O COYOTE
Esta entrada foi publicada em 17/04/2012, in COLUNISTAS.
POR EWERTON ALÍPIO
A Subcomissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, criada pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDH) da Câmara, cuja finalidade é assessorar os membros da Comissão da Verdade, a qual tem a prerrogativa de apurar supostas violações aos direitos humanos praticadas no período que compreende 1964 a 1988 (regime militar), fez sua primeira reunião a portas fechadas, o que gerou protestos do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). “Todo e qualquer historiador isento, que são a maioria, eles dizem que a Comissão já nasce viciada, ou seja, ela não terá qualquer isenção, ela não terá qualquer imparcialidade. Por quê? Só um lado vai indicar todos os seus sete integrantes. O nosso lado (militar) não tem direito a indicar um sequer. Então, é uma Comissão que não vai apurar a verdade, vai apurar o que interessa pra eles”, denunciou Bolsonaro em entrevista ao programa Palavra Aberta, exibido pela TV Câmara. O deputado salientou que a Subcomissão promoverá reuniões secretas somente até o surgimento de depoimentos convenientes para o lado que quer resguardar os crimes dos comunistas: “Daí eles fazem uma sessão pública, chamando a imprensa e fazendo o seu circo, o seu carnaval”.
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