Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Religiosos normais versus religiosos loucos

TUDO NÃO É RELATIVO
terça-feira, 25 de outubro de 2011

O crime

Nesta semana, o metalúrgico Hilton Moraes Escobar, de 40 anos, foi assassinado enquanto dormia a golpes de enxada, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Notícia aqui. Imaginem a crueldade: você está dormindo, em sua cama, quando de repente pessoas invadem a sua casa e começam a dar golpes de enxada em você, até a sua morte. Hilton Moraes Escobar era pastor da assembléia de Deus.

A reação normal

Qual é a reação de uma pessoa normal, religiosa ou não, diante de um ato de barbaridade como esse?

Uma pessoa normal defenderia que os assassinos do pastor devem ser presos, julgados de acordo com o rigor da lei e devem pagar pelo seu crime.

A reação fanática

A reação exagerada, beirando ao fanatismo religioso, seria, diante da morte do pastor, exigir o estabelecimento de punições maiores para crimes semelhantes a esses, mas punições baseadas não no tipo de crime, mas no tipo de vítima. Ou seja, ao invés de exigirmos maiores punições para crimes covardes como assassinar alguém dormindo a golpes de enxada, uma mentalidade fanática e doente exigiria punições maiores para todo e qualquer crime praticado contra pastores e religiosos em geral, uma atitude que automaticamente tornaria os não-religiosos cidadãos de segunda classe.

Uma posição exagerada e fanática chegaria à loucura ditatorial de querer uma atitude “preventiva” contra crimes contra religiosos, estabelecendo penas severas até mesmo para quem criticar e xingar religiosos. Evidentemente, qualquer pessoa mentalmente sã consegue perceber que essa é uma atitude exagerada, que deve ser evitada e combatida a todo custo, para a manutenção da democracia, da paz social e mera sanidade da população.

Outras vítimas

Agora, reflitam: e quando ocorrem crimes cruéis como esse, tendo como vítimas, não pastores evangélicos, mas homossexuais ou travestis? Qual seria a reação de pessoas normais e qual seria a reação de pessoas fanáticas?

A reação normal seria exigir que os criminosos sejam presos, julgados e condenados de acordo com a lei. A reação exagerada e fanática seria, ao contrário, exigir uma punição maior, não pelo tipo de crime em si, mas pelo tipo de vítima. Ou seja, a reação de pessoas fanáticas é exigir que qualquer crime cometido contra homossexuais tenha uma punição mais severa unicamente pelo perfil da vítima e, pior ainda, que sejam punidas com cadeia também quaisquer pessoas que xinguem ou simplesmente critiquem homossexuais.

Pergunta: por que é que, hoje, no Brasil, todo mundo repudiaria uma reação exagerada e fanática ao assassinato cruel de um pastor, mas um monte de pessoas racionais, inteligentes, bem educadas e cheias com títulos universitários expressam o mesmo tipo de reação fanática, exagerada e irracional diante do assassinato cruel de um homossexual? O que é que explica esse fenômeno psicológico de fanatismo religioso por parte dos simpatizantes do movimento gay?


P.S.: Existe ainda um terceiro tipo de reação possível a assassinatos cruéis a sangue-frio, a saber, a reação esquerdista, que considera que, nestes casos, os assassinos são meras “vítimas indefesas da sociedade má”, enquanto o assassinado é o verdadeiro culpado, junto com a sociedade, pela ação dos bandidos. Curiosamente, essa reação esquerdista só vale quando a vítima do crime não é um esquerdista.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".