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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Votação sobre Instituto Lula na Câmara Municipal de SP termina em confusão

 

ESTADÃO

Militantes dizem que foram agredidos por vereador Roberto Tripoli, que nega a acusação

19 de abril de 2012 | 0h 39

Isadora Peron, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Uma manifestação na Câmara Municipal contra a doação de um terreno pela Prefeitura de São Paulo ao Instituto Lula terminou em confusão na tarde desta quarta-feira, 18.

Dois integrantes do movimento Revoltados ON LINE acusam o líder do governo, Roberto Tripoli (PV), de tê-los agredido fisicamente. Um deles, Maykon Percidio, alega ter levado um "murro na boca". O outro, Marcelo Reis, diz ter sido empurrado. O vereador nega as acusações e diz que tudo não passou de uma discussão acalorada.

"Tá sangrando?", perguntou Tripoli aos jornalistas ao ser questionado se ele realmente havia acertado Percidio. "Houve agressão (verbal) da minha parte e da dele. Nós trocamos palavras aos gritos, mas depois pedimos desculpas um para o outro e nos abraçamos", explicou.

Cerca de dez integrantes de movimentos anticorrupção se reuniram no plenário da Câmara para impedir a votação do projeto do prefeito Gilberto Kassab (PSD) que pretende doar uma área pública de 4,3 mil m² no centro de São Paulo para a construção de um museu batizado de Memorial da Democracia, que abrigaria o acervo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aos gritos, os manifestantes pediram a suspensão da sessão e uma audiência pública para discutir a questão. Eles chegaram a entregar um documento aos vereadores com as explicações de por que eram contra o projeto.

Segundo Carla Zambelli, do movimento NASRUAS, a população da região da Luz, onde fica o terreno, não precisa de um museu, e sim de escolas, hospitais ou de um centro de recuperação para dependentes químicos, devido à proximidade com a cracolândia.

Apesar do protesto, o projeto avançou. Ele foi aprovado nesta quarta-feira, em primeira votação. A proposta ainda precisa ser votada novamente em plenário antes de ir à sanção do Executivo. Antes dessa segunda votação, no entanto, deverá acontecer a audiência pública reivindicada pelos manifestantes.

Assista abaixo ao vídeo do tumulto. Crédito: Obe Fainzilber, do movimento NASRUAS

 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".