Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Honduras e o Foro de São Paulo

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
HEITOR DE PAOLA | 16 JULHO 2009
INTERNACIONAL - AMÉRICA LATINA

Há muito perdi a inocência de aceitar humilde e passivamente o lugar que os revolucionários deixam para os defensores da liberdade na guerra assimétrica: enquanto eles agem como bem entendem, nós temos que nos restringir a ações legais. Não houve golpe em Honduras, mas se houvera, eu o defenderia da mesma forma. A remoção de um títere de Fidel Castro para o retorno ao Império das Leis (rule of law) com a garantia da "vida, da liberdade e da busca da felcicidade" é sempre bem vinda.


Quando da destituição, há 17 dias, do Presidente de Honduras, Manuel Zelaya Rosales, pela Suprema Corte, seguindo processo constitucional, e sua posterior expulsão do país, percebi que estava ocorrendo algo inédito na Iberoamérica - denominação preferível àquela inventada pelas esquerdas cepalinas na década de 50, América Latina: pela primeira vez a organização criminosa castrocomunista Foro de São Paulo estava sendo desafiada. Mesmo tendo tomado conhecimento pela mídia dominada pelas esquerdas que berrava "golpe militar em Honduras"!, ficou claro para mim que aquele pequeno país centro-americano estava dando um exemplo para o mundo. Era óbvio que a quadrilha não ia deixar por menos e iria reagir com todas suas forças, principalmente agora que conta com o poderio da fraude Obama como um dos seus capi. Imediatamente pus meu website à disposição das forças atuantes contra o foro e dei-lhe o subtítulo de HONDURAS LIVRE/BRASIL.

Desde então tenho recebido um volume enorme de contribuições de pessoas antes desconhecidas que enviam notícias, artigos, cartas e traduções espontâneas de textos. A cada um agradeci em particular e aqui o faço de público.

Com exceção do que recebo pela entidade à qual pertenço, UNOAMÉRICA, do que é publicado em Mídia Sem Máscara e da guerreira sempre a postos Graça Salgueiro, a maioria das contribuições avulsas vêm de brasileiros preocupados. Isto traz duas notícias auspiciosas. Em primeiro lugar orgulha-me o crescimento de meu website neste um ano e pouco de funcionamento. Muito mais importante, todavia, é que um número grande de brasileiros se mostra interessado no assunto, dando, de certa forma, razão ao nosso itinerante hóspede do Planalto: se a moda pega!!!

É claro que recebo também comunicações de outros teores. Os ataques, ignoro. Mas alguns leitores querem ingenuamente que eu veja os dois lados da questão. A esses, respeitosamente advirto que meu website não é neutro e aqui só serão publicadas matérias favoráveis às forças defensoras da liberdade na Iberoamérica e no mundo. Por outro lado, há muito perdi a inocência de aceitar humilde e passivamente o lugar que os revolucionários deixam para os defensores da liberdade na guerra assimétrica: enquanto eles agem como bem entendem, nós temos que nos restringir a ações legais. Não houve golpe em Honduras, mas se houvera, eu o defenderia da mesma forma. A remoção de um títere de Fidel Castro para o retorno ao Império das Leis (rule of law) com a garantia da "vida, da liberdade e da busca da felcicidade" é sempre bem vinda.

Não é assim que eles agem. A OEA, por exemplo, condena a destituição legal de Zelaya e aceita de volta com aplausos a pior ditadura que assola nosso continente há quase cinqüenta (com trema!) anos? A ONU não fecha os olhos para o genocício em Darfur e para o terrorismo islamo-comunista enquanto condena as medidas defensivas de Israel, o único país onde impera o rule of law em todo o Oriente Médio? Não é assim que age a "comunidade internacional", eufemismo para as poderosas fundações e as ONGs por elas sustentadas, tolerando as atrocidades de Mugabe, Ahmadinejad, Kim Jong-il e outros patifes e reagindo histericamente às ações infinitamente menos graves de Abu Ghraib e Guantánamo? Por que deveríamos agir diferentemente?

Se considerarmos, como eu o faço, que a vida, a liberdade e a busca da felicidade são valores absolutos, eternos e imutáveis e que "os governos são instituídos para preservá-los", então, sempre que "um governo tenta destruir esta finalidade é um direito do povo alterá-los ou abolí-los para instituir um novo governo que seja fundado naqueles princípios".

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".