TERÇA-FEIRA, 24 DE AGOSTO DE 2010
Por Maria Antonieta
Nos últimos dias houve um requerimento formal para apuração por meio de Inquérito Policial Militar sobre a demarcação de terras na Raposa Terra do Sol, na Amazônia, assinado pelo advogado Dr. Antônio Ribas e outros.
Semana passada, dia 19/08/2010, mais uma denúncia de crime contra a integridade do território nacional publicado no site Alerta Total: mais uma demarcação de parte estratégica do Estado de Roraima, denominada Serra da Lua, que é vizinha das terras de Sua Alteza o Príncipe Charles, filho da rainha que agraciou o presidente com comendas.
Quem nos governa, afinal? A fórmula para bestializar a nossa sociedade é: quanto mais medíocre, melhor. É proibido ser honesto, honrado. O General Torres de Mello não exagerou quando escreveu que somos uma quadrilha, não uma nação. As mentes psicóticas dos revolucionários desse continente não hesitam em se associar aos rejeitos do mundo, à escória da humanidade para se perpetuarem no poder. Fazem os mais absurdos conchavos utilizando as mídias para ludibriar e enganar a todos.
Usam estratagemas lingüísticos, deturpam o entendimento das pessoas que, “educadas”, amestradas pela ideologia marxista, mal conseguem ler um parágrafo e entender o que lê. Os “intelectuais” dessa geração que nos governa não passam de falsários. Mentem cinicamente, pois sabem que a mentira se espalha com maior rapidez do que a verdade.
Quem quiser saber sobre algo que de fato esteja verdadeiramente acontecendo no mundo só vai encontrar em blogs. Qual a média da população que tem internet? As mídias estão vendidas. Brasileiros que vivem fora do país, lamentam o que está nas manchetes dos jornais e das TVs brasileiras, na “escalada da mendacidade cínica”, com sabiamente diz o filósofo Olavo de Carvalho.
O brasileiro não lê, vê TV. Todos sabem que a função precípua da televisão é estupidificar. Não faz muita diferença o que realmente esteja acontecendo. O que as pessoas percebem é o que conta. Por conta disto, vou utilizar esse espaço para, na melhor das intenções, resumir o conteúdo do livro “O Chefe”, de Ivo Patarra, disponível emwww.escandalodomensalao.com.br, cujo propósito é tentar fazer com que as escamas caiam de nossos olhos e nosso entendimento seja redirecionado.
Estamos sendo tratados como a um bando de débeis mentais, incapazes de distinguir verdade de mentira, certo de errado, demência de sanidade mental. Quando os bandos do poder se sentem ameaçados em seus mundos perfeitos, se defendem dizendo que os “direitistas”, não suportam a democracia. Mas que democracia?
O termo correto seria democradura, democracia, jamais. Esse governo se mete nos assuntos mais privados da vida dos cidadãos e depois pousa de democrata. O que é pior, quando um grupo do “consórcio” quer ofender ao outro grupo, a acusação recíproca é chamarem-se de direitistas. Stalin acusava Trotski de direitista e vice e versa.
O que é a realidade? Ouvi que real é aquilo que é independentemente do meu pensamento. Portanto, se um aviso do banco diz que a conta bancária está com saldo negativo de 10 mil reais, não adianta chegar para o gerente e dizer: Meu caro, a verdade é relativa, minha conta está com saldo positivo de 10 mil reais. Esse sinalzinho negativo à esquerda dessa quantia é apenas um construto do sistema. Meu saldo é positivo.
A arenga vai alterar a realidade? Jamais. Real, não é só a moeda corrente do Brasil. Real é a conta bancária. A filosofia da linguagem é o cavalo de batalha do movimento revolucionário mundial. Isso pode ser constatado, dentre outros meios, mediante o curso de filosofia da linguagem do Padre Paulo Ricardo. A linguagem é utilizada para vigarices revolucionárias.
O “sujeito impecante”, o demiurgo criador de “realidades”, grita aos quatro ventos: “Nunca antes neste País”, bla, bla, bla. Pois, bem, tentemos resumir o primeiro capítulo do livro cujo título é “O governo Lula é o mais corrupto de nossa história”. Quem disse isto, em artigo publicado pelo jornal “A Folha de São Paulo”, em 15 de novembro de 2005, foi Roberto Mangabeira Unger, disse mais:
“Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos.”
O autor de “O Chefe”, Ivo Patarra, declara que Unger não estava brincando. Tanto que exigia o impeachment de Lula num dos jornais de maior força política do país, porque ante “a gravidade dos crimes de responsabilidade (escreveu o autor), supostamente cometidos pelo presidente, o então futuro ministro afirmou em seu artigo que Lula “comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos”.
Escreveu que Lula era “uma ameaça à democracia” e que “fraudou a vontade dos brasileiros com o veneno do cinismo”, foi ainda assim, nomeado ao cargo de Ministro, numa cerimônia de posse, vazia de convidados e de significados, que poderá, talvez, ser explicada no decorrer da leitura do livro e dos próximos artigos.
Este Lula e seu partido foram admitidos ao poder. Agora intensificam as ações de continuidade para completar a obra de socialização descrita nos estatutos do PT e nas diretrizes do Foro de São Paulo. Precisamos sair às ruas e mostrar este projeto que os brasileiros desinformados desconhecem. Agir, falar, mostrar os documentos, é tarefa urgente.
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