Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

MAHMOUD AHMADINEJAD: FORA!

Fonte: PEDRO DE ALBUQUERQUE

Terça-feira, Nov 24 2009



Galerias lotadas de gente de todas as etnias e classes da sociedade pernambucana. Manifestos. Aplausos. Presença massiva da comunidade judaica. O comparecimento do Presidente de Honra da Federação Israelita de Pernambuco: Germano Haiut. Sucesso retumbante!

Lotação total. Gente de todas as etnias da sociedade pernambucana. Brasil, terra da pluralidade. Como conciliar com países de fundamentalização xenófoba, racista e homofóbica?

Presença do ex-Governador de Pernambuco Gustavo Krause. Discurso firme. Quatro apartes: dois em favor do governo, dois de apoio. Assim, ficou marcado o protesto da vereadora do Recife Prsicila Krause, na Câmara Municipal: O Grito do Recife! Fica o registro da indignação à visita do famigerado “laranja” da cúpida, avara, corrupta e assassina ditadura teocrática do Irã: Mahmoud Ahmadinejad.

Priscila cumprimenta o meu querido irmão Germano nos corredores. Faltou assento nas galerias. O Presidente de Honra da Federação Israellita, solidário, assistiu de pé ao pronunciamento.


Enquanto isto, segmentos da representação da sociedade se omitem. É que a omissão é o mais seguro abrigo da covardia! Calados: a UNE-União Nacional dos Estudantes; a CNBB- Confederação Nacional dos Bispos do Brasil; a OAB-Ordem dos Advogados do Brasil; Cadê o Ministério Público Federal. Ora, cadê a defesa dos direitos humanos? Cadê a defesa da Constituição Federal?

Manifestações de São Paulo. O Rabino Henry Sobel e um dos líderes dos movimentos em defesa da identidade negra. O elemento judeu, ao lado do negro e do índio, é elemento fundamental da brasilidade.


Fica o agradecimento ds judeus brasileiros aos bravos movimentos de defesa da identidade negra, aos movimentos em defesa da diversidade homossexual, notadamente, à União Evangélica do Brasil que nos tem dado amplo, irrestrito e geral apoio.


A visita de Mahmoud Ahmadinejad é um grave sinal de risco à nossa democracia numa frontal violação da Constituição Federal em seu Artigo 4.
0 que expressamente veda o relacionamento do Brasil com países sob regimes como o do Irã e o da Venezuela, além de uma afronta a todos os mais importantes aliados como os países europeus e os Estados Unidos da América do Norte.

A Vereadora Prsicila Krause. Mulher de rara coragem e despojamento. Discurso firme e imbatível pelos apartantes da bancada do governo. Fechou o discurso com chave de ouro: " O meu espaço é pequeno, mas eu faço bom uso dele. É como diz um amigo meu judeu. O meu amigo Pedro de Albuquerque. Se cada um de nós fizer o mínimo, todos nós já estaremos por fazer o máximo!" Aí, Dona Vereadora, mulher do Tejucupapo! É como diz o nosso irmão René Descartes: " O importante não é ser bom. Mas, aplicar bem!"

Pior, denuncia uma manobra das esquerdas ideológicas para a formação do grupo de sobrevivência para a Ditadura da Desfaçatez Eleitoral que se instalou no Brasil e busca consolidar-se pela perpetuação no poder do Partido dos Trabalhadores de inspiração nazista com um mandato tampão para Dilma Roussef e, assim, permitir a Lula concorrer a um quarto mandato.

No pátio externo da Câmara. Discussão acirrada. O Vereador comunista Luciano Siqueira fez equivocado aparte ao infirmar que o Itamaraty tem obtido todo êxito sob a batuta do Min. Celso Amorim e que não admite o intervencionismo. O ex-Governador Gustavo Krause, um dos pais do Polo Portuário de Suape, assim rebateu: ” Ora, Luciano, o Brasil está respondendo processo na Corte Internacional de Haya por haver, abusadamente, intervido em Honduras para manter o canastrão Mané Zelaya!” Luciano replicou, não houve intervenção, eu não estou sabendo disto!” Gustavão na tréplica ” Você é um homem público desinformado. Procure informar-se, então!”


