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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Hussein OBAMA: Ele é um blefe descomunal

Olavo de Carvalho - 9/10/2008 - 20:26

Candidato negro (Cavaleiro do Templo: negro??? Olavo, ele é mestiço!!!) é um símbolo com força inibitória tão automática, tão contundente, que o Partido Democrata não precisou de um negro americano típico - escolheu o que havia de mais extravagante.

Entrevistado sobre a ligação entre Barack Hussein Obama e o terrorista William Ayers, o advogado e cientista político Steve Diamond entregou ao New York Times as provas documentais de que Ayers havia fundado a ONG Chicago Annenberg Challenge (CAC) e nomeado Obama diretor da entidade. O jornal preferiu esconder as provas e proclamar que “segundo várias pessoas envolvidas no caso, Ayers não influenciou em nada a nomeação de Obama.” Os documentos falam por si. São cartas entre Ayers e a Brown University, patrocinadora da CAC, mostrando que a autoridade de compor a diretoria dessa ONG incumbia inteiramente ao próprio Ayers. Mais que “influenciar a nomeação” de Obama, ele o nomeou pessoalmente. Veja os papéis no site de Diamond, http://globallabor.blogspot.com/2008/09/obamaayers-update-letters-show-bill.html e explicações suplementares do repórter Aaron Klein em http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE..view&pageId=77075.

Às provas, o New York Times preferiu as meras opiniões de terceiros, porque estas negavam a dívida de Obama para com Ayers. A mídia esquerdista chique, insisto, é puro crime organizado. Organizadíssimo. A matéria do NYT saiu ao mesmo tempo que os anúncios da campanha de Obama que qualificavam de insulto a afirmação de Sarah Palin de que Obama tem ligações estreitas com terroristas, acusação aliás já feita pela própria Hillary Clinton em abril (v. http://www.politifact.com/truth-o-mter/statements/440). E mal o NYT havia acabado de abafar a denúncia de Steve Diamond, quando a Universidade de Illinois veio confirmá-la integralmente, divulgando 140 caixas de documentos – não documentos, mas 140 caixas! – que reconstituem com detalhes todo o trabalho conjunto desempenhado na CAC pela dupla Obama-Ayers (v. http://elections.foxnews.com/2008/08/26/newly-released-documents-highlight-obamas-relationship-with-ayers).

Outra denúncia que, com a ajuda da grande mídia, a tropa-de-choque obamista tem desmentido, naquele tom de dignidade ofendida tão típico da eloqüência esquerdista, é a da troca de favores entre o candidato e o vigarista sírio Tony Resko, já condenado por dezesseis crimes. Resko foi um dos principais financiadores da campanha de Obama ao Senado. Obama jura: “Nada fiz em favor dele.” Em resposta, o Sun Times publicou as cartas que o senador então recém-eleito escreveu a várias prefeituras recomendando que investissem num projeto imobiliário do malandro (http://www.suntimes.com/news/politics/425305,CST-NWS-obama13.article).

Tal como aconteceu com a ocultação do Foro de São Paulo pela totalidade da classe jornalística brasileira, o manto de proteção estendido em torno de Obama não pode ser explicado como efeito casual da mera incompetência. Desde que o momento em que apostou tudo em Obama, a grande mídia dos EUA abandonou os últimos escrúpulos de idoneidade e partiu para a manipulação cínica do eleitorado, sem a qual um candidato tão obviamente desprovido de credibilidade não teria jamais a menor chance, como Lula não teria tido no Brasil se o povo soubesse de sua parceria com as Farc, o Mir e organizações congêneres.

Caprichando na falsificação, a Associated Press disse que a denúncia das ligações perigosas de Obama tinha “subtons racistas” (http://www.breitbart.com/article.php?id=D93KD6Q00&show_article=1). A alegação é manifestamente absurda, mas, na esquerda, quem liga para isso? Desde o início, a propaganda obamista tratou de inibir os críticos por meio da chantagem racial. A AP, que só nominalmente não é órgão da campanha obamista, leva a trapaça às últimas conseqüências ao chamar de racismo qualquer insinuação de que a folha corrida de Obama é enegrecida não pela cor da sua pele, mas pela cumplicidade com Ayers - um branco.

