Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Semmelweiss brasileiros

 

GNOSIOLOGIA BRASILEIRA

sábado, 23 de abril de 2011

 

Aos jornalistas, artistas, escritores, filósofos, e pensadores, que em pleno século XXI, são chamados de loucos, charlatães, dentre outras ofensas, retaliações e boicotes, por dividirem seus conhecimentos e impressões.

Max Karl Ernst Ludwig Planck (1858-1947) foi um físico alemão que ficou conhecido como o pai da lei da radiação térmica, estudo base para a tão conhecida "teoria quântica".

Planck chegou a dar aulas particulares gratuitas, existiam muitos críticos que abominavam suas ideias, e portanto esperava que um dia seu trabalho fosse reconhecido. O que aconteceu, levando-o até a reitoria da Universidade de Berlim, e mais tarde, em conseqüência do nascimento da física quântica, recebeu o prêmio Nobel de Física em 1917. E como terminarei o texto com uma citação atribuída a Planck, não poderia deixar de contar a sua história.

Coincidências a parte, se invertermos os dois primeiros nomes do físico, imediatamente lembraremos de outro alemão, filósofo, jornalista cientista político, não reconhecido em vida, mas que após a sua morte, encontrou defensores de que ele teria sido um dos maiores pensadores de todos os tempos, mas a história nos mostrou que esse gênio, teria também fundado a doutrina que mais tarde seria responsável pela morte de no mínimo 120 milhões de pessoas em todo planeta. Porém sua obra continua a ser defendida até hoje, sob a "desculpa" de uma deturpação interpretativa de quem seguiu sua doutrina.

Incrível e não pode deixar de ser lembrado, é o médico húngaro, Dr. Ignacio Felipe Semmelweis (1818-1865), que é dono da história mais absurda no que tange a ignorância total daqueles que bloqueiam suas mentes, por puro medo de terem que jogar seu conhecimento, representado por seus emoldurados diplomas, na lata do lixo.

Nem esta história que conto agora, foi poupada de fraudes, por países doutrinados pela esquerda, como mostra um filme editado em Cuba, em 1956, “La Vida del Dr. Semmelweis”.

Semmelweis era um professor universitário e obstetra do hospital de Dresden, buscava explicações sobre a "febre" ou "febre puerperal", que acometia suas pacientes levando-as a morte. Depois de longa pesquisa, e várias conclusões a respeito, o médico passou a analisar as práticas das "freiras parteiras" que "santificavam" o ato, lavando as mãos com AGUA BENTA antes de fazerem o procedimento. Estava ali o motivo pelo qual os índices de morte em partos feitos por elas, eram menores que no hospital. Seria a comprovação de sua tese de infecção por agentes "invisíveis", e em maio de 1847 Semmelweis passou a lavar as mãos com água clorada, e ainda passou a informar a seus alunos da necessidade desta "nova" prática. Naquele mês, a mortalidade que era de 16% passou para 12,24%, antes do final do ano, havia caído para 3,04%, e no segundo ano para 1,27%, assim superando até mesmo os resultados na clínica das parteiras.

Aconteceu que os doutores do saber da época, na falta de uma explicação ao alcance de suas mentes superiores, ou na falta de "FONTES OFICIAIS”, acabaram por perseguir Semmelweis, que foi expulso da universidade em 20 de Março de 1849.

Semmelweis escreveu um livro, que foi igualmente criticado, e após alguns anos, considerado "louco", foi internado em um manicômio, onde morreu em 1865. Algumas fontes afirmam que morreu pela "febre", outras acreditam que tenha sido espancado.

Viveremos no século XIX até quando? Até quando chamaremos os gênios de loucos, e louvaremos os assassinos como gênios?

Espancar ou internar os gênios, nunca fará com que os desonestos tenham razão.

 

"Uma evidencia científica não se torna aceita porque seus opositores mudam de ideia, mas sim porque esses morrem e surge uma nova geração que se acostuma com a verdade." (Frase atribuída a Max Planck)

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".