Lula, irresponsavelmente, defende o programa nuclear do Irã. Poderia, mesmo, tratar-se de ignorância e de inabilidade política. Mas, não é. O Presidente é assistido por quadros de profissionais de excelência: o que não escusa o seu posicionamento. Como a ninguém escusa o desconhecimento da lei: é o que diz o ordenamento jurídico brasileiro.

O ativista Pedro de Albuquerque, coordenador do evento, ladeado pela simpatizante Tânia Cassiano e o ex-Governador de Pernambuco Gustavo Krause.


O Min. Celso Amorim e sua equipe é de elevada formação profissional. Ele só não tem doutorado em universidades britânicas como ele mente. Mas, tem excelente currículo que lhe não justifica os erros crassos que tem cometido. Portanto, erros intencionais na subversão dos dogmas do ordenamento jurídico em favor de uma ideologia que sucumbiu ante a natural dinâmica da história: o marxismo que o esquerdofrênico Ugo Chávez, o qual já destroçou a economia da Venezuela, tem por meta implantar em toda a América Latina unificada.

A aguerrida Vereadora Priscila ladeada por seu pai, o ex-Governador de Pernambuco Gustavo Krause e Pedro de Albuquerque: combativos ativistas judeus.


Ora, como desconhecer, o Min. Celso Amorim e o Pres. Lula, a causa única da impossibilidade de paz para o Oriente Médio:
a Sharyah? Este estatuto legal, espúrio, retrógrado, sem fundamento científico, institui o Dihmi, isto é, a diferenciação dos direitos civis e tributários entre muçulmanos e não muçulmanos. Mesmo os muçulmanos convertidos ao islã são pejados de cidadãos de terceira. As comunidade de religião distinta, cristãos, judeus, budistas, zoroastristas (antiga religião Persa) são obrigados a viver isolados dos muçulmanos, como são proibidos de manter com eles relações comerciais e sociais.

Ainda institui a Sharyah o espancamento de mulheres por seus maridos em causa de desobediência. O marido só não pode espancar a socos e pontapés, ou tirar-lhe o sangue. Mas, pode açoitar de chibatas tantas vezes quantas entender; até deixá-la extenuada.

Estatui o apedrejamento de mulheres por adultério, por simples denúncia do marido. O casamento de crianças com adultos, quando da primeira menstruação para se não corromperem e, assim, manterem-se puras para os seus maridos. Isto levando em conta que entre as mulheres semitas a primeira menstruação ocorre entre os oito e nove anos de idade.

Institui a mutilação genital para amputação do clitóris de mulheres na puberdade, por deliberação unilateral paterna. Também a mutilação de membros de adultos e de crianças, mesmo de tenra idade, por pequenos furtos: ainda que em estado de necessidade. Mais, grave, dita o enforcamento de jovens por homossexualismo.

Enforcamento de jóvens por homossexualismo no Irã. Não é necessário uma Corte legal. Basta um tribunal de exceção composto por três homens notáveis da comunidade. Esta é a contribuição do Islã para o progresso da humanidade como exige a Constituição Federal do Brasil. Fora Ahmadineijad! Fora canalha! E o Pres. Lula ainda acolhe, abraça e beija um rebotalho destes: o pior da escória internacional!


A Sharyah é que inspirou o discurso satânico que Rudolf Hess forjou para Adolf Hitler. Esta lei islâmica fomenta a xenofobia. Todo estrangeiro é impuro, é infiel e, por isso, tem direitos restritos e nenhuma garantia fundamental respeitada. Ainda, proíbe todo e qualquer culto religioso diverso do islã. Mesmo as minorias muçulmanas de credo distinto das maiorias dominantes, seja Sunita ou Xiita, é duramente reprimida.

