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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dica de novo navegador da internet: o RockMelt, navegador grudado em redes sociais

TERRA
15 de novembro de 2010 • 10h54 • atualizado em 16 de novembro de 2010 às 08h37

Cavaleiro: para download do mesmo clique aqui. Este navegador, como lerão abaixo, é "baseado" na tecnologia do navegador do Google, o Chrome. Este navegador (Chrome) é o que eu uso mas devo migrar para o RockMelt. Queria compartilhar esta dica pois sou um "usuário pesado" de internet e gostei da novidade. Quem tem conta no Facebook vai se deliciar. Este navegador, ouso dizer, pode "matar" o Live Messenger, o Skype, e todos os prgramas utilizados para bate-papo. Em uma palavra: fenomenal.


Navegador foi criado pensando que usuários navegam compartilhando conteúdo nas redes sociais, fazendo buscas no Google e monitorando os sites .... Foto: Reprodução
Navegador foi criado pensando que usuários navegam compartilhando conteúdo nas redes sociais, fazendo buscas no Google e monitorando os sites favoritos
Foto: Reprodução




ISMAEL CARDOSO
Na última semana, a chegada de um novo navegador fez muito barulho na internet. E não é para menos. O RockMelt foi lançado já com a assinatura de Marc Andreessen, criador do Netscape, navegador que revolucionou a internet na metade da década de 90. Desenvolvido todo em cima do Chromium, mesmo motor utilizado para o desenvolvimento do Chrome, o RockMelt torna-se bastante amigável para quem já está familiarizado com o navegador do Google, já que a interface é praticamente igual.
Os criadores do navegador partiram da ideia de que atualmente os usuários navegam na internet basicamente de três formas: compartilhando conteúdo nas redes sociais, fazendo buscas no Google e monitorando seus sites favoritos. E se é isso mesmo que os internautas querem hoje em dia, o RockMelt veio mesmo para revolucionar a navegação, já que tudo isso pode ser feito em uma única janela do browser.
A concorrência não ignorou o lançamento do navegador. Coincidência ou não, o Firefox lançou, dois dias depois da aparição do RockMelt, a extensão F1, que permite dividir com os amigos impressões sobre a página aberta no navegador usando o Twitter, Facebook ou Gmail, tudo sem precisar abrir outra aba ou pop-up.
Essa não é primeira tentativa de se fazer um navegador social. O Flock, baseado no Firefox, integra diversos recursos para facilitar o acompanhamento de rede socias e tenta há anos buscar seu espaço. Mas por que o Flock não conseguiu fazer tanto estardalhaço quanto o RockMelt? O primeiro motivo é a integração do novo navegador com o Facebook, que tem mais de 500 milhões de usuários em todo o mundo. O segundo é o nome por trás de tudo isso, Marc Andreessen.
Andreesseen revolucionou a internet com a criação do Mosaic em 1993, em um projeto da Universidade de Illinois que procurava criar um software que permitisse aos cientistas navegarem pelos trabalhos e páginas uns dos outros. No ano seguinte, Andreessen criou a fundação Mosaic, que posteriormente passou a se chamar Netscape, e no fim de 1994 lançou a primeira versão do Netscape.
O browser chegou a ser usado por 90% dos internautas, mas perdeu espaço para o Internet Explorer, que chega aos computadores integrado ao Windows, até que teve o suporte encerrado em 2008. Apesar de ter perdido a primeira guerra dos browsers, o código do Netscape derivou o Firefox e Andreesseen continua sendo um importante empresário do Vale do Silício.
É certamente o apoio de Andreessen que faz do RockMelt um foco de atenção. A maior parte dos US$ 10 milhões em financiamento recebidos para produzir o navegador vieram da empresa de Andreesseen. Ele afirmou que todas os recursos do RockMelt teriam sido usados no Netscape se ele soubesse como as pessoas iriam usar a internet. Mas, afinal, o que o RockMelt tem de diferente?
Navegador social
A ligação entre o RockMelt e o Facebook é tão grande que o navegador não funciona sem uma conta na rede social. Logo depois de logar, uma lista dos seus amigos aparece em uma barra à esquerda do browser. Isso permite que você acompanhe as atualizações dos seus contatos ou inicie uma conversa com eles com apenas um clique.
O que mais chama a atenção é a facilidade de compartilhar conteúdo com as pessoas com quem você se relaciona. Gostou de um vídeo, de uma foto ou de um link e quer que algum de seus amigos saiba disso? O recurso arrastar-e-soltar facilita - e muito - essa tarefa. Basta clicar no que você quer compartilhar, arrastar até o seu contato na barra lateral e soltar. Você decide se quer que esse conteúdo seja compartilhado por chat, mensagem ou pelo mural do Facebook.
