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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A “DIPLOMACIA” DE ABBAS

HEITOR DE PAOLA


10/10/2011

If the Arabs had accepted the 1947 partition plan and had not invaded the nascent Jewish  state ... they could be celebrating their country’s 63rd anniversary of peace…

FLAME (Facts and Logic About the Middle East)

in HUMAN EVENTS

Desde Truman os Presidentes americanos vêm gastando muito tempo, esforços e capital político e diplomático tentando inutilmente fazer a paz entre Israel e os so-called palestinos. Certamente o camaleônico Obama também fracassará. A hostilidade Árabe ao povo Judeu antecede de muito esta data, sendo que a dos Árabes Muçulmanos – a maioria - data de 624, quando os Judeus de Yastrib, atual Medina, recusaram a conversão e ainda riram dos parcos conhecimentos do analfabeto Mohamed sobre as Escrituras Sagradas. Espertamente Mohamed mudou as mensagens do Corão, até então tentando a conversão dos Judeus, ordenando que os muçulmanos se voltassem em suas preces, não mais em direção a Jerusalém, mas para Meca. De quebra, destruiu uma tribo judaica e tomou suas propriedades, inclusive as mulheres.

A mais nova investida Árabe contra Israel foi o discurso de Abbas pedindo o reconhecimento e inclusão do “Estado Palestino” como novo membro da ONU. No entanto, poucos se dão conta de que pouco antes Obama havia defendido a idéia do retorno às fronteiras de 1967, um suicídio se Israel aceitasse. A iniciativa foi comemorada pela filial carioca da Al-Jazeera, o Globo, num editorial de 08/10 (Diplomacia é a nova arma palestina): “significou a opção pela via pacífica e diplomática para chegar aos resultados almejados pelo povo palestino, deixando a violência de lado”. Que beleza! Cidadãos israelenses regozijem-se! Não precisam temer mais os mísseis nem atentados. E vai mais longe:“Netanyahu, com respaldo do Partido Republicano, do lobby judaico (é sempre assim! Só faltou dizer ‘conspiração judaica internacional’!) nos EUA e da direita cristã americana, obrigou Obama a ir muito longe, comprometendo sua capacidade de pressionar os palestinos a fazerem concessões em favor do próprio Estado judeu” (...) ... Israel não parece entender que o jogo começa a mudar. É preciso conter os extremistas. Até agora o Hamas ... guarda silêncio. Mas extremistas judeus já agiram, ateando fogo a uma mesquita na Cisjordânia. Não é um bom presságio”.

O jogo do Globo não muda: os problemas do Estado de Israel são sempre culpa ... dos Judeus! Quod erat demonstrandum. E pronto! Na verdade, a existência de Israel é fundamental para um mundo em que cada vez mais os inimigos da liberdade proliferam e se reproduzem como coelhos.

Um país suja[1] imprensa é totalmente controlada pelo anti-semitismo corre o risco de tornar-se outra República de Weimar.

Cliff Kincaid, do Accuracy in Media, no artigo Palestinian UN Declaration Exposes Media’s Agendacomentando as exigências palestinas, discorre com precisão: “Existem fatos incontroversos. Até 1967 Israel não controlava a Margem Oriental, nem Gaza, nem Jerusalém Oriental, e mesmo assim os Árabes foram à guerra três vezes – em 1948, 1956 e 1967. Israel ofereceu plena soberania aos Palestinos três vezes: em 2000 , 2001 e 2008, e esta oferta foi sempre rejeitada.As duas primeiras com o terrorista Yasser Arafat e em 2008 já com Abbas. Israel jamais poderá aceitar o “direito de retorno”, especialmente se incluir os descendentes dos Palestinos que voluntariamente deixaram Israel, avisados dos ataques de 1948, porque eles superariam a população Judia e acabariam com Israel como uma estado Judeu”. O retorno às fronteiras de 1967 significaria a renúncia aos territórios historicamente reconhecidos como Judeus: Judéia, Samária e as Colinas de Golan.

O momento também não é propício a negociações, pois, como demonstrei no meu artigo anterior, a “primavera árabe” visa principalmente a destruição do odiado Estado de Israel, e os fatos parecem demonstrar isto. Até mesmo o esquerdista Haaretz denuncioua experiência de David Gerbi, um Judeu líbio que se exilou na Itália aos 12 anos depois dos ataques de Kadhafi ao Judeus ao final da Guerra de 1967. Gerbi retornou esperançoso a Trípoli e tentou restaurar a Sinagoga há anos sem uso, encontrou-a novamente fechada e trancada e foi avisado que rebeldes “democratas” estavam vindo para matá-lo. Gerbi ainda apelou para o Conselho Nacional de Transição, acreditando que defendiam o pluralismo da nova Líbia e obteve uma resposta ríspida do líder Mustafa Abdul-Jalil de que “o assunto era prematuro”.

Por último, a “diplomacia” de Abbas não passa do uso muito bem feito da taqiyyao supremo recurso à dissimulação mais utilizado pelos muçulmanos. 






[1] Puro ato falho, eu pretendia escrever cuja, mas a bem da verdade deixo a comunicação inconsciente!



Publicado no Jornal Visão Judaica, Curitiba,PR

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".