Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Poesia conservadora

EDUARDO BISOTTO
QUINTA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2011


Quando teremos um Cameron em terras tupiniquins?

Abro o ex-blog do Cesar Maia e encontro trecho de um e-mail enviado por David Cameron para sua rede de seguidores. Primeiro, vale destacar que Cameron é um político que entendeu a lógica das redes sociais e da interação. De políticos block busters dá pra contar nos dedos de uma mão. Deixa eu ver. José Serra (o que mais entendeu e aplica), Zé Eduardo Dutra (é petralha mas, aprendeu a jogar o jogo) e o próprio Cesar Maia. É. Não encheu os dedos de uma mão. O segundo fator é a mensagem belíssima de Cameron para o partido e sua base social.

"O Empreendimento está no DNA do nosso partido. Sempre estivemos do lado dos que fazem, dos empresários. Eles são os criadores de riqueza e os criadores de emprego, aqueles que levarão a Inglaterra à prosperidade nos anos que virão, e é por isso que esse governo está fazendo todo o possível para estar atrás deles hoje".

Me citem um único político brasileiro com coragem de falar algo parecido publicamente? E especialmente, me citem um único abençoado entre os presidenciáveis que tenha coragem de declarar algo tão óbvio e que igualmente de maneira óbvia impactaria enormemente na média do eleitorado.

É. Definitivamente este é um país de merda.

Quando teremos um Cameron?

2 comentários:

Anônimo disse...

Respondendo sua pergunta, caro Cavaleiro, acho que nunca teremos um Cameron, talvez porque a população brasileira deteste política. Bom exemplo: foi a grande aceitação do regime militar e a forte aprovação, hoje, de 66% dela às Forças Armadas.

Eu, particularmente, prefiro rezar para que o Papa obedeça o mais rapidamente possível à Nossa Senhora em Fátima.

Cavaleiro do Templo disse...

Que este Papa obedeça!!!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".