está implantado hoje em mais de 150 escolas em todo Brasil, atingindo cerca de 200 mil alunos. O Pentágono - que, além do Morumbi, tem colégios em Alphaville e Perdizes - é uma das escolas-parceiras.
As provas de desvio moral-ideológico são incontáveis. Numa apostila de redação, a escola ensina "como se conjuga um empresário" e, para tanto, fornece uma seqüência de verbos retratando a rotina diária deste profissional:
"Acordou, barbeou-se... beijou, saiu, entrou... despachou... vendeu, ganhou, lucrou, lesou, explorou, burlou... convocou, elogiou, bolinou, estimulou, beijou, convidou... despiu-se... deitou-se, mexeu, gemeu, fungou, babou, antecipou, frustrou... saiu... chegou, beijou, negou, etc., etc.".
A página 4 da apostila de Gramática ostenta a letra de uma música de Charlie Brown Jr, intitulada Papo Reto (Prazer É Sexo O Resto É Negócio) – assim mesmo, tudo em maiúscula, sem vírgula. Está escrito:
"Otário, eu vou te avisar:/ o teu intelecto é de mosca de bar/ (...) Então já era,/ Eu vou fazer de um jeito que ela não vai esquecer".
Noutro exemplo, uma letra de Vitor Martins, da música Vitoriosa:
"Quero sua alegria escandalosa/ vitoriosa por não ter vergonha/ de aprender como se goza".
As apostilas de História e Geografia, pontilhadas de frases-epígrafes de Karl Marx e escritas em 'português ruim', contêm gravíssimos erros de informação e falsificação de dados históricos. Não passam, na verdade, de escancarados panfletos esquerdejosos que as frases abaixo, copiadas literalmente, exemplificam bem:
"Sabemos que a história é escrita pelo vencedor; daí o derrotado sempre ser apresentado como culpado ou condições de inferioridade (sic). Podemos tomar como exemplo a escravidão no Brasil, justificada pela condição de inferioridade do negro, colocado (sic) como animal, pois era ‘desprovido de alma’. Como catequizar um animal? Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira? Aos comerciantes do tráfico de escravos e aos proprietários rurais. Assim, o negro dava lucro ao comerciante, como mercadoria, e ao latifundiário, como trabalhador. A história pode, dessa forma, ser manipulada para justificar e legitimar os interesses das camadas dominantes em uma determinada época".
Sandice é dizer que a Igreja legitimou a escravidão. Em 1537, o Papa Paulo III publicou a Bula Veritas Ipsa (também chamada Sublimis Deus), condenando a escravidão dos 'índios e as mais gentes'. Dizia o documento, aqui transcrito em português da época que "com authoridade Apostolica, pello teor das presentes, determinamos, & declaramos, que os ditos Indios, & todas as mais gentes que daqui em diante vierem á noticia dos Christãos, ainda que estejão fóra da Fé de Christo, não estão privados, nem devem sello, de sua liberdade, nem do dominio de seus bens, & que não devem ser reduzidos a servidão".
Outra pérola do samba do crioulo doido, extraída da apostila de História:
"O progresso técnico aplicado à agricultura (...) levou o homem a estabelecer seu domínio sobre a produção agrícola em detrimento da mulher".
Ok, feministas. Agora, tratem de explicar a importância e o poder das inúmeras deusas na mitologia dos povos mesopotâmicos, especialmente Inana/Ishtar, chamada de Rainha do Céu e da Terra, Alta Sacerdotisa dos Céus, Estrela Matutina e Vespertina e que integrava, com igual poder, a Assembléia dos Deuses, ao lado de Anu, Enlil, Enki, Ninhursag, Nana e Shamash. Na Suméria,"tanto deuses quanto deusas eram patronos da cultura; forças tanto femininas quanto masculinas estavam envolvidas com a criação da civilização. A realidade dos papéis das mulheres dentro de casa estava em perfeito acordo com a projeção destes papéis no mundo divino". (Tikva Frymer-Kensky em seu livro de 1992, In the Wake of Goddesses: Women, Culture and Transformation of Pagan Myth. Fawcet-Columbine, New York.
