SEXTA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2010
Por Arlindo Montenegro
Um documento fácil e sucinto, exaltando os governos de esquerda na América Latina, Lula, Chávez e Fidel Castro, como exemplos de democratas, a "crise do império americano" e mais "palavras de ordem" contidas nestes documentos, pré elaborados para a aprovação orgástica dos presentes, encerrará o XVI encontro do Foro de São Paulo nesta sexta feira. Em seguida os participantes irão a um show de tango bebericando os bons vinhos e empanadas argentinas.
Entre os inocentes úteis e os úteis menos inocentes, as delegações de 33 países, terão analisado informes sobre a Colômbia, Venezuela, Farc, apontando como inimigos a serem combatidos "os setores reacionários e seus interesses" contrários àos interesses das "forças populares", representadas por Marco Aurélio Garcia, Zelaya e outros comunistas. E como reagir no Chile, Colombia, Honduras e outros países que resistem às diretrizes radicais do Foro de São Paulo.
Nenhuma menção às drogas espalhadas pelas Farc. Nenhuma menção à maconha do Paraguai, nem a cocaína da Bolívia e da Colombia, nenhuma menção às rotas que transportam a mercadoria que financia os partidos comunistas e suas facções militarizadas para o terrorismo. Tudo quanto começou com o ópio e a heroína que a China utilizou no Vietnam contra os soldados franceses e se potencializou como parte da estratégia do comunismo internacional, será omitido. Ou ignorado.
Nenhuma menção ao papel de Kissinger, nem as políticas do Departamento de Estado norte americano, nem aos bancos envolvidos na lavagem de quantias que hoje chegam ou ultrapassam o trilhão de dólares. Nenhuma menção à estratégia mais bem encoberta que entusiasmou Fidel Castro, tanto que a Direção de Inteligência Cubana estava subordinada à KGB no final da década de 1960.
Com ajuda dos cubanos e tchecos, os estrategistas da KGB espalharam uma rede de agentes para o controle de todo o movimento de drogas. Os antigos cartéis "não tinham afinidade com os comunistas, mas o lucrativo negócio das drogas" os aproximava do M-19 e das FARC. Também havia o negócio com armas, a troca de proteção e informações que os cubanos repassavam para a KGB.
O plano estratégico está descrito pelo Dr. Joseph D. Douglass Jr., que atuou em diversas agências de inteligência do governo americano e documentou tudo em diversos livros, destacando-se o RED COCAINE, que não tem tradução em português, mas pode ser baixado para quem lê em inglês em diversos blogs destes rotulados como direitistas, conservadores, reacionários.
"A destruição dos filhos da “burguesia” através da drogas, especialmente os estudantes nas universidades e o financiamento e coordenação de movimentos antiamericanos ou revolucionários, era o objetivo principal, além da arrecadação de vultosos fundos para realimentar as ações de subversão... a URSS nunca aparecia, mas apenas seus subordinados, o que tornou Cuba uma peça chave na operação estratégica junto aos EUA."
Moscou delegou aCuba e seu entusiasmado comanandante a responsabilidade pela coordenação do tráfico de drogas para os EUA e apoiar as guerrilhas e terrorismo na AL. Nos anos 1980, além do General Sejna do serviço de inteligência da Checoslováquia, varios agentes cubanos testemunharam, recebendo imunidade nos EUA. Todos confirmaram o papel de Fidel e Raul Castro, revelando-se uma rede de tráfico e agentes situados no "México, El Salvador, República Dominicana, Nicarágua, Panamá, Colombia, Bolivia, Venezuela, Brasil, Chile, Argentina, Peru..."
Outra frente de trabalho de longo prazo, visava destruir, o Cristianismo, o Islamismo, o Budismo e o Judaísmo. Na AL os padres católicos deveriam ser cortejados para a revolução. Isto porque as informações dos soviéticos indicavam que, em 1967, 80% eram antiamericanos, 60% tendiam para as políticas de esquerda e 65% (especialmente os padres mais jovens) usavam alguma droga.
As organizações criminosas também estavam contempladas, para ajudar a revolução a longo prazo, com ou sem o conhecimento dos bandidos. Agora vem o coma'ndante, dizer que leu Daniel Estulin concluindo "É terrível pensar que as mentes e o sentimento das crianças e jovens norte americanos sejam mutilados dessa forma (pelas drogas)". Cinismo é característica destes senhores, como o é dos que hoje, discutem como fazer da AL um bloco socialista, como foi a URSS.
Os videos abaixo mostram as relações de Fidel Castro com o tráfico de cocaína. E a estratégia de longo prazo continua envolvendo novos elementos, com todo o poder do dinheiro da droga que na Colômbia é hoje totalmente dominado pelos das Farc, na Bolívia... no Brasil... Isto os do Foro de São Paulo não condenam, como o fazem contra o governo e o povo colombiano que luta contra as Farc.
Para baixar o livro Red Cocaine:
Entre aspas referem o Resumo do Livro Red Cocaine, em tradução de Henrique Dmyterko, no site Midia@Mais, em 11 de Março de 2009.
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