Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A CABEÇA DA MEDUSA

VIVERDENOVO
SÁBADO, 2 DE ABRIL DE 2011

Por Arlindo Montenegro

Uns poucos grupos de militares da reserva puderam lembrar e comemorar a tomada do poder, que mudou a face da nação, abrindo as portas para as redes de comunicação, abrindo estradas e fazendo a economia da nação avançar, preservando a dignidade dos brasileiros. Melhor, preservando a vida e promovendo a pacificação.

Na imprensa, mesmo nos jornais e televisões que em 1964 agradeciam a ação das Forças Armadas, - cuja firmeza, rapidez, senso de unidade e disciplina evitou o mal maior no mundo de então –surgiram parcos comentários obedientes ao cabresto ideológico, lembrando a ditadura, torturas contra os inefáveis e "inocentes patriotas" assimilados pelo comunismo, armados e treinados por Moscou, Pequim e Havana.

Uma rede de televisão recentemente premiada pelos governantes com uma negociata envolvendo a Caixa Econômica Federal, agradeceu, lançando uma novela que pretende recuperar a história, de modo "isento", tão isento como a reportagem de um jornalista que entrevistou torturadores e torturados, vítimas da cruel ditadura militar, sem mencionar a causa das prisões! Presos por patriotismo? Presos por serem bons moços?

É bom lembrar que a palestra que o General Heleno prometia fazer, dentro do quartel, foi proibida! E foram proibidas outras reuniões comemorativas intra caserna, como em Fortaleza. Na tal reportagem como na novela em que prometem isenção, as imagens e a mensagem são contundentes contra à instituição militar,e a edição está proibida de deixar escapulir qualquer coisa que lembre o senso de disciplina que fez calar o General Heleno.

O que seria lembrado? A paralisia do país, o cerco feito pela CGT ao presidente Goulart, com apoio de congressistas que desejavam mudar de rumo e de patrão imperialista? Será que ele ia abordar as certezas atuais sobre a decisão tomada pelo Jango, para evitar uma guerra civil de longa duração? Ou que os profissionais das força armadas, por sua formação, por seu juramento à bandeira, por sua disciplina, por sua consciência sempre foram conselheiros na intimidade do núcleo de poder? Mas conscientes de acima de tudo estava a soberania da nação.

Será que ele ia abordar a diferença entre o 31 de março de 1964, quando a cultura cristã era uma realidade, quando a ética e a moral de religiosos ainda incomodava os meios políticos ainda atentos aos valores culturais, hoje invertidos com a desmoralização da família, das leis e do mesmo estado apartado da nação?

Ou lembrar que hoje se sabe mais sobre a identidade e intenções do inimigo real que ilude a nação e explora a ignorância dos humildes? Que explora a estupidez geral produzida pela propaganda? Que explora a avidez dos que concentam a riqueza, aliados e dependentes dos que detêm o poder contra o bem estar das gentes e a evolução natural?

Será que ele ia dizer que os critérios de decisão são ditados pela onu, por Londres, Nova Iorque, Whasington, Wall Street em intimidade com Pequim, Moscou e Bruxelas? Que são valores contrários à nossa identidade cultural e soberania agonizante? Iria convocar as forças armadas para provocar uma guerra civil, provocar a invasão do território por forças da Venezuela e Cuba a serviço da Onu e das elites interncaionais? Duvido! Quando muito ele iria lembrar a disciplina militar ferida e restaurada e a missão cumprida para proteger os brasileiros e preservar a dignidade e continuidade da nação em sua inteireza.

O confronto de 1964, repete-se agora. Encobertos os apelos ideológicos e afastada a idéia de forças políticas polarizadas entre duas potências, ambas militaristas e antagônicas. A grande farsa é agora um jogo aberto pelo poder de uma estrutura diabólica, pacientemente tecida para submeter as nações, reduzir as populações e decretar o governo internacional submetendo colônias de trabalho de uma "nova ordem mundial".

Será que os deputados, senadores, presidente que foram eleitos e ciscam nos terreiros de Brasília, têm consciência disto? Será que todos os coronéis, brigadeiros e almirantes têm consciência disto? Ou estarão conformados em seus postos de trabalho, esperando aviões, navios, tanques, armamento e decisões significativas para que possam cumprir seu dever constitucional de guardiães da nação e do território?

Os propósitos internacionalistas da elite capimunista, foram transformados em diretrizes, que Fernando Henrique e Luis Inácio receberam pessoalmente do Diálogo Interamericano patrocinado por Rockfeller. O sociólogo marxista e o operario, cumpriram direitinho, com financiamento e assistência das Fundações mantidas pelos banqueiros, pela elite política de Londres, Moscou e dos EUA.

O transe hipnótico promovido por Fundações e institutos que nem o Tavistock, se concretizou envolvendo as elites pensantes e gerencias empresariais intensamente treinadas para a reengenharia da sociedade. Hoje, graças à web se pode saber quase todos os movimentos do inimigo único, com um único propósito.

Mas a liberdade de expressão, a liberdade de escolhas, as iniciativas são exclusividade do estado. Quem for dissidente, quem pensar diferente, quem desejar preservar cultura, crenças, costumes e liberdade para educar os filhos, que se cuide. O estado-deus emerge com uma cabeça coberta por pensamentos-serpente, que nem a cabeça da Medusa.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".