Mais delírio marxista de viés esquerdológico:
"Estas transformações provocaram a dissolução das comunidades neolíticas, como também da propriedade coletiva, dando lugar à propriedade privada e à formação das classes sociais, isto é, a propriedade privada deu origem às desigualdades sociais - daí as classes sociais - e a um poder teoricamente colocado acima delas, como árbitro dos antagonismos e contradições, mas que, no final de tudo, é o legitimador e sustentáculo disso: o Estado". (Definição de propriedade privada, classes sociais e de Estado, em sentido marxista, no neolítico, nem Marx!).
Calma, não acabou: No capítulo sobre a Mesopotâmia, a apostila informa que o deus Marduk (grafado Manduque) ordenou a 'Gilgamés' que construísse uma arca para escapar do dilúvio. (Gilgamesh é, na verdade, descendente do Noé caldeu/sumério, chamado Utnapishtin/Ziusudra. É Utnapishtin que conta a Gilgamesh a história da arca e do dilúvio. Há versões em que Ubaretut, filho de Enki, é que é o verdadeiro Noé; Utnapishtin apenas revela a história do dilúvio a Gilgamesh).
Outro trecho informa que o "dilúvio seria enviado por Deus, como castigo às cidades de Sodoma e Gomorra". (Em Genesis (19,24), lê-se: "O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra". Além disto, a destruição de Sodoma e Gomorra nada tem a ver com Noé e sim, com o patriarca Abraão e seu sobrinho Ló).
Outros achados:
"Diz a tradição que Sargão era filho de um jardineiro, o que nos faz pensar que, nesta época, como era possível alguém das chamadas camadas baixas da sociedade, ter acesso ao poder?". (Que reflexão revolucionária! E que estilo!).
No capítulo "Geografia das contradições" lê-se: "Uma das graves contradições relaciona-se à economia: na sociedade capitalista quase todos trabalham para gerar riquezas, mas apenas uma minoria burguesa se apropria dela (sic) (...) Por outro lado, é necessário compreender que a sociedade foi e é organizada por meio das relacões sociais de produção. Entre nós, e na maioria dos países, temos o modo de produção capitalista, em que a relação básica é representada pelo trabalho. Nele encontram-se os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores que, não possuindo os meios de produção, vendem sua força de trabalho". (Marxismo puro, simples assim).
O mais grave é que estas apostilas, de viés ideológico explícito, vêm sendo adotadas por um número cada vez maior de escolas no País. Além das escolas próprias, o COC faz parcerias com quem queira adotar o sistema, como aconteceu este ano com o Colégio Pentágono, onde minha filha estuda desde o primário. Estas apostilas têm de ser proibidas e as escolas-parceiras e o COC têm de ser responsabilizados. É a escuridão reinante.
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Dias depois de exercer o direito de resposta, o Sistema COC de Ensino ajuizou ação judicial, objetivando a condenação do coordenador do EscolasemPartido.org, Miguel Nagib, e da jornalista Mírian Macedo, ao pagamento de indenização por danos morais alegadamente causados pelo artigo.
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Resposta do Sistema COC
O Sistema COC de Ensino lamenta profundamente o conteúdo do texto da Sra. Mirian Macedo, publicado nesse site.
Queremos esclarecer:
O estudo da História, enquanto uma disciplina do conhecimento, tem como um dos pontos de partida a elaboração de uma teoria desse conhecimento. Essa teoria norteia o trabalho de leitura e interpretação das informações, de elaboração e estabelecimento daquilo que chamamos fatos históricos.
Podemos dizer que há uma construção da narrativa histórica dentro de uma perspectiva espaço-temporal que envolve personagens particulares (reis, presidentes, líderes religiosos, revolucionários...) e personagens coletivos (povos, etnias, massas urbanizadas, comunidades religiosas...). Porém, o que define a posição desses sujeitos históricos e a valorização de seus discursos é, entre outros aspectos, a teoria assumida pelos historiadores. Infere-se, disso, a importância das teorias da História na legitimação dessa ou daquela representação do passado humano.