Já expliquei aqui (http://www.olavodecarvalho.org/semana/080721dc.html) que a inversão revolucionária de sujeito e objeto pode ser observada não só nas grandes linhas do discurso ideológico de esquerda, mas até nos detalhes mais mínimos da sua tática verbal. Quod erat demonstrandum, pela enésima vez. O símbolo candidato negro tem uma força inibitória automática, tão contundente em si mesma que, para encarná-lo nas presentes eleições, o Partido Democrata não precisou nem mesmo escolher um negro americano típico, mas sim o que podia haver de mais atípico, de mais extravagante.

Primeiro, Obama não é descendente de escravos, mas sim de proprietários de escravos. 

O Islã, religião que ele herdou do pai e da qual obteve sua primeira educação na Indonésia, é a cultura mais escravagista dos últimos dois milênios. Sete séculos antes que o primeiro português comprasse seu primeiro escravo africano, os muçulmanos – árabes e negros misturados - já capturavam brancos na Europa, asiáticos na Ásia e africanos na África, levando-os, aos milhões, para servir como escravos em Meca e Medina (muitas vezes capando-os, a caminho, para vendê-los a preço melhor como eunucos) – e continuaram firmes no escravagismo muito tempo depois de o Ocidente ter abandonado essa prática.

Mais atípica ainda é a história moral da família Obama. O pai do senador é um estrangeiro bígamo que só ficou no território americano pelo tempo necessário para engravidar uma coitada e dar no pé. Nunca fez nada pelo bem do filho, que acabou sendo entregue à caridade de um casal de brancos. Dizer que isso é a imagem média da família negra americana seria uma ofensa racista intolerável. Maior ainda é o contraste entre os Obamas e as famílias dos presidentes americanos em geral, de George Washington a George W. Bush: jamais um candidato presidencial nos EUA veio de um lar tão destrambelhado.

Obama não é o tipo do left liberal que personifica usualmente a ideologia do Partido Democrata. Contrastando com o discurso moderado e patriótico com que ele tem conquistado a confiança dos eleitores, toda a sua carreira, subsidiada desde seus tempos de estudante por pessoas e entidades pró-terroristas, é a de um anti-americano e anticristão radical, discípulo dos Panteras Negras e da black liberation theology. No Senado, ele permaneceu fiel a seus mentores e patrocinadores, votando, sistematicamente, mais à esquerda do que qualquer outro senador americano, de hoje ou de qualquer outra época. Se todos os inimigos dos EUA torcem tão ardentemente por ele, não é sem razão.

Nenhum político com um currículo tão ruim seria jamais aceito como candidato à Presidência americana se o partido que o escolheu não possuísse garantias de que a verdadeira história desse indivíduo permaneceria desconhecida do público, encoberta sob densas camadas de atenuações e desconversas.

Independentemente do resultado das eleições, a mera candidatura Obama constitui, por si, o maior e mais bem sucedido esforço jamais tentado para corromper e destruir desde dentro o sistema democrático americano.

Mas é da natureza do blefe ser tanto mais eficiente quanto mais forçado. O fingimento pequeno, verossímil, desperta nas vítimas aquela pontinha de suspeita que as convida ao exercício da inteligência crítica. A farsa exagerada, grotesca, descomunal, faz o público duvidar de que alguém seja idiota o bastante para tentar enganá-lo com um truque tão besta. E por isso mesmo o truque besta funciona.

Se Obama fosse um negro americano médio, e além disso fosse apenas moderadamente esquerdista ou levemente desonesto, sua reputação seria facilmente reduzida a cacos. Como ele é monstruosamente atípico, e ademais seu comprometimento com a traição e o crime é o mais profundo que já se viu num candidato à presidência dos EUA, o tamanho do perigo que se anuncia parece grande demais para ser verdade, e o eleitor, iludido pela confiança rotineira na ordem normal das coisas, não percebe que está diante da maior anomalia política da história americana.

Olavo de Carvalho é jornalista, ensaista e professor de Filosofia.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".