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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Origens da CONFECOM - A luta pela liberdade precisa se tornar uma mobilização de massa imediatamente!

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
NIVALDO CORDEIRO | 21 NOVEMBRO 2009


A luta pela liberdade precisa se tornar uma mobilização de massa imediatamente.


Existe um problema da democratização dos meios de comunicação? Na cabeça dos revolucionários, sim, porque uma parte da cadeia produtiva do setor está na mão da iniciativa privada e o conteúdo produzido não está integralmente sob seu controle, nos termos propostos por Gramsci.


O que mais impressiona na CONFECOM são os seus números. Trata-se de um experimento de mobilização de massa que só tem paralelo nos tempos de eleição, com assembléias em todo o território nacional, organizadas nos níveis municipal e estadual, para culminar com o evento apoteótico do próximo dia 14. O encontro terá 1539 delegados, o triplo da nossa Câmara de Deputados. Segundo o último informativo do site
Pró-Conferência, são esperadas ao menos cinco mil "propostas" a serem examinadas, uma imitação barata de um processo constituinte, no qual os meros delegados dessa balbúrdia dão-se poderes de deputados.


A Comissão Nacional declarou, com todas as letras: "
Conquistada, defendida e organizada com ajuda e participação direta de entidades dos movimentos sociais, a Confecom leva em âmbito nacional o debate pela democratização da comunicação e a comunicação como direito humano. Dentre os movimentos sociais, entidades ligada a radiodifusão comunitária, ao movimento sindical e a comunicação livre elaboraram propostas para serem discutidas na Confecom". Existe um problema da democratização dos meios de comunicação? Na cabeça dos revolucionários, sim, porque uma parte da cadeia produtiva do setor está na mão da iniciativa privada e o conteúdo produzido não está integralmente sob seu controle, nos termos propostos por Gramsci.


Portanto, é apenas uma aparente falsa questão, que nada tem de tola. Foi conquistada? Sim, conquistada por um decreto! É de fazer rir quem lê o lengalenga revolucionário. Diante desse tom triunfalista fui pesquisar a origem e o porquê do processo ter chegado a esse nível de mobilização. A primeira pista está no próprio site da Comissão Nacional, que proclama que a CONFECOM foi "
Anunciada pelo atual Governo Federal durante o Fórum Social Mundial em Belém". Foi lá anunciada, mas a coisa toda já estava maquinada de antemão, em projeto de grande envergadura.


O anúncio referido está na boca de Frei Betto, conforme podemos ver no vídeo disponível no
Youtube. Obviamente que a fala foi de improviso, mas não a decisão, tomada adrede e devidamente planejada. Ele anunciou a CONFECOM nos termos que ela está sendo criada. Encerrou sua fala proclamando: "Voltarmos ao trabalho de base para fortalecermos os movimentos sociais". Aqui está o ponto. A CONFECOM não precisa produzir nada de prático, pois o produto do trabalho é o seu próprio processo. Como ninguém se deu conta, as pessoas sãs deixaram os alucinados revolucionários concluírem seu projeto. Todo o Poder Legislativo e o empresariado do setor foram afogados e atropelados pelo assembleísmo basista, que só PT tem condições de pôr em movimento. Uma vitória tática muito importante para os revolucionários.


A CONFECOM será a apoteose dessa mobilização basista, maluca, levando milhares de "propostas", cujo teor, se lidas com cuidado, pode ser resumido em algumas idéias-força: fim da empresa privada no setor, onde possível; onde não for, regulação intensíssima, elevação da tributação e especialmente a censura travestida de cotas por temas, raças, horários e outras infinidades de alucinações de "controle social" que, na prática, poderão decretar o fim da liberdade de comunicação e da livre empresa.


Se o PT fizer o sucessor, e parece que vai conseguir, o experimento deverá ser multiplicado por todos os temas considerados "estratégicos". De república sindical o Brasil será finalmente o paraíso dos sovietes.


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".