Mas não é só com o Facebook que o RockMelt se relaciona. O botão "Share" entre a barra de endereços e a barra de buscas permite a atualização, além do seu mural no Facebook, da sua timeline no Twitter. E o mais interessante é que o navegador encurta o link automaticamente, sem você precisar se preocupar em ir atrás desse serviço em outro site.
Barra de aplicativos
Mas de nada adianta postar facilmente no Twitter sem saber o que os seus amigos estão postando. Por isso, na barra da direita é possível adicionar aplicativos, entre eles sua timeline do Twitter. A exemplo de outros aplicativos da rede social, o aplicativo mostra fotos e vídeos compartilhados embedados na timeline.
Mas essa barra não traz só as atualizações do microblog. Feeds RSS e extensões que podem surgir futuramente também ficam ali, logo à mão. Assim, as atualizações do seu site de notícia favorito ou dos blogs que você acompanha aparecem na janela do seu navegador, em menus flutuantes que não atrapalham a visualização da página por onde você está navegando.
Buscas no Google e tudo na nuvem
Outra grande novidade do RockMelt é a criação de uma barra de buscas. O diferencial da busca no browser é que os resultados do Google aparecem em um menu flutuante. Isso faz com que você possa visualizar os resultados sem precisar abrir o buscador em outra aba ou sair da página em que você está navegando. A busca mostra ainda resultados para os seus contatos no Facebook.
Mas o que merece destaque no RockMelt além da conexão com as redes sociais é o fato do browser registrar toda a sua navegação na nuvem. Todas as suas configurações, favoritos, aplicativos, bookmarks e histórico ficam armazenadas online. Assim, quando você fizer o login no navegador em outra máquina todas as suas informações e preferências de navegação vão junto com seu login do Facebook.
As primeiras impressões
Apesar de estar ainda em uma versão beta, o RockMelt se mostrou bastante estável. Problemas comuns em navegadores recém-instalados, como a ausência de plugins e dificuldade em navegar em alguns sites não apareceram. Mesmo com tantos recursos, o RockMelt é um navegador leve e rápido, a exemplo do seu irmão mais velho Google Chrome.
Por outro lado, o browser apresenta alguns problemas. O primeiro deles é a demora na inicialização, já que o navegador só abre depois de enviar as informações para o Facebook. Outra falha que se mostrou constante foi um certo atraso na atualização dos feeds. Os RSS de sites e a timeline do Twitter ficaram algumas vezes mais de dez minutos sem atualização, além de o feed do Twitter ter ficado indisponível durante um tempo.
Outra falha é a apropriação de atalhos de teclado muito utilizados para funções o navegador. Quem está acostumado a selecionar um texto na barra de endereços pelo teclado, usando Shift + Ctrl + seta, precisa perder essa mania. Esse atalho é usado no RockMelt para ocultar as barras laterais do Facebook e de aplicativos.
Além disso, as bordas dos contatos do Facebook e de feeds e aplicativos tornam a interface do navegador carregada à primeira vista. É preciso de um tempo para se acostumar com tantas informações se atualizando em volta da página que você está visitando. Por mais que os recursos do RockMelt facilitem a navegação, é preciso disciplina para não se distrair de um trabalho importante que está sendo realizado na internet com tantas atualizações acontecendo ao mesmo tempo à sua volta. É importante lembrar que o objetivo de um navegador é, exatamente, navegar.
A questão da privacidade
Os problemas de privacidade envolvendo o Facebook podem preocupam alguns usuários. As informações que ficam disponíveis na nuvem - seu histórico de navegação, seus sites favoritos, os feeds que você assina - falam muito sobre você. Alarmistas temem o que pode ser feito com essas informações se elas pararem nas mãos erradas. Mais ou menos o que aconteceu com o surgimento do Chrome, o medo do Google saber tudo que é feito na internet agora se estende ao Facebook.
De qualquer forma, a estabilidade do RockMelt, mesmo com uma semana de lançamento, mostra que vale a pena testar o navegador. Quem é um usuário viciado em redes sociais pode até arriscar torná-lo seu navegador padrão.
Infelizmente, por enquanto o RockMelt só pode ser baixado por quem for convidado. Se você quiser testar, corra atrás de um amigo que já use o navegador ou acesse www.rockmelt.com, se registre com a conta do Facebook e aguarde ser convidado para conhecer o browser.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".