Apedrejamento de mulher no Irã, por adultério, por simples denúncia do marido a um tribunal comunitário de excessão. Isto é que é respeitar os direitos humanos. Será que atende à cautela legal da Constituição Federal do do Brasil expressa em seu Artigo Quarto? Esta pergunta é dirigida ao omisso Ministério Público Federal e ao Supremo Tribunal Federal? Eu desfio ao Min. Celso Amorim, com todo o seu aparato do Itamaraty, todos os seus assessores para um debate público e aberto comigo a qualquer hora e a qualquer instante.

Pior, muito pio mesmo, A Sharyah reconhece como legítimo e legal instituto a escravidão de povos não islâmicos e de negros. Ora, é muita desfaçatez do MIn. Celso Amorim querer uma aproximação política com a ditadura teocrática do Irã. Só mesmo o propósito de formação de um grupo de sobrevivência justifica.


Passo, agora, à transcrição, do brilhante trabalho do filósofo
Olavo de Carvalho, para que todos cmpreendam o por quê dos movimentos em defesa da identidade negra nos apoiarem neste protesto. Mesmo porque fomos, também, vendidos como escravos pela Inquisição Católico Romana. Pois bem, com vocês: A África às Avessas!


O terceiromundismo, que foi uma invenção de Stálin, acabou por se tornar e, é até hoje, uma das fontes maiores da autoridade do espírito revolucionário, instilando na alma da civilização ocidental um complexo de culpa inextinguível e obtendo dele toda sorte de lucros morais, políticos e financeiros. Subscrita pelos organismos internacionais, alimentada por fundações bilionárias e várias dúzias de governos, trombeteada por incansáveis tagarelas como Noam Chomsky e Edwaid Said, entronizada como doutrina oficial por toda a grande mídia da Europa e dos EUA, essa ideologia toda feita de mendacidade oportunista acabou por se impregnar tão profundamente na opinião pública que qualquer tentativa de contestá-la, mesmo em tom neutro e acadêmico, vale hoje como prova inequívoca de “racismo”.


Um de seus dogmas principais é justamente a acusação de racismo, atirada genericamente ao rosto de toda a cristandade por incontáveis exércitos de intelectuais ativistas e, nas últimas décadas, por todos os porta-vozes do radicalismo islâmico. Imbuído da crença na inferioridade congênita dos negros, o homem branco europeu teria sido, segundo essa doutrina, o escravagista por excelência, dizimando a população africana e financiando, com a desgraça do continente negro, a Revolução Industrial que enriqueceu o Ocidente.


Tudo, nessa teoria, é mentira. A começar pela inversão da cronologia. Os europeus só chegaram à África por volta da metade do século XV. Muito antes disso o desprezo racista pelos negros era senso comum entre os árabes, como se vê pela palavra de alguns de seus mais destacados intelectuais. Extraio estes exemplos do livro de Bernard Lugan, Afrique, l’Histoire à l’Endroit (Paris, Perrin, 1989):


Ibn Khaldun, o historiador tunisino (1332-1406), assegura que, se os sudaneses são caracterizados pela “leviandade e inconstância”, nas regiões mais ao sul “só encontramos homens mais próximos dos animais que de um ser inteligente. Eles vivem em lugares selvagens e grutas, comem ervas e grãos crus e, às vezes, comem-se uns aos outros. Não podemos considerá-los seres humanos”.


O escritor egípcio Al-Abshihi (1388-1446) pergunta: “Que pode haver de mais vil, de mais ruim do que os escravos negros? Quanto aos mulatos, seja bom com eles todos os dias da sua vida e de todas as maneiras possíveis, e eles não lhe terão a menor gratidão: será como se você nada tivesse feito por eles. Quanto melhor você os tratar, mais eles se mostrarão insolentes; mas, se você os maltratar, eles mostrarão humildade e submissão.”


Iyad Al-Sabti (1083-1149) escreve que os negros são “de todos os homens, os mais corruptos e os mais dados à procriação. Sua vida é como a dos animais. Não se interessam por nenhum assunto do mundo, exceto comida e mulheres. Fora disso, nada lhes merece a atenção.”


