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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO DE CARANGUEJOS

Fonte: ViVerdeNovo
sábado, 21 de novembro de 2009


Por Arlindo Monetenegro

Caranguejo é um bicho que anda de lado ou para trás. Temos 50 milhões de brasileiros em idade escolar: 45% acima da idade, andando de lado. 15 % fora ou abandonando a escola, andando prá trás. O restante, dependente dos currículos fornecidos pelo MEC e que obrigam os professores a ensinar o catecismo doutrinário Gramsci-marxista, em prejuízo da Língua Portuguesa, Matemática e Ciências.

Na comparação com o sistema educacional de outros países evidencia-se o crime que estas autoridades estão cometendo contra a nacionalidade: o país está se movimentando para a rabeira, distanciando-se dos que assumem os primeiros lugares no ranking da qualidade na educação. Destacam-se na propaganda oficial, as exceções de desempenho das escolas, omitindo a pavorosa realidade da doutrinação pelo catecismo socialista.

A moçada chega às Universidades sem saber interpretar um texto, sem saber escrever corretamente, sem o hábito de leitura, sem a consciência dos deveres que antecedem o mérito. Os formandos superiores ganham um diploma, que garante competir na busca de um sub-emprego. O mercado competitivo trabalha com os melhores, os que se destacam da mesmice acadêmica. A maioria acaba empregada para atuar em áreas que nada têm a ver com a formação escolhida.

Quando acessamos os índices oficiais, as incongruências saltam à vista. Em 2007, a aprendizagem dos alunos do ensino médio e fundamental, em em Língua Portuguesa, não atingiu os 25% e em Matemática ficou abaixo dos 15%. Mesmo assim, em 2007, os alunos foram promovidos para os níveis superiores e 45% de jovens que concluíam o ensino médio, estavam acima da idade, com 19 anos!

Em resumo, os indicadores brasileiros ainda estão bem abaixo dos países que participam da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os EUA estão na média. Nos estamos na rabeira. Isto porque a corrupção desvia recursos, seja na compra da merenda escolar ou na construção, manutenção e custeio das escolas.

Os professores e diretores são sobrecarregados de atividades burocráticas impostas pelo MEC e Secretarias de Ensino. É um tempo excessivo que os desvia, afasta das atividades pedagógicas. Além disso reclamam da transparência da prestação de contas, maquiada pelos governantes em prejuízo das escolas. Em toda a extensão territorial, os partidos no governo concorrem com paternalismo incipiente.

Um governante cria um programa de doação de leite. O próximo fornece transporte ou material escolar, o outro amplia com a “doação” de uniformes e as famílias supervalorizam este assistencialismo que minimiza a importância do projeto pedagógico. Garante-se o voto e reduz-se a educação! É o direito sem o esforço, sem o trabalho, sem o dever, sem a responsabilidade de aprender.

Nos filmes americanos, vemos as escolas com biblioteca, refeitório, ginásio, auditório, vestiários, piscina. A administração parece empresarial. As famílias integradas às atividades. Um modelo que os CIACs e CÉUS pressupunham como possibilidade para a formação excelente, com oito horas de atividade dia para o desenvolvimento da “mens sana in corpore sano” (mente sadia em corpo sadio).

Na nossa escola básica, onde 36% dos alunos, em média, estão acima da idade adequada a frequência da meninada é de apenas 4 horas por dia. Os pais estão trabalhando. O mundo grande cheio de diversões que deseducam fica disponível durante o resto do dia, um mundo mais atraente que a escola, um mundo cheio de armadilhas, sem censura e com forte apelo ao consumismo.

Falam num orçamento de 41 bilhões para a educação de 50 milhões neste ano. Será que esta dinheirama é empregada mesmo na atividade fim, na educação? Por que o MEC com toda essa onda de “inclusão digital”, “inclusão social”, não aciona a “inclusão da transparência educacional”, disponibilizando num site, dia a dia, onde e como são investidas quantias tão elevadas. Licitações e obras, remuneração de professores e mesmo o aproveitamento escolar de cada criança.

Por falar em professores, deviam ter seus salários aumentados na mesma proporção que os senhores deputados engordam seus próprios salários e vantagens. Os recursos estariam melhor aplicados no interesse maior da nação. A profissão valorizada e disputada. Se hoje temos resultados tão chinfrins, isto se deve às políticas de viés Gramsci-marxistas implantadas na educação. Pior nos últimos anos, milhões de crianças vão à escola em busca da merenda e do leite. Este é o Brasil “um país de todos”...

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".