No que tange ao campo específico dessas teorias, encontramos, de forma basilar, dois caminhos distintos. Um valoriza as relações materiais de produção nas comunidades humanas como determinantes de elaborações sociais, políticas, econômicas e culturais específicas que constituem a condição humana num determinado momento. Esse caminho assinala a importância da divisão social do trabalho e dos mecanismos de controle da produção como definidores de um sentido histórico. Assim, as diferenças estabelecidas no âmbito econômico-social imprimem um movimento na História. Esse movimento é marcado por contradições surgidas dessa própria diferenciação econômico-social. Tais contradições, quando superadas, colocam o grupo humano em outro estágio de desenvolvimento e este redefine as novas contradições. É nesse jogo, chamado de dialético, que flui a História. O que tratamos aqui é da teoria marxista ou do materialismo histórico-dialético.
O outro caminho valoriza a criação das idéias na relação que os homens estabelecem com a natureza e seus semelhantes. São as idéias, nesse sentido, os valores assumidos por um grupo humano que busca definir-se no contato com o mundo (natureza/outros grupos), os pilares, os fundamentos do movimento da História. Esses pilares se constituem como mitologias, religiões, sistemas éticos, filosofias etc. Nessa teoria, a própria forma de produção, de divisão social do trabalho e de distinções sociais se estabelecem em relação a esses conjuntos de valores compartilhados e, às vezes, questionados, pois há também uma relação dialética nesse mundo das idéias. Essa perspectiva da História valoriza a cultura como o âmbito definidor de organizações políticas, sociais e econômicas dos grupos humanos no tempo e no espaço. Essa teoria pode ser chamada de idealista e teve como importante pensador Max Weber, intelectual alemão, considerado, com Karl Marx e outros pensadores, um dos pais das ciências sociais (humanas). Em relação à crítica feita ao material didático, mostramos capacidade e disposição em atender aos dois caminhos interpretativos da História, sem dar espaço para simplificações grosseiras e panfletárias.
Educação não é doutrinamento para um lado ou para outro, mas é o estímulo da inteligência da complexidade. Doutrinamento é simples repetição; inteligência da complexidade é, antes de tudo, articulação.
É em nome dessa diversidade cultural, do choque entre a cultura dos livros e a cultura da mídia, que o material de Língua Portuguesa contempla os mais diversos autores e estilos, desde clássicos da literatura mundial até poetas, letristas e – por que não? – artistas populares amplamente explorados pela mídia – principalmente rádio e TV – para que possam ser comparados, discutidos, sob a luz da escola e dos professores. Dessa forma, ao invés de negar a existência de tais textos e letras, colocamo-las às claras para que possam suscitar análises e reflexões, para que possam colaborar com o processo educacional além do instrucional.
Vale ainda ressaltar que o material impresso é parte do processo de ensino e aprendizagem, que conta também com conteúdo na Internet, Livros Eletrônicos, entre tantos outros recursos que se completam com a atuação dos professores, coordenadores, alunos e pais. As escolas parceiras também complementam o material didático do sistema COC com outras atividades. É o caso do exercício "Como se conjuga um empresário", reproduzido na integra do vestibular da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que não se encontra nos materiais da 1a série do Ensino Médio do Sistema COC.
No processo de produção editorial podem ocorrer falhas e imprecisões. Nós, do Sistema COC, temos o compromisso de fazer as correções, por meio do uso do material por professores e alunos, ou de leitura crítica. Erratas são enviadas às escolas parceiras, e na edição seguinte o material impresso é retificado. Honramos sempre tal compromisso.
Para finalizar, citamos algumas obras de referência nacional e internacional, as quais corroboram o conteúdo apresentado nos livros de História do Sistema COC de Ensino.
FAUSTO, Boris – História do Brasil, São Paulo, Edusp.
NEVES, Joana – História Geral – a construção de um mundo globalizado, São Paulo, Editora Saraiva. FIGUEIRA, Divalte G. – História, São Paulo, Editora Ática.
CASAS, B. de las – Brevíssima relação da destruição das Índias, Lisboa, Antígona. KOSHIBA, L. e PEREIRA, D. M. F. – História do Brasil, São Paulo, Atual. CAMPOS, F. de e MIRANDA, R. G. – Oficina de História, São Paulo, Editora Moderna. SODRÉ, N. W. – Formação histórica do Brasil, São Paulo, Editora Brasiliense.
José Henrique del Castillo Melo - Sistema COC
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Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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