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quarta-feira, 20 de junho de 2012

TRF investigará se juiz vazou informações a Cachoeira


VEJA

20/06/2012 - 13:48

CPI do Cachoeira

Leão Aparecido Alves seria o sucessor natural de Paulo Augusto Moreira Lima – que pediu para deixar o caso após receber ameaças –, mas se declarou suspeito de atuar no processo

Laryssa Borges

Carlinhos Cachoeira durante a comissão parlamentar de inquérito no Senado Federal

Carlinhos Cachoeira durante a comissão parlamentar de inquérito no Senado Federal (Ueslei Marcelino/Reuters)

A corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região vai apurar se o juiz federal Leão Aparecido Alves, que deveria assumir a condução das investigações decorrentes da Operação Monte Carlo, vazou informações confidenciais a integrantes da quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira. Alves seria o sucessor natural do juiz Paulo Augusto Moreira Lima – que pediu para deixar o caso após receber ameaças –, mas se declarou suspeito de atuar no processo.

Na conversa registrada pelas interceptações da Polícia Federal, o aparelho telefônico de Leão Aparecido Alves é usado para contato com pessoas ligadas a integrantes da quadrilha. O próprio magistrado, que admite ser amigo da família de José Olímpio Queiroga Neto, um dos principais auxiliares do bicheiro, disse que o telefone estava cedido à sua mulher. A investigação no TRF 1ª Região ocorre a pedido de Aparecido Alves.

“Houve um requerimento do juiz Leão para que ficasse esclarecido se ele teve alguma participação em vazamentos surgidos ao longo do curso da investigação”, disse a corregedoria nacional de Justiça, Eliana Calmon. “Isso está na corregedoria regional”.

Apesar das suspeitas de vazamento, a ministra minimizou o fato de o próprio Cachoeira poder ter sabido antecipadamente que a Operação Monte Carlo ia ser deflagrada. “Se ele sabia, viu no que deu. Não tem nenhuma importância. Se vazou, vazou mas não surtiu efeito”, comentou Eliana ao relembrar que os suspeitos acabaram presos pelos policiais em 29 de fevereiro.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".