Ibn Butlan, reconhecendo que as mulheres negras têm o senso do ritmo e resistência para os trabalhos pesados, observa: “Mas não se pode obter nenhum prazer com elas, tal o odor das suas axilas e a rudeza do seu corpo”.


Em contrapartida, teorias que afirmavam a inferioridade racial dos negros não se disseminaram na Europa culta senão a partir do século XVIII (cf. Eric Voegelin, The History of the Race Idea. From Ray to Carus, vol. III das Collected Works, Baton Rouge, Louisiana State University Press, 1998). Ou seja: os europeus de classe letrada tornaram-se racistas quase ao mesmo tempo em que o tráfico declinava e em que eclodiam os movimentos abolicionistas, dos quais não há equivalente no mundo árabe, de vez que a escravidão é permitida pela religião islâmica e ninguém ousaria bater de frente num mandamento corânico.


O racismo antinegro é pura criação árabe e, na Europa, não contribuiu em nada para fomentar o tráfico negreiro.


Característica inversão do tempo histórico é o estereótipo, universalmente aceito, do colonialista europeu invadindo a África com um crucifixo na mão, decidido a impor a populações inermes a religião dos brancos. O cristianismo foi religião de negros muito antes de ser religião de brancos europeus. Havia igrejas na Etiópia no tempo em que os ingleses ainda eram bárbaros pagãos. Mais de mil anos antes das grandes navegações, era na África que estavam os reinos cristãos mais antigos do mundo, alguns bastante cultos e prósperos. Foram os árabes que os destruíram, na sanha de tudo islamizar à força. Boa parte da região que vai desde o Marrocos, a Líbia, a Argélia e o Egito até o Sudão e a Etiópia era cristã até que os muçulmanos chegaram, queimaram as igrejas e venderam os cristãos como escravos. Quatro quintos do prestígio das lendas terceiromundistas repousam na ocultação desse fato.


À inversão da cronologia soma-se, como invariavelmente acontece no discurso revolucionário, a da responsabilidade moral. Não é nem necessário dizer que a fúria verbal dos árabes de hoje contra a “civilização cristã escravagista” é pura culpa projetada: se os europeus trouxeram para as Américas algo entre doze e quinze milhões de escravos, os mercadores árabes levaram para os países islâmicos aproximadamente outro tanto, com três diferenças: (1) foram eles que os aprisionaram – coisa que os europeus nunca fizeram, exceto em Angola e por breve tempo -; (2) castraram pelo menos dez por cento deles, costume desconhecido entre os traficantes europeus; (3) continuaram praticando o tráfico de escravos até o século XX. O escravagismo árabe foi assunto proibido por muito tempo, mas o tabu pode-se considerar rompido desde que a editora Gallimard, a mais prestigiosa da Franca, consentiu em publicar o excelente estudo do autor africano Tidiane N’Diaye, Le Genocide Voilé (2008), que comentarei outro dia.



Mas não são só os árabes que têm culpas a esconder por trás de um discurso de acusação indignada. A escravidão era norma geral na África muito antes da chegada deles, e hoje sabe-se que a maior parte dos escravos capturados eram vendidos no mercado interno, só uma parcela menor sendo levada ao exterior. Quando os apologistas da civilização africana enaltecem os grandes reinos negros de outrora, geralmente se omitem de mencionar que esses Estados (especialmente Benin, Dahomey, Ashanti e Oyo) deveram sua prosperidade ao tráfico de escravos, do qual sua economia dependia por completo. Especialmente o reino de Oyo, escreve Lugan, “desenvolveu um notável imperialismo militar desde fins do século XVII, buscando atingir o oceano para estabelecer contatos diretos com os brancos. Já antes disso, a força guerreira de Oyo, especialmente sua cavalaria, permitia uma abundante colheita de escravos que ela aprisionava ao sul, entre os Yoruba, e no norte entre os Bariba e os Nupê. Tradicionalmente, os numerosos cativos tornavam-se escravos no seio da sociedade dos vencedores. Com a aparição do tráfico europeu, uma parte – mas só uma parte – foi encaminhada ao litoral.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".