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terça-feira, 17 de abril de 2012

Câmara de Vitória/ES 'blinda' João Coser (prefeito/PT) e abafa CPI das desapropriações

 

CBN VITÓRIA/ES

22/11 - 21h52

 

Juliana Freitas
Rádio CBN Vitória (93,5 FM)

foto: Edson Chagas - GZ

Sessão na Câmara de Vitória

Confusão
O vereador Dermival Galvão tentou e não conseguiu concluir o discurso. A cada palavra que dizia, os manifestantes vaiavam e apitavam. Ele se irritou com as manifestações nas galerias e mandou um recado: "Eu sou do PMDB, o partido que fará o novo prefeito de Vitória. E pode vir PSDB, quem quiser que nós vamos dar uma surra".

Dermival também afirmou que encontrou o procurador-geral de Vitória na tarde desta terça na Prefeitura e que ele garantiu que marcará uma visita a Câmara até o dia 20 de dezembro. O documento com as assinaturas para a instauração da CPI das Desapropriações ficou com a vereadora Neuzinha e aguarda, sem data definida, apenas mais uma assinatura para que seja votado em plenário.

A maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Vitória está decidida a evitar que as desapropriações realizadas pela prefeitura sejam investigadas pelo Legislativo municipal. Na tarde desta terça o requerimento do vereador Fabrício Gandini (PPS) solicitando a presença do procurador-geral da prefeitura, Jader Ferreira Guimarães, para prestar esclarecimentos sobre sobre a desapropriação de um terreno por R$ 7 milhões foi rejeitado por oito votos contra e quatro a favor.

Os vereadores Zezito Maio (PMDB ), Namyr Chequer (PCdoB ), Fábio Lube (PDT), Luisinho (PDT), Eliézer Tavares (PT ), Ademar Rocha (PTdoB ), Dermival Galvão (PMDB ) e Sérgio Sá (PSB) decidiram pela não convocação do procurador. Votaram pelo comparecimento à Câmara, os parlamentares Max da Mata (PSD), Fabrício Gandini (PPS), Neuza de Oliveira (PSDB) e Aloísio Varejão (PSDB).

Dois vereadores estavam ausentes da sessão, Serjão (PSB) e Esmael (PMDB). Já se colocando na posição de pré-candidato a Prefeitura de Vitória, Serjão justificou a ausência alegando que está de posse de vários documentos sobre a transação. "Agora vou avaliar o conteúdo. Não vejo necessidade de convocar o procurador para dar explicações".

O vereador Eliézer Tavares, aliado do prefeito João Coser, frisou em plenário que a convocação não é necessária, pois um convite pode ser feito à prefeitura para que a situação seja esclarecida. "A prefeitura pode vir aqui espontaneamente".

Com o placar negativo, o vereador Fabrício Gandini salientou que o resultado mostra a má vontade do poder Executivo em se explicar. "Esse é um dos motivos pra gente partir para uma ação mais incisiva, para uma CPI mesmo. Porque desde o início em que se falou dessa desapropriação nós temos buscado o Executivo para dar explicações. Em todas as esferas, tanto em relação a parte documental que a gente não recebe de forma alguma, e agora a convocação. Ficou claro o interesse do Executivo de não se explicar", frisou o vereador.

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Minoria, a oposição também não conseguiu se articular politicamente para conquistar o número mínimo de 5 assinaturas entre os 15 parlamentares da Capital para formalizar o pedido de abertura da CPI das Desapropriações. Somente os vereadores Max da Mata, Fabrício Gandini, Neuza de Oliveira e Aloísio Varejão assinaram o documento. Da Mata disse que essa CPI deveria ser o último recurso da Câmara em um procedimento investigativo, de fiscalização.

"A gente tentou seguir as etapas até para que não fossemos acusados de tratar a questão de um ponto de vista político-eleitoral. Existe um convite que eu protocolei nessa casa, pra que a procuradoria da prefeitura pudesse vir a Câmara de forma voluntária, e também existia a convocação do vereador Fabricio Gandini, que seria uma outra etapa se o convite não fosse respondido, e por último se essas demandas não fossem absorvidas, deveria ser a abertura da CPI".

Nesta terça, o clima foi de confronto em plenário e nas galerias. Integrantes do PSDB jovem realizaram um protesto em frente à Câmara antes do início da sessão. Assim que os vereadores deram início as discussões o protesto tomou conta das galerias. A ideia era pressionar os parlamentares a assinarem o pedido de CPI, destaca o presidente do PSDB jovem, Armando Fontoura.

"Nós estamos fazendo a manifestação a favor de uma CPI para essas desapropriações que ocorrem no município de Vitória. Nós do PSDB e companheiros da sociedade civil acreditamos que é hora da Câmara de Vereadores cumprir sua função constitucional e fiscalizar o Executivo. Por isso estamos clamando que os vereadores de Vitória tenham sensibilidade e assinem a CPI das desapropriações.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".